quinta-feira, 8 de outubro de 2015

Em S.P. já foram mortos por bandidos, mais de 50 policiais em serviço ou surpreendidos em casa ou na rua. Não se vê nenhum movimento desses tais defensores dos direitos humanos em relação ao policial ou sua família.

Bandido bom é bandido morto!



Semana passada foi divulgada uma pesquisa nacional que indicou que 53% dos entrevistados diziam que “bandido bom é bandido morto”. Não é de hoje que esta frase permeia setores da sociedade brasileira desalentada com a triste realidade da situação dos crimes no Brasil. Sem dúvida, não resta alternativa ao povo em pensar desta forma diante de uma polícia desaparelhada, desarmada, acuada que se sente coagida em agir, em combater o crime. Nos últimos anos, os legisladores brasileiros seguindo a ótica dessa política nefasta de defesa de direitos humanos, fez com que se abrandassem as penas, facilitou-se a saída dos condenados, criou-se uma odiosa indústria de recursos sob a alegação de se esvaziar as cadeias, reeducar os presos, etc. A antiga FEBEM virou Fundação Casa, uma verdadeira universidade do crime, onde reeducar é a última coisa que de fato acontece. Grupos de defensores de direitos de presos, ligados a partidos de esquerda, conseguiram alterar leis penais duras, fazendo com que hoje o Código Penal seja visto, mais como um livro de ensinamentos sociais, do que de fato, um aplicativo da lei penal dura como o crime o exige.

Antigamente o condenado preso cumpria integralmente sua pena. Aí esses defensores de bandidos inventaram as tais reduções da pena, conversões de regime fechado para regime semi-aberto, aberto, etc. Antes, o criminoso apodrecia no cárcere, o bandido tinha medo de ser preso, pois sabia que a cana seria dura, implacável. Hoje, cometem os piores crimes contra a sociedade, assassinam famílias inteiras para roubar, o sujeito não vai preso, se vai logo é solto pelas facilidades que as leis hoje apresentam. Os julgamentos demoram, prescrevem e tudo acaba em nada. Neste país hoje cheio de direitos e poucos deveres, ninguém vai preso. Um sujeito bêbado, dirigindo um carro em altíssima velocidade, mata uma, duas ou mais pessoas no trânsito, se recusa a fazer o teste do bafômetro, é levado numa delegacia, é arbitrada uma fiança e ele sai tranquilamente para curar sua ressaca em casa enquanto famílias vão chorar seus mortos. O crime virou uma banalização, algo corriqueiro. O bandido, o criminoso ri da polícia, ri da sociedade. Tem a certeza da impunidade, da “cobertura” da lei. Políticos canalhas como o ex-senador petista Suplicy dedicaram à vida na defesa de meliantes, de criminosos em nome de suposta garantia da dignidade humana.

Em São Paulo, só este ano, já foram mortos por bandidos, mais de 50 policiais em serviço ou surpreendidos em casa ou na rua. Não se vê nenhum movimento desses tais defensores dos direitos humanos em relação ao policial ou sua família. Quando um policial mata um bandido, a imprensa faz o maior estardalhaço, constrange o PM que é afastado de seu posto e responde a inquérito administrativo. Assim, o militar trabalha acuado, constrangido em não melindrar setores da mídia que banaliza e defende criminoso. A questão social da criminalidade é claro, deve ser levada em conta. No Brasil criou-se o mito que só se mata pretos, pobres ou putas, gente marginalizada da sociedade, uma herança maldita do sistema escravocrata, dívida esta que a sociedade brasileira é credora dos afro-descendentes e é impagável. Mas é preciso deixar claro que o fato de ser preto pobre não é uma condição para alguém se tornar delinqüente, criminoso. As oportunidades de ascensão social existem claro, tem limitações, mas não justifica que determinada pessoa se tornou criminoso por não ter tido oportunidades.

Defendemos a dureza da lei. Defendemos que o Código Penal seja alterado e os crimes sejam penalizados com mais rigor. Se acabe com essas tais “saidinhas temporárias”, mude-se o CPC dificultando recursos e outras benesses. Só o endurecimento da lei, das penas reduzirá a criminalidade. É uma doce ilusão achar que esses jovens levados para a Fundação Casa vão mudar melhorar de vida, pelo contrário, sairão de lá diplomados, “doutores” em “criminologia”. Não consertam e devem pagar seus crimes como adultos. Preso é preso e deve apodrecer na prisão durante toda a pena a ele aplicada pelo juiz. Não vemos outra forma. Hoje, o cidadão de bem vive prisioneiro em sua casa, cercado por grades, câmeras, cercas elétricas, alarmes enquanto que o criminoso está livre, leve e solto para agir na certeza da impunidade. E vamos mais longe – este desejo da sociedade de que bandido bom é bandido morto, corresponde à realidade. Infelizmente, os políticos em Brasília atolados na corrupção, não enxergam esta manifestação. A pena de morte já deveria estar na pauta das discussões dos legisladores. Pelo menos, ajudaria a esvaziar os presídios. 

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