BOLSONARO REDUZIU O JORNAL NACIONAL À PÓ!
Aguardada com enorme expectativa pelo
país inteiro, a presença do candidato do PSL, Jair Bolsonaro na bancada do
Jornal Nacional, da Globo, transformou-se num verdadeiro ringue eletrônico onde
hipocrisia, falsidade, ironias e agressões foram a tônica. Ciro Gomes, acuado
por Willian Bonner e Renata Vasconcelos na noite anterior, saiu “moído”,
esculachado e foi dormir humilhado. Já com Bolsonaro, a situação inverteu-se.
Bonner e Renata acharam que iam massacrar Bolsonaro com perguntas cretinas,
inoportunas e descabidas, mas, tarimbado, preparado, Bolsonaro foi literalmente
“armado” para enfrentar o “tiroteio” verbal dos inquisidores globais. Incoerentemente,
Bonner insistiu numa pergunta no mínimo idiota, estúpida sobre a permanência ou
não de Paulo Guedes até o final do mandato de Bolsonaro. Queria confrontar,
jogar o candidato contra o futuro ministro da Fazenda. Ora! Quem pode garantir
que alguém vá ficar no cargo até o final do mandato?! Muitos imprevistos podem
ocorrer e num dado momento, o eventual presidente possa discordar do ministro e
exonerá-lo, ou até mesmo, por razões pessoais o próprio ministro pode querer
deixar o governo. E pior - o ministro possa morrer no exercício da função!
Ninguém é insubstituível! Bonner irracionalmente ficou repisando esta questão.
Levou uma esfrega geral.
Bolsonaro não aliviou, não alisou.
Foi prá cima de Bonner falando de namoro, casamento, separação, etc. Questões
que Willian Bonner não deve digerir bem. Bolsonaro insistiu – “quando casamos não pensamos numa mulher de
reserva”. Humilhou, sapateou sobre o cadáver insepulto do arrogante e
prepotente Bonner. Cm Renata Vasconcelos, a questão girou em torno de salários.
Ela, incoerentemente bradou em tom acima daquilo que podemos chamar de “educado”,
afirmando que o salário dela era pessoal e dizia respeito a ela. Em seguida, nervosa
e desorientada, perguntou ao candidato o que ele faria para igualar os salários
de mulheres e homens no setor privado?!! Mas ela não tinha acabado de afirmar
que o salário dela (privado) era um assunto pessoal?!!! Bonner e Renata foram à
loucura e desespero ao tocar no velho e batido tema da homofobia. Preparado e
esperto, Bolsonaro sacou um exemplar da tal “Cartilha Gay” espalhada nas
escolas. Foi abrindo as páginas e Renata fez menção de arrancar a revista
dizendo ter “crianças assistindo”. Mais incoerência. Se a publicação não pode
ser vista na TV, com pode ser levada às escolas?
Outro ponto que colocou os
jornalistas na linha de tiro de Bolsonaro foi quando tocaram no tema “Revolução
de 64”. Bolsonaro leu trecho do jornal “O GLOBO” de 1964 em que Roberto Marinho
elogiava os militares e o movimento de 1964. Aos gritos, Bolsonaro cobrou de
Bonner: “Roberto Marinho era democrata ou
ditador?”. Desorientados, os jornalistas globais mostravam enorme tensão.
Bolsonaro tripudiou sobre a Globo, jogando na cara de Bonner e Renata que a “União
paga os salários da Globo”, numa alusão aos bilhões pagos por conta da publicidade
institucional pelo governo federal. Nunca antes, com exceção de Brizola, um
político teve a coragem, a fibra de confrontar a Globo, de jogar na cara deles
muitas verdades que o povo gostaria de dizer. Bolsonaro saiu maior que entrou
neste embate com a Globo. Foi uma rara oportunidade de dizer aquilo que o povo
espera ─ um governo linha dura, firmeza e patriotismo. A oposição, os “contra”
estão irados, desesperados. Marqueteiros e analistas políticos enxergam que as
tentativas de desconstruir, derrubar a imagem de Bolsonaro, não estão dando
certo. Já os apoiadores de Bolsonaro, ficaram eufóricos. No Rio de Janeiro
houve panelaços, apitos e muitos fogos em favor de Bolsonaro.
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