PM atira em marginais e sofre punição!
As redes de TV Band e
Record mostraram ao vivo esta semana, perseguição feita por um policial militar
de moto, no encalço de dois ladrões que teriam roubado uma moto. Em dado
momento, o carona dos fugitivos atira seu capacete tentando derrubar o
policial, isto fez com que o piloto perdesse o controle e caísse. No chão,
ambos foram alvejados pelo PM provocando apenas ferimentos. Um tem 16 e outro
17 anos. Imediatamente o policial foi afastado de suas funções e uma enxurrada
de críticas e elogios ocorreu na mídia em geral. O secretário da Segurança
Pública disse que houve exageros, equívocos e que os meliantes estavam já
rendidos. Rendidos?! Estavam caídos no chão, mas poderiam imediatamente se recompor
e atirarem no agente da lei. Aí teríamos mais um policial morto, uma
estatística, sua família sofrendo e os bandidos soltos, livres para agir.
Vivemos num país da
total hipocrisia, da completa inversão de valores, onde os tais “di menor” contam
com enorme cobertura de parte da mídia irresponsável, dos famigerados representantes
dos “direitos humanos’, dos defensores de bandidos, além de uma lei omissa,
canalha como é o Estatuto da Criança e do Adolescente e esta pérfida
Constituição Federal. O agente público de segurança não conta com nada, além da
sorte de voltar para casa no fim de mais um dia de árduo, penoso trabalho em
defesa de uma sociedade hipócrita, uma sociedade leviana e irresponsável e
grupos que fazem apologia a direitos corrompidos. Quando morre um policial
civil ou militar, não se vê essa grita geral, essa preocupação de defensores
dos direitos humanos nem de políticos, nem do governo e das autoridades. É
apenas mais um que deu a vida pela sociedade. Não se vê preocupações com os
familiares, mulher, mãe, filhos, irmãos desses valorosos heróis tombados em
combate. Muitas vezes, graças à enorme burocracia, a família leva até anos para
receber algum tipo de seguro, de proteção. Ficando na maioria dos casos ao
desamparo.
É uma vergonha este
comportamento do secretário Alexandre de Moraes, que se apressou em fazer juízo
de valores, condenando o policial antecipadamente, sendo regido, empurrado pela
mídia, pela opinião pública. Alguém já disse e é a pura verdade – bandido bom é
bandido morto! Estamos vivendo dias difíceis com a violência sempre crescente,
onde um policial ganha um mísero salário que o obriga a fazer bicos, já
autorizados pelo governo, numa demonstração da total falência das autoridades
em coibir a violência. Vemos ai, ações violentíssimas contra cidadãos deste
país, sendo queimados vivos, esganados, esfolados, estuprados por menores que,
por força do disposto legal vão para a Fundação Casa onde ficam no máximo 3
anos, sendo postos em liberdade, graduados na universidade do crime e voltam a delinqüir.
E o governo, preocupado com opiniões de ONGs, da ONU etc. se posta ao lado do
bandido, passa a mão na cabeça dos meliantes. Ao policial, não resta alternativa,
se não a resignação de dobrar-se diante de seus superiores sendo alvo da
chacota e do riso fácil dos bandidos que amanhã estarão nas ruas cometendo mais
violências.
Defendemos que a idade
criminal seja de fato reduzida para os 16 anos como parece ser este o caminho a
ser trilhado pelo Congresso na apreciação desta medida. Quando um adolescente,
um jovem sai para delinqüir, para matar, roubar, estuprar ele deixa de ser
menor e simplesmente se transforma num bandido qualquer. A sociedade não pode
mais ser condescendente, tolerante com esta situação. Aqueles que defendem os
bandidos alegam que as cadeias vão lotar ainda mais. Contudo, é preferível ver
os presídios lotados até a tampa por bandidos, sejam adolescentes ou não, que
os cemitérios lotados de inocentes. Quem escolhe trilhar o caminho do mal, do
crime, faz uma opção e deve responder por ela. Não há mais espaços para esses “coitadinhos”,
vítimas da sociedade perversa. No Canadá, no Reino Unido, Alemanha, Estados
Unidos, os policiais em geral são tratados por um profundo respeito da
sociedade e, muitas vezes condecorados por atos, gestos de bravura em defesa da
sociedade que juraram defender. E se hoje estivéssemos lamentando a morte desse
valoroso policial? Não! O erro deste policial foi de apenas “ferir” esses dois
vagabundos, precisa treinar mais sua pontaria para acertar no meio das fuças
desses marginais.
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