quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Eu e o presidente Bolsonaro!

Eu e o presidente Jair Messias Bolsonaro!
No dia 7 de março 18 encontrei-me em Brasília com o novo presidente

Com 57.797.456 votos, (55,13%) Jair Messias Bolsonaro (PSL) foi eleito o 38° presidente do Brasil, após derrotar Fernando Haddad (PT), pondo fim à 13 anos de governos esquerdistas de Lula e Dilma. Bolsonaro teve uma campanha totalmente atípica, diferente de tudo que tradicionalmente os políticos e os eleitores estavam acostumados há anos, desde a redemocratização do país em 1985. Sem partido, desacreditado, sem dinheiro, sem espaço na mídia nacional, sem marqueteiros, sem equipe, Bolsonaro usou do improviso e de situações quase artesanais, que, no início aparentava que tudo estava propenso a dar errado. Sem dinheiro e não querendo se comprometer com políticos e partidos tradicionais, ele ficou isolado e teve que entrar no PSL, um partido nanico, desconhecido, sem estrutura nacional e desacreditado. Evitando receber doações de grandes empresas e empresários, ele viajava apenas em voos de carreira. Tudo para ter liberdade e não ficasse preso a compromissos como sempre ocorria quando eleitos transformavam o governo eleito em verdadeiros balcões de negócios espúrios, trocando apoios na campanha por cargos e dinheiro. Sem também dispor de tempo na TV e rádio, Bolsonaro apelou para o improviso e como ninguém usou as redes sociais para atingir o eleitor.
O deputado Eduardo Bolsonaro, eleito agora com quase 2 milhões de votos, é a pura simpatia.

Em 6 de setembro, quando caminhava em meio à milhares de simpatizantes, no calçadão na cidade de Juiz de Fora, foi atingido por uma faca, que perfurou seu abdômen atingindo intestino grosso. Atendido na Sta. Casa da cidade, foi submetido à uma cirurgia e no dia seguinte transferido para S. Paulo onde ficou internado por mais de 20 dias. Praticamente impossibilitado de deslocar-se nunca mais saiu às ruas e a campanha se resumiu às “lives” pela internet.  Também não compareceu aos debates televisivos e foi alvo do ataque de todos os candidatos. Mas, ao longo dos últimos 4 anos, Bolsonaro conseguiu juntar milhares de simpatizantes em todo o Brasil que se encarregaram de voluntariamente tocar a campanha por todo o país. Ao fim, elegeu-se no I° Turno e já na segunda etapa, obteve a vitória com uma diferença superior a 10 milhões de votos. Continua em sua casa na Barra da Tijuca e está montando seu ministério que deve ser composto por cidadãos probos nenhum corrupto ou respondendo a processos na justiça. Na Próxima semana, Bolsonaro irá à Brasília para seu primeiro contato com Michel Temer, Eunício Oliveira, Rodrigo Maia e Dias Toffoli, os chefes dos poderes da República.

A primeira carta que recebi do novo presidente.

EU E O NOVO PRESIDENTE
Eu já conhecia Jair Bolsonaro como um deputado militar, linha dura e apagado, expoente do chamado “baixo clero”, aqueles deputados desprezados pela imprensa e ignorados no plenário. Em 2014 após ser eleito pelo Rio de Janeiro com mais de 400 mil votos, ele tomou sozinho a decisão de lançar-se candidato e percorrer o país. Ninguém, nem mesmo ele acreditava que esse projeto fosse tão longe. Com um discurso firme, duro, foi aos poucos conquistando simpatizantes que lhe apelidaram de “mito”. Eu, contrariamente a isso, nunca concordei com essa coisa de “mito” e nunca escrevi referindo-me a ele como tal. Lá por volta de 2015, já se discutia nos botecos e cafés e rodas de conversas sobre esse tal “Bolsonaro”, um candidato de direita. Logo interessei-me pois ele tinha o perfil de candidato que sempre sonhei. Em 2016, trocamos alguns E-Mails e cartas. Ele escreveu para mim duas vezes em 2017. Coloquei-me à disposição para apoiá-lo voluntariamente. Fui certamente o primeiro cidadão de Araçatuba a tomar partido da candidatura Bolsonaro. Ninguém dava a mínima nem levava fé. Era um desconhecido, o tal candidato.

A segunda carta recebida em 2017. 

Em março deste ano, peguei meu carro e tomei o rumo de Brasília. Fui sozinho. No dia 7, ele iria se filiar nesse partidozinho nanico, o PSL. Estive na Câmara Federal e primeiro fui recebido pelo filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, cujo gabinete é colado ao pai. Haviam umas 300 pessoa lá e por volta faz 15h30 Jair Bolsonaro chegou e foi recebido com grande euforia. Fui me enfiando no aperto e consegui cumprimentá-lo e tempo para uma foto.  Mais tarde, uns minutos eternos para uma conversa e o pedido dele para lutarmos com vigor. Quando soube que eu era de Araçatuba, se referiu à Glicério, sua terra natal e perguntou-me se eu conhecia a família Castilho, o que eu neguei. Veio a campanha e começamos a luta dificílima contra forças mais poderosas. Atacamos em várias frentes e até em viagem ao Rio Grande do Norte em junho passado, aproveitamos para pedir votos. Uma estressante campanha, cansativa, muitas discussões, debates acalorados e bate-boca com intolerantes adversários. Gastei dinheiro do bolso para fazer adesivos, camisetas e santinhos. Foi minha colaboração patriótica. Era imperativo derrubar, destruir essa esquerda. Fiz a minha parte. “Combati o bom combate guardei a fé” nesse homem digno, honrado que vai nos conduzir à bons e frutíferos caminhos com paz e tranquilidade.  





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