O PT em sua essência e a visão de futuro
Uma grande parcela do pensamento político nacional manifestou grande preocupação com relação ao que foi defendido pelo PT em seu 4. Congresso recém realizado e isto é de todo procedente. Ali ficou evidente em sua essência a grande diferença daquilo que os teóricos do partido pensam e querem para o país e aquilo que a presidente pensa. A questão defendida pelo PT em amordaçar e controlar a mídia é o nó que o partido agora tem que desatar, pois Dilma Rousseff disse dias depois que “o único controle que eu aceito é o remoto..!” Ou seja, ela vem corroborar aquilo que pregou durante a campanha, que preferia o barulho das ruas ao silêncio da ditadura. Não é bem isso que os petistas querem. O PT, entretanto, nada vem fazendo de surpreendente. O PT é o que sempre foi desde a sua fundação em fevereiro de 1980. Ou seja, o PT sempre foi um partido de esquerda, defensor e praticante de tudo quanto possa levar o Brasil a ser um país socialista, com um governo autoritário e centralizado, a título de representar uma revolução do operariado. Em 1990, com a sua participação no Foro de São Paulo, reafirmou com todas as letras a sua ideologia política de esquerda para todo o mundo, e, de lá para cá, todo ano reafirma os seus princípios ideológicos.
O problema do país, talvez não esteja no PT. Ao contrário, sempre esteve fora dele, no restante da população que mesmo possuidora de uma ignorância política fabulosa se disse de direita, pugnando por uma democracia capitalista ou uma social-democracia. Com a chamada redemocratização em 1985, iniciamos com Sarney uma série de governos ruins, cada um pior do que o outro chegando ao Fernando Henrique Cardoso que, se por um lado implantou o Plano Real, que produz bons frutos até hoje, por outro lado, promoveu uma privatização inconsequente do patrimônio do Estado brasileiro, repassando por "merrecas" à seus amigos ou a grupos estrangeiros a nossa siderurgia, eletricidade, telecomunicações e recursos minerais, provocando prejuízos dos quais o Brasil jamais se redimirá. Finalizando seu governo, em nome de uma democracia que não praticou, cometeu a grave omissão, juntamente com toda a população brasileira, de se deixar iludir pela "esperteza" malandramente política do Lula, permitindo que o PT chegasse ao poder. Releva salientar, a título de curiosidade, que em nosso período republicano os partidos de esquerda foram sempre combatidos, com a razão ou com a força, sempre que ameaçaram a segurança política do Brasil. Foi assim em 1935 e em 1964. Em 2002 precisou que Fernando Henrique, que se cognominou exilado como tantos outros de esquerda que deixaram o Brasil após a revolução de 1964, entregasse de mão beijada o país à desordem esquerdista do PT. Claro, deve ser dito, que FHC foi apenas o porta-voz de uma Nação apequenada pela ignorância instrucional e política, pela irresponsabilidade, comodidade e servilismo do seu povo. Toda uma geração dos anos de chumbo, qualquer cidadão ou cidadã com idade igual a 50 ou mais anos, jamais poderá ser absolvido pela História pois não teve a competência desejável para defender o País e passá-lo à nova geração em outro patamar de progresso econômico e social, jogando o país nas mãos de verdadeiros extremistas comprometidos com aquilo que de pior existe hoje no mundo em termos de regimes fechados, como Cuba, Irã, a própria Síria, Libia, etc.
Chegando ao poder, o PT nada fez que não fosse esperado por qualquer pessoa de bom senso. Não se conhece no planeta nenhum governo de esquerda que se comporte de modo diferente. Todos se valem da corrupção, da cooptação, da mentira, do engodo, das promessas vãs, de tudo que lhe seja possível para se manter no poder e, principalmente, da plena repressão aos direitos individuais do cidadão. Não poderia ser diferente no Brasil. E verdade seja dita, Lula foi o único presidente da história republicana que sempre disse o que a população brasileira quis ouvir e sempre obteve desta mesma população o apoio ou a omissão de que necessitou, ao nível nunca dantes previsto de eleger Dilma sua sucessora. E tivemos ou ainda estamos tendo muita sorte. O Lula, muito mais focado em "curtir" a vida com o uso do poder político e satisfazer o seu ego com as suas conhecidas "alopragens" de linguagem apenas ameaçou a integridade dos direitos invioláveis do cidadão, mediante tentativas de amordaçar a imprensa, desmoralizar todos os intelectuais não esquerdistas, e coisas assemelhadas.
A atual presidente desde que se elegeu está às voltas com os escândalos do seu governo e não dá pra saber o que pretende quanto ao fechamento do regime. O Zé Dirceu, este sim, se chegar ao poder o povo brasileiro começará a aprender o que é um regime de esquerda. Cabeças rolarão entre os seus companheiros e muito mais entre os burgueses que lhe prestam alguma confiança.
Desde os ensinamentos bíblicos, por definição divina, existe o bem e o mal cabendo aos humanos a eterna esperança de que o bem sempre vencerá o mal. Ledo engano. Entre os humanos o mal é a regra enquanto o bem é a exceção. Assim, os brasileiros que se considerarem representantes do bem, ou seja, aqueles bons, viverão sempre sobre o governo dos maus porque jamais terão a coragem necessária para chegar ao governo. Voltando à realidade hoje no Brasil, a nossa população exala uma ignorância política e instrucional lastimável. Quantos brasileiros têm vontade ou dinheiro para comprar e ler um jornal diariamente? Certamente menos de 5% da população. Nenhum jornal neste país de 190 milhões de almas é capaz de vender 500 mil exemplares por dia. Onde, na população, o desejo de defender a imprensa livre? Em cinco por cento dos seus componentes? Não sentimos na população brasileira senso de brasilidade, de pragmatismo, de objetividade. Apenas algum fanatismo mostra a cara em termos de futebol, religião e política. A nossa população brasileira hoje se queda inerte, engessada na incompetência e no servilismo e desta condição não temos possibilidades de que venha ocorrer alguma melhora. A nossa população há anos apresenta uma conduta imbecilizada e só tem se prestado eficiente para pagar impostos, morrer de bala perdida ou em assaltos, morrer sem assistência médica nas filas do SUS ou nos hospitais públicos e, acima de tudo, para reeleger os políticos demagogos e oportunistas que se encontram eleitos há décadas e que tantos males continuam fazendo ao Brasil. É simples assim.
Quanto ao nosso país, politicamente somos também uma republiqueta, sim. continental, mas uma republiqueta. Estamos abaixo da Bolívia e da Venezuela que nos deram vários puxões de orelha e nos enquadraram nos princípios esquerdistas que praticam. A Bolívia ocupou a refinaria da Petrobrás e depois de longas conversas resolveu indenizá-la por um valor pouco acima de cem milhões de dólares, em quatorze prestações, que provavelmente nunca pagou nenhuma delas. E nem vai pagar. A Venezuela, associou-se ao Brasil para construção da refinaria Abreu de Lima, em Pernambuco, e, ao que publicou a imprensa, nunca desembolsou um centavo para a construção que está sendo integralmente tocada pelo Brasil. Mas na documentação que assinou a Venezuela é sócia na refinaria. Este tipo de negócio é melhor do que pescar em aquário. Por outro lado, a Venezuela convenceu "na tora" o Brasil a encampar o papel ridículo do "chapelón" de Honduras que, por vários meses, transformou a nossa embaixada naquele país em um comitê político, jogando no lixo a soberania brasileira, tudo com o apoio dos nossos governantes e, porque não dizer, com o apoio da população. Ou não ?
Finalmente, o PMDB do Temer não levantará um dedo contra as "alopragens" do PT salvo na defesa de seus próprios interesses de poder político dentro do governo. Lula descobriu o caminho das pedras demonstrando, através do “mensalão”, o grau de cooptação dos partidos políticos em troca de dinheiro e benesses políticas. Os chamados governos de direita nunca tinham tentado comprar os partidos políticos tão escancaradamente, ou por inocência ou por acreditar que ainda existia entre os políticos algum resquício de moral e ética. O Lula, sabendo que nos governos de esquerda tudo vale para a manutenção do poder, escancarou a porta da corrupção e se deu muito bem. O PMDB hoje é o maior aliado do PT em troca de um cargo de vitrine (a vice-presidência da República) e vários cargos em ministérios e estatais. É assim que a esquerda conquista o poder e avança com a sua democracia, com a sua defesa dos direitos humanos, com a sua inclusão da pobreza na classe média etc. O lema principal do governo Lula, do governo Dilma e dos outros esquerdistas que serão alçados ao poder de governar é o mesmo utilizado por todos os partidos de esquerda do mundo, a saber: "se eu mando em você, é democracia. Se você manda em mim, é ditadura". E vamos pra frente que atrás vem gente! (sobre um texto do leitor Orlando Souza Lima, de Salvador/Bahia)
O problema do país, talvez não esteja no PT. Ao contrário, sempre esteve fora dele, no restante da população que mesmo possuidora de uma ignorância política fabulosa se disse de direita, pugnando por uma democracia capitalista ou uma social-democracia. Com a chamada redemocratização em 1985, iniciamos com Sarney uma série de governos ruins, cada um pior do que o outro chegando ao Fernando Henrique Cardoso que, se por um lado implantou o Plano Real, que produz bons frutos até hoje, por outro lado, promoveu uma privatização inconsequente do patrimônio do Estado brasileiro, repassando por "merrecas" à seus amigos ou a grupos estrangeiros a nossa siderurgia, eletricidade, telecomunicações e recursos minerais, provocando prejuízos dos quais o Brasil jamais se redimirá. Finalizando seu governo, em nome de uma democracia que não praticou, cometeu a grave omissão, juntamente com toda a população brasileira, de se deixar iludir pela "esperteza" malandramente política do Lula, permitindo que o PT chegasse ao poder. Releva salientar, a título de curiosidade, que em nosso período republicano os partidos de esquerda foram sempre combatidos, com a razão ou com a força, sempre que ameaçaram a segurança política do Brasil. Foi assim em 1935 e em 1964. Em 2002 precisou que Fernando Henrique, que se cognominou exilado como tantos outros de esquerda que deixaram o Brasil após a revolução de 1964, entregasse de mão beijada o país à desordem esquerdista do PT. Claro, deve ser dito, que FHC foi apenas o porta-voz de uma Nação apequenada pela ignorância instrucional e política, pela irresponsabilidade, comodidade e servilismo do seu povo. Toda uma geração dos anos de chumbo, qualquer cidadão ou cidadã com idade igual a 50 ou mais anos, jamais poderá ser absolvido pela História pois não teve a competência desejável para defender o País e passá-lo à nova geração em outro patamar de progresso econômico e social, jogando o país nas mãos de verdadeiros extremistas comprometidos com aquilo que de pior existe hoje no mundo em termos de regimes fechados, como Cuba, Irã, a própria Síria, Libia, etc.
Chegando ao poder, o PT nada fez que não fosse esperado por qualquer pessoa de bom senso. Não se conhece no planeta nenhum governo de esquerda que se comporte de modo diferente. Todos se valem da corrupção, da cooptação, da mentira, do engodo, das promessas vãs, de tudo que lhe seja possível para se manter no poder e, principalmente, da plena repressão aos direitos individuais do cidadão. Não poderia ser diferente no Brasil. E verdade seja dita, Lula foi o único presidente da história republicana que sempre disse o que a população brasileira quis ouvir e sempre obteve desta mesma população o apoio ou a omissão de que necessitou, ao nível nunca dantes previsto de eleger Dilma sua sucessora. E tivemos ou ainda estamos tendo muita sorte. O Lula, muito mais focado em "curtir" a vida com o uso do poder político e satisfazer o seu ego com as suas conhecidas "alopragens" de linguagem apenas ameaçou a integridade dos direitos invioláveis do cidadão, mediante tentativas de amordaçar a imprensa, desmoralizar todos os intelectuais não esquerdistas, e coisas assemelhadas.
A atual presidente desde que se elegeu está às voltas com os escândalos do seu governo e não dá pra saber o que pretende quanto ao fechamento do regime. O Zé Dirceu, este sim, se chegar ao poder o povo brasileiro começará a aprender o que é um regime de esquerda. Cabeças rolarão entre os seus companheiros e muito mais entre os burgueses que lhe prestam alguma confiança.
Desde os ensinamentos bíblicos, por definição divina, existe o bem e o mal cabendo aos humanos a eterna esperança de que o bem sempre vencerá o mal. Ledo engano. Entre os humanos o mal é a regra enquanto o bem é a exceção. Assim, os brasileiros que se considerarem representantes do bem, ou seja, aqueles bons, viverão sempre sobre o governo dos maus porque jamais terão a coragem necessária para chegar ao governo. Voltando à realidade hoje no Brasil, a nossa população exala uma ignorância política e instrucional lastimável. Quantos brasileiros têm vontade ou dinheiro para comprar e ler um jornal diariamente? Certamente menos de 5% da população. Nenhum jornal neste país de 190 milhões de almas é capaz de vender 500 mil exemplares por dia. Onde, na população, o desejo de defender a imprensa livre? Em cinco por cento dos seus componentes? Não sentimos na população brasileira senso de brasilidade, de pragmatismo, de objetividade. Apenas algum fanatismo mostra a cara em termos de futebol, religião e política. A nossa população brasileira hoje se queda inerte, engessada na incompetência e no servilismo e desta condição não temos possibilidades de que venha ocorrer alguma melhora. A nossa população há anos apresenta uma conduta imbecilizada e só tem se prestado eficiente para pagar impostos, morrer de bala perdida ou em assaltos, morrer sem assistência médica nas filas do SUS ou nos hospitais públicos e, acima de tudo, para reeleger os políticos demagogos e oportunistas que se encontram eleitos há décadas e que tantos males continuam fazendo ao Brasil. É simples assim.
Quanto ao nosso país, politicamente somos também uma republiqueta, sim. continental, mas uma republiqueta. Estamos abaixo da Bolívia e da Venezuela que nos deram vários puxões de orelha e nos enquadraram nos princípios esquerdistas que praticam. A Bolívia ocupou a refinaria da Petrobrás e depois de longas conversas resolveu indenizá-la por um valor pouco acima de cem milhões de dólares, em quatorze prestações, que provavelmente nunca pagou nenhuma delas. E nem vai pagar. A Venezuela, associou-se ao Brasil para construção da refinaria Abreu de Lima, em Pernambuco, e, ao que publicou a imprensa, nunca desembolsou um centavo para a construção que está sendo integralmente tocada pelo Brasil. Mas na documentação que assinou a Venezuela é sócia na refinaria. Este tipo de negócio é melhor do que pescar em aquário. Por outro lado, a Venezuela convenceu "na tora" o Brasil a encampar o papel ridículo do "chapelón" de Honduras que, por vários meses, transformou a nossa embaixada naquele país em um comitê político, jogando no lixo a soberania brasileira, tudo com o apoio dos nossos governantes e, porque não dizer, com o apoio da população. Ou não ?
Finalmente, o PMDB do Temer não levantará um dedo contra as "alopragens" do PT salvo na defesa de seus próprios interesses de poder político dentro do governo. Lula descobriu o caminho das pedras demonstrando, através do “mensalão”, o grau de cooptação dos partidos políticos em troca de dinheiro e benesses políticas. Os chamados governos de direita nunca tinham tentado comprar os partidos políticos tão escancaradamente, ou por inocência ou por acreditar que ainda existia entre os políticos algum resquício de moral e ética. O Lula, sabendo que nos governos de esquerda tudo vale para a manutenção do poder, escancarou a porta da corrupção e se deu muito bem. O PMDB hoje é o maior aliado do PT em troca de um cargo de vitrine (a vice-presidência da República) e vários cargos em ministérios e estatais. É assim que a esquerda conquista o poder e avança com a sua democracia, com a sua defesa dos direitos humanos, com a sua inclusão da pobreza na classe média etc. O lema principal do governo Lula, do governo Dilma e dos outros esquerdistas que serão alçados ao poder de governar é o mesmo utilizado por todos os partidos de esquerda do mundo, a saber: "se eu mando em você, é democracia. Se você manda em mim, é ditadura". E vamos pra frente que atrás vem gente! (sobre um texto do leitor Orlando Souza Lima, de Salvador/Bahia)
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