Bandido bom é bandido morto!
Semana passada foi
divulgada uma pesquisa nacional que indicou que 53% dos entrevistados diziam
que “bandido bom é bandido morto”. Não é de hoje que esta frase permeia setores
da sociedade brasileira desalentada com a triste realidade da situação dos crimes
no Brasil. Sem dúvida, não resta alternativa ao povo em pensar desta forma
diante de uma polícia desaparelhada, desarmada, acuada que se sente coagida em
agir, em combater o crime. Nos últimos anos, os legisladores brasileiros
seguindo a ótica dessa política nefasta de defesa de direitos humanos, fez com
que se abrandassem as penas, facilitou-se a saída dos condenados, criou-se uma
odiosa indústria de recursos sob a alegação de se esvaziar as cadeias, reeducar
os presos, etc. A antiga FEBEM virou Fundação Casa, uma verdadeira universidade
do crime, onde reeducar é a última coisa que de fato acontece. Grupos de defensores
de direitos de presos, ligados a partidos de esquerda, conseguiram alterar leis
penais duras, fazendo com que hoje o Código Penal seja visto, mais como um
livro de ensinamentos sociais, do que de fato, um aplicativo da lei penal dura
como o crime o exige.
Antigamente o
condenado preso cumpria integralmente sua pena. Aí esses defensores de bandidos
inventaram as tais reduções da pena, conversões de regime fechado para regime
semi-aberto, aberto, etc. Antes, o criminoso apodrecia no cárcere, o bandido
tinha medo de ser preso, pois sabia que a cana seria dura, implacável. Hoje,
cometem os piores crimes contra a sociedade, assassinam famílias inteiras para
roubar, o sujeito não vai preso, se vai logo é solto pelas facilidades que as
leis hoje apresentam. Os julgamentos demoram, prescrevem e tudo acaba em nada.
Neste país hoje cheio de direitos e poucos deveres, ninguém vai preso. Um
sujeito bêbado, dirigindo um carro em altíssima velocidade, mata uma, duas ou
mais pessoas no trânsito, se recusa a fazer o teste do bafômetro, é levado numa
delegacia, é arbitrada uma fiança e ele sai tranquilamente para curar sua
ressaca em casa enquanto famílias vão chorar seus mortos. O crime virou uma
banalização, algo corriqueiro. O bandido, o criminoso ri da polícia, ri da
sociedade. Tem a certeza da impunidade, da “cobertura” da lei. Políticos
canalhas como o ex-senador petista Suplicy dedicaram à vida na defesa de
meliantes, de criminosos em nome de suposta garantia da dignidade humana.
Em São Paulo, só este
ano, já foram mortos por bandidos, mais de 50 policiais em serviço ou
surpreendidos em casa ou na rua. Não se vê nenhum movimento desses tais
defensores dos direitos humanos em relação ao policial ou sua família. Quando
um policial mata um bandido, a imprensa faz o maior estardalhaço, constrange o
PM que é afastado de seu posto e responde a inquérito administrativo. Assim, o
militar trabalha acuado, constrangido em não melindrar setores da mídia que
banaliza e defende criminoso. A questão social da criminalidade é claro, deve
ser levada em conta. No Brasil criou-se o mito que só se mata pretos, pobres ou
putas, gente marginalizada da sociedade, uma herança maldita do sistema
escravocrata, dívida esta que a sociedade brasileira é credora dos
afro-descendentes e é impagável. Mas é preciso deixar claro que o fato de ser preto
pobre não é uma condição para alguém se tornar delinqüente, criminoso. As
oportunidades de ascensão social existem claro, tem limitações, mas não
justifica que determinada pessoa se tornou criminoso por não ter tido
oportunidades.
Defendemos a dureza da lei.
Defendemos que o Código Penal seja alterado e os crimes sejam penalizados com
mais rigor. Se acabe com essas tais “saidinhas temporárias”, mude-se o CPC
dificultando recursos e outras benesses. Só o endurecimento da lei, das penas
reduzirá a criminalidade. É uma doce ilusão achar que esses jovens levados para
a Fundação Casa vão mudar melhorar de vida, pelo contrário, sairão de lá
diplomados, “doutores” em “criminologia”. Não consertam e devem pagar seus
crimes como adultos. Preso é preso e deve apodrecer na prisão durante toda a
pena a ele aplicada pelo juiz. Não vemos outra forma. Hoje, o cidadão de bem
vive prisioneiro em sua casa, cercado por grades, câmeras, cercas elétricas,
alarmes enquanto que o criminoso está livre, leve e solto para agir na certeza
da impunidade. E vamos mais longe – este desejo da sociedade de que bandido bom
é bandido morto, corresponde à realidade. Infelizmente, os políticos em
Brasília atolados na corrupção, não enxergam esta manifestação. A pena de morte
já deveria estar na pauta das discussões dos legisladores. Pelo menos, ajudaria
a esvaziar os presídios.
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