Como fica a moralidade e a ética pública?
O secretário Fábio Franco está constrangendo o prefeito Dilador Borges e deveria pedir sua exoneração do cargo.
Parece que esses
tucanos do PSDB que hoje governam Araçatuba, aprenderam direitinho com seus
irmãos siameses, o PT e PMDB, a arte da dissimulação, da imoralidade pública, da
indecência e do desrespeito aos cidadãos honestos. Esse governo do Dilataxa e Taxaflor, em termos de desrespeito
ao povo, ao eleitor, está pior que o PT. Até agora nem o prefeito, nem sua
vice, outrora defensora dos direitos humanos, da moral e dos bons costumes, a
santinha de túmulo, não vieram à público dizer nenhuma palavra sobre uma
tentativa de estupro de vulnerável ( a mirim) ocorrida dentro do prédio da
prefeitura! Abafaram? Varreram prá debaixo do tapete?! Parece que sim! Agora, esse secretário que está sendo processado
por improbidade administrativa e agrediu um advogado na presença de um promotor
de justiça dentro de um supermercado, diante de dezenas de pessoas, nada
aconteceu. O secretário demonstra ser uma pessoa intratável,
despreparada, desqualificada, desrespeitosa, destemperada, grosseira e mal
educada, para gerir uma das pastas mais importantes da administração. O homem público, em qualquer instância que ocupa um
cargo, uma função pública, deve sim satisfação de seus atos ao povo. Não existe
"vida particular" para alguém que voluntariamente aceitar servir num
cargo público. Já vimos por aí inúmeros casos de políticos envolvidos em todo
tipo de escândalo e perdem suas funções.
Onde fica a ética, a decência, a tal dignidade do cargo, a honradez pública? Eu, no passado, em muitos artigos e comentários, cansei de escrever que Dilador Borges "tinha as mãos limpas", (referindo-me à decência, honradez). Hoje, tenho quer penitenciar-me, retirar tudo que escrevi no passado e dizer da minha enorme frustração, decepção em relação a este prefeito, incapaz, incompetente que pisou em sua história de vida e pratica os mesmos erros que antes criticava em seus adversários. Esse Dilador Borges nem de longe lembra aquele que outrora trocávamos muitas ideias e planos para esta cidade. Era um homem que prezava pela honradez pública, pela moralidade e pugnava uma luta pessoal contra os desmandos. Não se pode perder de vista que quando aquele Dilador ingressou no PSDB lá por volta de 2006, vários vereadores e políticos filiados no partido foram banidos, praticamente expulsos pelo novo grupo de Dilador que não pactuava com os hábitos nada republicanos daqueles que pularam fora do ninho tucano. Houve um racha e desde então aqueles que tiveram que sair, passaram a destilar um ódio mortal contra Dilador e este sentia o mesmo daqueles ex-companheiros. O tempo passa e como sabemos, o inimigo de hoje é o amigo de amanhã e vice-versa. Hoje, Dilador está aos beijos e abraços com aqueles que ontem detestava.
Ao deixar como
está a situação, fechar os olhos aos erros, ao pecado moral cometido pelo
Secretário Fábio Franco, Dilador está assumindo parcela da responsabilidade sobre
a violação dessas condutas morais e éticas. E a questão fica a sopesar o que
virá pela frente? Qual comportamento inadequado, desonroso poderá ser cometido
por este secretário que demonstrou total descontrole emocional, despreparo para
esta importante função? Semanas passadas, a secretária de Cultura, Tieza
Marques, deixou vazar trechos de um diálogo completamente inadequado,
inoportuno e impertinente para uma pessoa ocupante de um cargo público. Esquece
a senhora Tieza que “está” transitoriamente ocupando um “múnus público”. Agredir, ofender cidadãos que foram `a câmara
municipal lutar, reivindicar direitos da cidadania, não fica bem. E o prefeito
bem como sua vice, se calaram. É bom lembrar que em tempos passados, a hoje
vice prefeita Edna Flor, teria tido, nesses episódios, um comportamento
totalmente diferente deste de hoje. Já se podia vê-la esperneando, se “esguelando”,
se descabelando, dando murros na mesa protestando e já afundando o chão no
caminho do Ministério Público para fazer denúncias. Hoje... Bem, hoje, Edna
Flor mudou totalmente seu comportamento. Está muda.
A desculpa
apresentada pelo Gabinete é que o secretário estava tratando de assuntos
particulares! Pasmem!!! Recentemente vimos as notícias sobre um ministro do
Tribunal Superior Eleitoral que tem o costume de espancar sua esposa, e esta o
denunciou, pedindo inclusive medidas protetivas! Temos visto recentemente
várias celebridades do mundo do cinema sendo denunciados por assédio sexual e a
maioria perdeu suas funções, especialmente o ator protagonista da famosa série “House
of Cards”. Houve uma tentativa dentro da prefeitura de um servidor comissionado
tentar estuprar uma mirim menor de 14 anos! E o silêncio campeia na prefeitura!
Quem assume um cargo, uma função pública não tem mais vida particular. Seus
atos e gestos repercutem na atividade pública! Fosse assim, teríamos que
perdoar o senador Aécio Neves, pego numa situação até hoje mal explicada de um
helicóptero que foi apreendido com muita cocaína! Algum incauto poderia dizer –
Não! É um assunto particular dele! O todo poderoso Silvio Berlusconi, senador
italiano e grande empresário da mídia, foi preso e teve sua carreira política destruída
por causa dos vários escândalos e orgias que esteve envolvido. A moralidade
pública está elencada entre os princípios básicos da administração pública
conforme o artigo 37 da Constituição Federal. O secretário briguento com
certeza conhece este princípio e ele mesmo, para não constranger o prefeito,
deveria renunciar, assim como o fez, o seu antecessor Hermenegildo Nava.
Simples.
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