Terror em Paris: Uma Cruzada às avessas!
Passados 745 anos
desde a última Cruzada, protagonizada pelo Rei Luiz IX, da França em 1270, à
exemplo das anteriores, redundou em um colossal fracasso, eis que agora, os
tidos sucessores de Maomé iniciam um movimento contra a Europa, usando das
mesmas armas que europeus fizeram desde que a Igreja Católica estimulou os reis
submissos à Roma, para a tal reconquista das terras santas, da Judéia,
Jerusalém, os lugares considerados sagrados pelos católicos, mas também pelos
judeus e mulçumanos. As Cruzadas foram campanhas militares sob a bandeira da
cruz que invadiram os territórios dominados pelo Islã e sob o fio da espada,
usaram de toda a violência, não poupando pessoas, famílias, cidades inteiras
foram ceifadas, destruídas pelos cristãos. Agora os fanáticos seguidores desse
famigerado “Estado Islâmico” querem dar o troco e aproveitando-se dessa confusa
chegada de milhares de pessoas fugindo da guerra civil na Síria, deve ter
infiltrado entre os tais imigrantes, seus adeptos, dispostos a cometerem todo
tipo de ataque contra os europeus a quem responsabilizam por suas tragédias políticas,
sociais e históricas. A dominação por séculos dos territórios antes dominados
pelos islamitas foi relegada à condição de escravos e subjugados, espoliados,
explorados pelas potências européias.
Para compreender essa
situação confusa para nós ocidentais, com pouco contato com essas civilizações,
é preciso lembrar que os islamitas, seguidores de Maomé, desde a Idade Média
travaram com os cristãos, uma guerra secular. Milhares de mortos de ambos os
lados ficaram pelos caminhos no deserto principalmente. A cultura brasileira de
certa forma herda grande parte dos conhecimentos, dos costumes dessa gente a
partir da ocupação da Península Ibérica (Portugal e Espanha) até o final do
século 15 e começo do século 16. Aprendemos várias palavras árabes hoje
incorporadas à nossa língua, comida, vestimentas, conhecimentos técnicos,
astronômicos, geográficos. Os árabes que ocuparam Portugal eram exímios
matemáticos. Seriam totalmente expulsos das terras espanholas pelos reis
católicos Isabel e Fernando. Os séculos passaram, mas a ambição desmedida dos
europeus em ocupar, colonizar, explorar, escravizar, expropriar os povos árabes,
turcos, persas, nunca deixou de existir. Até os anos 60 ainda existiam muitos
desses países na condição de “ocupados”, vivendo sob o tal “Protetorado
britânico”.
Egito, Jordânia, Irã
(antiga Pérsia), Arábia Saudita, Iêmen, Iraque, Turquia e toda aquela região do
Norte africano, Oriente Médio, sempre foram explorados, política e economicamente
por países europeus, notadamente Inglaterra, França, Itália, Alemanha, Bélgica,
etc. Até recentemente Estados Unidos usou e abusou da exploração econômica do
Iraque, reduzindo este país de um passado glorioso magnífico, a uma imensa
favela. Agora, com o surgimento desse grupo terrorista “Estado Islâmico”, seus
participantes querem empreender uma “cruzada às avessas”, atacando os países
que outrora os exploraram, os escravizaram. Este ataque ocorrido na França é o
começo de uma guerra silenciosa cujos protagonistas terão imensas dificuldades como
já estão tendo, em lidar com um inimigo um tanto invisível, um exército sem
rosto que atacará usando seus fanáticos soldados travestido de “homem-bomba”, “mulher-bomba”,
“criança-bomba”, todos dispostos a morrerem por Alá e herdarem um imenso
paraíso.
O Brasil pode ficar tranqüilo
que não há menor chance desses terroristas vierem ao país promoverem ataques
dessa natureza. Não há liame, nada que ligue o Brasil ao seu passado histórico.
Da mesma forma, fomos explorados, espoliados, escravizados por europeus, os
portugueses, somos tão vítima quanto essa gente. O “Estado Islâmico” usa dos meios
mais cruéis para com suas vítimas, não poupando crianças, mulheres e
velhos. Faz acima de tudo, uma guerra de
propaganda, espalhando o medo, o terror entre os povos. Atacam cristãos e
pessoas que não se aliam aos seus exércitos de ocupação. Seguindo os mais
perversos preceitos da “Sharia”, a lei islâmica, degolam, queimam, esfolam,
afogam as pessoas. Homossexuais são empurrados do alto de prédios. O mundo
cristão ocidental se vê inerte, imóvel sem saber como agir. Nem Estados Unidos
e Rússia, com todo poder militar que dizem ter, conseguem atingir os alvos
islâmicos. O mundo está perplexo. Dias atrás derrubaram um jato russo no Egito.
Poucos acreditaram que teriam essa capacidade. Agora, no coração da civilizada
Paris, matam dezenas. Até onde chegarão?
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