quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Mataram o elefante!

Depois de passarinhos, mataram o elefante no zoológico!

Temendo ser despejado por Dilador e Edna Flor, o último elefante vai embora!


Até pouco tempo, tínhamos  em Brasília, uma PresidentA que dizia ser a “mulher sapiens”, que “saudava a mandioca” e “ensacava vento”. Ela também queria “dialogar” com o Estado Islâmico na busca da paz mundial. Dilma Rousseff era o prato cheio dos chargistas, dos humoristas e lembrava muito aquela personagem da Globo, a Ofélia, que “só abria a boca quando tinha certeza”! Impinchada, Dilma foi substituída por um homem culto, Michel Temer, polido, jurista, constitucionalista que fala fluentemente a língua portuguesa. Araçatuba não está longe dessa situação. O candidato tucano à prefeito, Dilador Borges, tem uma enorme dificuldade com as palavras, se atrapalha diante de um microfone, perde o raciocínio, a lógica e não diz coisa com coisa. Se, pressionado por perguntas de jornalistas tarimbados, fica nervoso e perde o fio da meada, se atrapalha com os pensamentos em questão de segundos onde precisa refletir e proferir uma idéia, exteriorizar um pensamento, acaba metendo os pés pelas mãos jogando por terra o discurso pronto, preparado e orientado por sua assessoria. A cidade ainda se recorda de um famoso debate na TV durante a eleição de 2012, onde, propositalmente, o ex-prefeito Sidney Cinti, recentemente falecido, cutucava Dilador, para tirá-lo do sério, ajudando assim o outro Sério candidato.

Acuado por Cinti, Dilador se via nervoso, perdia o rumo do raciocínio e ficava em intermináveis segundos, tentando encontrar as respostas e se perdia nos “aquele....aquela....uuuuuu.....ooooo....aaaaa...” e completava dizendo – “depois eu lembro, eu digo..” Num debate eleitoral o momento é aquele. Não existe o depois. Tem que responder na hora, na cara! O resultado das urnas mostrou o quanto o candidato tucano fora prejudicado pelas armadilhas preparadas pelos adversários, as cascas-de-bananas atiradas em seu caminho. Em 2013 logo após assumir uma cadeira na Assembléia Legislativa de S. Paulo, como suplente de deputado, Dilador, em seu discurso exordial, simplesmente esqueceu de citar Araçatuba, onde vive e tem sua base eleitoral. Discorreu sobre sua vida humilde de matuto no interior das Minas Gerais, a vinda para S. J. do Rio Preto, etc. Nada sobre Araçatuba. Algum tempo depois, ao comparecer num jantar muito rico onde o convite segundo se dizia na época custava R$ 400,00 cuja renda era para obras assistenciais do governo, Dilador compareceu com sua esposa. Na porta topou com aqueles malucos do “Pânico na TV”. Era tudo que não podia acontecer.

Todo mundo sabe que aquele pessoal do “Pânico” adora humilhar, escrachar com artistas, com celebridades. Eles editam as matérias e mostram na TV aquilo que lhes convém. Adoram tirar o sarro, debochar. Dilador Borges empolgado, agora deputado, encantou-se com o microfone. Vivíamos naqueles dias, intensa greve de professores. Dilador não se conteve e criticou duramente os docentes grevistas. Foi um enorme erro político. Ele deveria apenas acenar e entrar no tal jantar. Foi um enorme  desgaste com a classe dos professores. Em março deste ano, esteve Dilador na TV Record em S. J. do Rio Preto concedendo uma longa entrevista num programa apresentado aos sábados à tarde. Em dois momentos, falando sobre as virtudes tucanas, o plano de estabilidade econômica de FHC, usou o termo “Plano Cruzado” (Na verdade deveria ter dito Plano Real, o Cruzado se deu no governo Sarney). Isso demonstra uma dificuldade de raciocinar sob pressão e emitir uma opinião de forma correta não deixando dúvidas, dúbias interpretações.


Agora, neste presente pleito eleitoral, Dilador Borges já virou alvo das gozações e chacotas diante da opinião pública pela confusa e temerária forma de se expressar. No debate promovido pela “Folha da Região”, ao se referir ao zoológico disse: “Eu matei muitos passarinhos ali...” Agora, ao dar entrevista para a Globo, ainda sobre o zoológico e seu desejo de fechar o mesmo, tentou lembrar da morte do hipopótamo “Miltão” e disse: “....morreu lá o...elefante...”! Imediatamente a frase caiu nas redes sociais com “memes” humorísticos debochando da frase. Jamais existiu um elefante no zoológico de Araçatuba e o candidato se confundiu em não saber diferenciar um hipopótamo de um elefante. Em seguida também confundiu o nome do cemitério “Recanto de Paz” como “Jardim da Paz”, que não existe na cidade. Como a internet não perdoa, centenas de postagens e comentários com gozações sobre a morte  do tal elefante. Tudo isso resumidamente mostra um candidato despreparado para o debate de idéias, diante de situações de nervosismo se confunde e diz frases desconexas, pensamentos desencontrados, descontrolados. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário