domingo, 7 de setembro de 2014

Nos cinemas, o MENSALÃO 2:

Mensalão 2: O PT não aprendeu a lição!


Mesmo depois de impor ao país todo aquele desgaste, aquele sofrimento, aquela imoralidade, aquela cena lamentável do funcionário dos Correios recebendo a "merreca" como propina, seguida da denúncia do ex-deputado Roberto Jeferson (PTB), depois de todo o longo processo no Supremo, o PT  parece não ter aprendido nenhuma lição e eis que a nação assiste atordoada a reprise de um filme de quinta categoria, quando um diretor da maior empresa pública brasileira, a Petrobrás, se vê às voltas com um escândalo de bilhões desviados desde 2004 para figurões do alto escalão governamental, peixes graúdos, tudo com a complacência, com a conivência de Dilma Rousseff e Lula que fizeram da vida pública, uma forma de assaltar os cofres do povo. Claro, todos se apressaram em desmentir, em desqualificar o denunciante, Paulo Roberto Costa, preso pela PF e que decidiu abrir o bico pois não quer pagar sózinho por este crime de lesa Pátria. E nem poderia. Ninguém em sã consciência vai acreditar que este ladrão contumaz agia isoladamente por tanto tempo sem que gente de alto coturno não fizesse vista grossa, não aprovasse essa roubalheira escancarada do dinheiro público.

O já conhecido meliante Renan Calheiros  (PMDB), senador que infelizmente para nossa vergonha preside o Senado Federal, figurinha conhecida do noticiário policial, um contumaz useiro e vezeiro de desviar as funções públicas, encabeça a lista dos prováveis beneficiários desta extensa lista de calhordas e bandidos de gravatas. A governadora da Capitania Hereditária do Maranhão, Ratazana Sarney, também do PMDB, este partido que um dia Ciro Gomes chamou de um "ajuntamento de bandidos", tinha que ter ainda Edison Lobão, que pelo nome já mostra suas "virtudes" nada republicanas. Henrique Eduardo Alves (PMDB), que preside a Câmara Federal e hoje é candidato o governo do Rio Grande do Norte.  O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), também tem seu nome envolvido. O tesoureiro do PT, João Vacari Neto, os deputados, Cândido Vacarezza (PT), João Pizolatti (PP), do partido do Maluf, que lhe serve de inspiração. O ex-ministro Negromonte (PP), os senadores Ciro Nogueira (PP) e Romero Jucá  (PMDB), fazem parte de uma lista de 62 nomes que não foram divulgados. Os denunciados pertencem ao PT, PMDB e PP, triste coincidência! Uma verdadeira e super organizada quadrilha que operava um esquema de desvio e lavagem de dinheiro entre empresas contratadas com a Petrobrás e alimentava um caixa 2 para esses políticos. O denunciante fala em cerca de R$ 10 bilhões entre 2004 até 2012. Isto significa que este monumental assalto os cofres da empresa ocorreram em pleno governo Lula, que óbvio "nunca sabia de nada".

Nem o mais novo "santo e imaculado" cheio de virtudes peregrinas, Eduardo Campos (PSB), que recentemente subiu ao andar de cima, escapa. Seu nome aparece nas declarações de Paulo Roberto Costa e  isso vem corroborar essa mal explicada operação da compra do avião que o vitimou e que ninguém até agora sabe quem é, ou são os verdadeiros donos. Marina Silva, outra "santinha do pau oco" se apressa em defender Campos para que a lama não respingue em sua candidatura, posto que ela tenta enganar, passar à opinião pública, a imagem de uma virgem vestal em meio a um puteiro que é a política brasileira. R$ 10 Bilhões de Reais é dinheiro que ninguém se atreve a imaginar e os petistas desavergonhados ficam cobrando de Aécio Neves a construção de uma pista de pouso nos cafundós das Minas Gerais. Perto desses  ratos profissionais,  o tucano é um anjo de candura. Michel Temer, com aquela usual cara de mordomo de filme de terror, apressou-se em dizer que as denuncias não atingem o PMDB. E Dilma disse que ninguém do governo foi oficialmente acusado. E precisa? O povo tem ditados clássicos. Aquele "onde há fumaça tem fogo", cabe certinho neste lamentável episódio. Com um passado sujo, com uma história que mais se assemelha a uma folha corrida, gente desses partidos envolvidos pode ser levada à sério? Os fatos estão aí para comprovarem que este meliante Paulo Roberto Costa não agiu livre e sózinho. Ele teve o concurso do doleiro Alberto Youseff  que também está preso, e ambos deviam agir sob as ordens claras de gente graúda do PT e do Planalto. Tudo é uma questão de tempo, de se  puxar o fio da meada para se chegar aos chefes de mais esta máfia. Como estamos em plena campanha eleitoral, vamos aguardar os desdobramentos de mais este escândalo que envolve o governo e ver até onde atinge os protagonistas. Dificilmente se conseguirá levar tais denúncias ao congresso pela exiguidade do tempo e por estar os parlamentares em campanha. Quem viver verá! Lula, tal qual um avestruz, como sempre, meteu a cabeça num buraco, esperando sua boa sorte agir e a poeira assentar-se.   

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