Dilador Borges recebia mais de R$ 7 mil na CDHU!
Dilador acusa Luis Fernando da Lomy de um pecado que ele comete!
Vivendo e descobrindo as verdades. Esta máxima sintetiza bem
uma situação vergonhosa, antiética e lesiva ao interesse público,
principalmente partindo de um candidato que arrota aos quatro cantos defender
com zelo, com cuidado, o dinheiro público. Dilador Borges (PSDB), ataca seu
oponente Luis Fernando da Lomy, afirmando sempre que este “ganha dinheiro público construindo casas”. Na ótica tucana, eivada
de leviandade e más intenções, quem presta um tipo de serviço ao poder público
parece estar cometendo um pecado, um crime. Dilador condenou veementemente Luis
Fernando por ser dono de uma grande construtora que, só em Araçatuba construiu
mais de 6 mil casas no programa “Minha Casa Minha Vida”. Mas onde está o pecado
de se prestar serviços ao poder público? Dilador Borges só não conta para o
povo, para o eleitor, que ele que se apresenta como um candidato honesto,
filiado a um partido de gente do bem, cheio de virtudes peregrinas, de virgens
vestais, que ele sim, recebeu dinheiro público sem fazer praticamente nada, sem
prestar qualquer tipo de serviço ou contrapartida de elevado interesse público.
Desde 29 de outubro do ano passado, era conselheiro da CDHU, a empresa estadual
que constrói casas. Deixou o cargo em 1º. de junho para ser candidato a prefeito
em Araçatuba.
A ata da reunião na CDHU registra a renuncia de Dilador.
Pouca gente sabia disso, pois o tal conselheiro não cumpria
expediente em nenhum lugar, tendo apenas que ir em S. Paulo, pelo menos uma vez
por mês para uma “importante” reunião desse conselho, tomar cafezinho e
conversar sobre política com seus confrades tucanos. Uma atividade extremamente
elevada, importante para o povo. E mais, Dilador recebia cerca de R$ 7.260,09
segundo denuncia na propaganda eleitoral. Mas, consultando o site “Transparência”
é possível ver que, em maio deste ano, quando
deixou o cargo, Dilador recebeu R$ 6.177,00. Essa montanha de dinheiro
para uma reunião de 2 horas por mês, cujo resultado prático em benefício do
povo foi zero, afinal, quantas casas a CDHU
construiu em Araçatuba neste período? Nenhuma!!! E Dilador tem a coragem
de imputar ao seu adversário que este sim comete um pecado justamente fazendo
aquilo que ele não fez ! Construir casas para a população mais pobre! Para quem
brada a espada da moralidade pública, da decência e honradez na política, isto
é um escândalo, um escárnio para a população sofrida que ganha uma miséria de
salário!
O site Transparência mostra o valor recebido por Dilador em maio/16.
Na verdade, esses cargos comissionados em nível de estado,
são criados para o governador tucano Alckmin agasalhar, dar guarida para ex-deputados,
prefeitos derrotados em eleições. Dilador tinha deixado a suplência de Bruno
Covas e “precisava” ser acomodado num cargo com este sem a menor relevância,
importância, mas um salário, convenhamos enorme, gigantesco diante da pequenez
da função. Agora, sendo um homem reconhecidamente rico, bem sucedido na vida
profissional, Dilador precisava desse salário?! Foi ética a sua atitude em
aceitar? Dilador pode cobrar de Luis Fernando da Lomy algo que exatamente ele
faz, ou seja, receber dinheiro público, dinheiro suado do contribuinte para
praticamente não fazer nada?! O povo, o
eleitor vai julgar Dilador e Luis Fernando, este sim, levanta cedo, gera
milhares de empregos e proporciona a felicidade para milhares de pessoas terem
sua casinha, seu canto e Dilador? Fez o quê nesse período ocupando um cargo
decorativo, inexpressivo?! Mas o salário....óóó!!!
Desesperado diante de mais uma iminente derrota eleitoral,
Dilador Borges e sua “excelente e competente” equipe de marqueteiros e
assessores, cheios de idéias luminosas, tiveram ainda que engolir uma nova e
grandiosa derrota, ao serem flagrados pelo juiz eleitoral, fraudando,
deturpando a publicação de uma pesquisa eleitoral com visível interesse em
burlar, em induzir o eleitor ao erro, direcionando de forma intencional e
criminosa os resultados. Sem votos, querem ganhar a eleição no tapetão, na
surdina, enganando, ludibriando a boa fé dos eleitores. Causa espanto, o fato da
vice de Dilador, a ilustre vereadora Edna Flor, conhecida por seus
posicionamentos em defesa da ética, da moralidade e decência na vida pública,
ser, no mínimo conivente com esta situação. Afinal, pode-se esperar tudo de
Edna Flor, mas nunca a violação da lei e da ordem. É admirada e respeitada até
pelo adversários como uma pessoa íntegra, honesta. Mas diante dessa decisão
judicial sobre a pesquisa e sobre este famigerado salário recebido por Dilador,
como fica o pensamento, o posicionamento de Edna Flor?
(Nota: Como os dados nas fotos são publicações no Diário Oficial, cm letrinhas muito miúdas, é quase invisivel. Se alguém necessitar a comprovação, podemos enviar in box).