O P.T. chegou ao fim?
A prisão do senador
petista Delcídio Amaral, do Mato Grosso do Sul, Líder governista no Senado
Federal foi mais um espetacular golpe no já combalido Partido dos
Trabalhadores, que, lembrando aquela piada, pode não sobrar ninguém para apagar
as luzes e fechar a porta. Denunciado à Polícia Federal por estar tentando
embaraçar as investigações da “Operação Lava-Jato”, Delcídio cometeu erro
primário, “coisa de imbecil” na opinião
de Lula ao ter suas conversas gravadas pelo filho de Nestor Cerveró, que
aceitou uma delação premiada com a justiça. Pela interpretação do ministro
Teori Zavascki, do Supremo, foi um “crime permanente”, que se prolonga no
tempo, ou seja, ele ficou caracterizado como em situação de flagrância e sendo
assim, ensejou sua prisão sem direito à fiança, mesmo sendo um congressista. Há
vedações constitucionais que não permitem a prisão de deputados e senadores após
serem diplomados depois das eleições. Delcídio Amaral falou demais, envolveu
nomes de ministros do STF que determinaram sua prisão e o Senado Federal tomado
pela inédita situação não teve alternativa se não confirmar a prisão. Foi a
primeira vez na história do Brasil, desde o Império, passando pela República
que um membro do Senado foi preso no exercício do mandato.
O PT, através de seu
presidente Rui Falcão tratou logo de emitir uma nota jogando Delcídio aos leões
e tentando desvincular a já manchada imagem do partido do congressista. Os
senadores do PT estavam visivelmente constrangidos, calados, sem esboçar
reação. Há meses, o PT vem sangrando diante de tantas e tantas denúncias envolvendo
as mais expressivas lideranças nacionais, nomes coroados, outrora respeitados.
Prender um senador petista foi um golpe mortal que trará conseqüências nefastas
para a agremiação. Já há movimentos pressionando Renan Calheiros para
encaminhar ao Conselho de Ética, pedido de cassação. A vida política de
Delcídio Amaral está destruída. Antes admirado e elogiado até mesmo pela
oposição desde que se destacou na CPI dos Correios, tornou-se homem forte de
Lula e depois de Dilma e da noite para o dia caiu numa inocente armadilha que
lhe custará o pescoço. Será execrado publicamente, abandonado pelos amigos, expulso
do partido e certamente terá o mandato cassado.
O governo teme que
eventualmente Delcídio faça um acordo de delação e abra o bico, arrastando não
só o partido ainda mais para o centro do “olho do furacão” político, como
envolva não só o próprio Lula como também a presidente. O PT encontra-se numa
verdadeira “UTI”, necessitando de muitas “bolsas de sangue” e oxigênio. O
partido a cada dia afunda mais e mais no lamaçal da corrupção, da roubalheira,
perdendo filiados importantes e fazendo água por todos os cantos. A
credibilidade política que um dia o PT amealhou diante da opinião pública, se
perde a cada minuto. Aguarda-se que ao final da decisão do juiz Sérgio Moro,
seja aplicada ao PT uma pesada e violenta multa que definitivamente inviabilizará
o funcionamento regular do partido que hoje já não consegue mais doações e os
grandes e poderosos empresários que sempre sustentaram a agremiação através da
corrupção desenfreada, muitos estão presos e outros correm dos petistas como o “diabo
da cruz”. A multa deverá atingir a casa de muitos milhões e não terá os
fanáticos “militontos” capacidade de reação e convencimento. O clima é de um
velório.
O PT está tão
desmoralizado, tão prá baixo, com seus mais expoentes líderes processados,
presos, que o governo tem dificuldade de indicar um novo líder para o lugar de
Amaral. Hoje, até o colégio de vice-líderes do governo, a maioria nem pertence
ao PT. Dentro em breve, o PMDB vai desembarcar do governo de olho nas eleições
de 2018 e aí a situação petista ficará pior, chegando à ante-sala do necrotério
apenas aguardando a extrema-unção! Não há dúvidas que o grande responsável pela
criação do PT e sua eventual extinção é o próprio Lula. Sujeito ambicioso, sem
escrúpulos, sem caráter, sem ética, desde 1980, fez de tudo para chegar ao
poder. Tentou diversas vezes e, não conseguindo, uniu-se ao que de pior existia
na política brasileira, abraçando políticos do mais baixo nível, gente
igualmente inescrupulosa, coronéis da velha e imoral política nordestina. Lula
fez pacto até com o demônio para atingir seus pérfidos objetivos. Traiu velhos
e notórios companheiros, uniu-se à gente como Maluf, Jader Barbalho, Fernando
Collor, Sarney, Michel Temer e tudo mais que não prestava neste país. O
resultado está aí – uma verdadeira quadrilha tomou de assalto o poder,
aparelhou as instituições, assaltou e destruiu as maiores e mais importantes
empresas do patrimônio nacional. Lula colhe o que plantou!
Nenhum comentário:
Postar um comentário