quinta-feira, 28 de maio de 2015

Angélica & Luciano Hulk: Somos todos iguais?

Angélica & Luciano Hulk: Somos todos iguais?

Bem nascidos, ricos, famosos e vitoriosos. Podem ser tratados como pessoas comuns?

A semana foi sacudida pela notícia de um pouso forçado de um avião de pequeno porte, próximo a Campo Grande (MS), que levava a bordo, os globais Angélica e Luciano Hulk, além dos três filhos pequenos, duas babás, piloto e co-piloto. Por perícia do condutor da aeronave que aterrissou de barriga sobre a vegetação e sem baixar o trem de pouso, nada de grave ocorreu, exceto susto, muita gritaria e leves escoriações. O fato em si, não traz nenhuma novidade, claro, a diferença é que se tratava de dois conhecidos nomes do mundo da televisão, que formam um dos casais mais admirados pelos fãs país a fora. Foi uma intensa movimentação de polícia, bombeiros, SAMU, o governador do Estado de Mato Grosso do Sul em pessoa, curiosos e imprensa.

Em Campo Grande, ao que parece, foram atendidos pelo SUS e tiveram alguns privilégios em detrimento do povão lá esperando. O próprio chefe do SAMU se ofendeu por terem favorecido o casal global. Enfim, aconteceu aquilo que parece óbvio – vivemos numa sociedade onde somos avaliados por aquilo que temos ou não no bolso, pelo sobrenome, status social, etc. É assim e não vai mudar. Sempre foi assim desde o início do mundo e por que seria diferente agora. Não vamos jogar pedras na Angélica e seu marido Luciano Hulk, ambos não furaram a fila nem pediram muito menos fizeram pressão para serem atendidos, muito menos, creio, não tentaram corromper funcionários do hospital. É a vida que é assim. Somos regidos por convenções estabelecidas lá no começo da humanidade. Seria hipocrisia, leviandade querer que o casal famoso ficasse sentado no meio do povão, daquela pobreza para serem atendidos! Muitos até criticam o fato das babás não terem nem seu nomes citados na imprensa, e que o piloto foi atendido num posto de saúde de bairro, etc. É assim e não vai mudar. Status é status, ponto final. Nome, nobreza tem quem pode quem tem uma gorda conta bancária! É assim que funciona nossa sociedade cuja Carta Magna diz que “todos são iguais...”, mas alguns “são mais iguais que outros”.

Imaginem o Sr. Barack Obama viajando sentadinho numa poltrona de um avião de carreira, ou mesmo a presidente Dilma Rousseff. Primeiro não teriam sossego porque o povo ficaria infernizando a vida deles pedindo autógrafo e querendo tirar fotos. Depois dessa praga de “selfie”. Pobre é inconveniente, mal educado, grosso. Não respeita limites, momentos, privacidade. Então, estes fatores é que determinam a posição de cada um aonde vai se sentar no avião, no teatro, no estádio. É pelo limite do cartão de crédito que essas situações se processam. Não adianta ninguém criticar, agredir é assim.  Pobre é pobre, rico é rico. Simples. Vivemos numa sociedade de castas, estamentos, tribos, grupos. É assim e não tem como mudar, exceto se você se tornar rico, famoso, vip, global, político. Não há outro caminho.

Antigamente até coisa dos anos 80, quem tinha po$$e$ comprava um título de “comendador”. Conheci um tão arrogante que exigiu no talão de cheque antes de seu nome, a palavra “comendador”. Hoje isso não existe mais e no Brasil os títulos de nobreza foram extintos com a República, mas alguns soberbos insistem em manter o status. Tem aquela figura ridícula em São Paulo, o tal Conde Chiquinho Scarpa, que diz ter herdado de seus ancestrais italianos. Ele vive no puro formol e leva a vida no botox. Perdeu o senso do ridículo indo nesses programas de quinta categoria da TV, participando de quadros dantescos e vexatórios. Mas... É o Conde Scarpa! Em Araçatuba, tivemos aqui uma figura admirada e respeitada na sociedade e no mundo empresarial, Elisio Gomes de Carvalho, que dizia ser um “comendador”. Imagine Elisio Gomes de Carvalho numa fila da madrugada na frente do AME ou NGA. Ele tinha pedigree e uma gorda conta bancária digna de um nobre! 

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A abominável reforma política:

É possível crer numa reforma política séria?


Os congressistas estão debruçados sobre um novo projeto de lei que visa reformar o modelo político hoje vigente no Brasil. Temos uma enorme preocupação, pois pelo que se tem lido na mídia em geral, a tal reforma a ser proposta poderá ficar pior que esta em vigor. O presidente da Câmara Federal, deputado Eduardo Cunha (PMDB) age como um verdadeiro trator, derrubando tudo em sua frente e impondo com a maioria, sua vontade, que nem sempre é a vontade expressa da maioria do povo e sim visa acomodar interesses muitas vezes escusos dos próprios parlamentares.

Uma das maiores aberrações legais existentes hoje no modelo, é a figura do suplente de senador da República. Normalmente ninguém conhece ou sabe quem é o suplente deste ou daquele senador. Uma figura sombria, eleita sem um voto sequer, assume o posto de senador geralmente na ausência ou morte do titular. Na maioria das vezes, o candidato ao Senado, coloca como suplentes, a própria esposa, filhos, parentes e, via de regra, um empresário rico que certamente financiou a campanha.

Defendemos que a reforma em curso, contemple a figura do senador sem a necessidade de suplência. Na falta ou morte do titular, deveria assumir o candidato imediatamente mais votado, seja de qualquer partido. Isto sim representaria a vontade popular e acabaria com esta perniciosa prática de se “presentear” com um longo mandato de oito anos, um ilustre desconhecido. Sendo mais radical, defendemos até mesmo a extinção do senado federal tendo em vista que na prática, funciona como mero grupo de chancela dos atos dos deputados federais. Até a Itália estuda hoje extinguir o senado daquele país.

Eduardo Cunha defende a introdução de um sistema de votação para deputados, chamado “Distritão”. É, segundo especialistas políticos, um enorme retrocesso. Tão arcaico tão draconiano que só existe similar no Afeganistão e Jordânia! Pasmem! Defendo o voto distrital misto que obriga o parlamentar a ter raízes, compromissos com suas bases eleitorais, os distritos. Assim, contribui para acabar com essa praga conhecida como “candidato paraquedista”, que vem apenas nas épocas das eleições, arrebanhar votos e some. Evita também, que o povo vote em candidatos tipo “Tiririca”, geralmente artistas famosos usados por partidos para se elegerem e arrastarem consigo ilustres desconhecidos sem voto.

O financiamento das campanhas é outro ponto nevrálgico nesta discussão. Não há consenso. O apoio financeiro que grandes empresas e grupos empresariais dão aos partidos e aos políticos tem sido a razão básica, crucial da corrupção no país. Financiam campanhas, mas depois cobram através da propina. Como bem disse o delator do escândalo do “Petrolão”, Paulo Roberto Costa – “ não há almoço de graça”! Cria-se um relacionamento incestuoso entre partidos, candidatos e empresários e isso resulta no superfaturamento de obras, desvios de dinheiro público, etc. O país está cansado dessas denúncias diárias na imprensa.

Outra questão que a reforma em curso poderia implantar, seria por um fim nessa prática de eleições a cada dois anos. Entendemos que os prefeitos e vereadores a serem eleitos em 2020 tenham os seus mandatos estendidos, ampliados em dois anos para coincidir em 2022 com o mandato de governadores e do presidente da República, senadores, deputados federais e estaduais. Assim, a partir de 2022, ocorreria uma eleição geral, de vereador a presidente, escolhendo-se ainda os demais cargos. Com isso, o TSE economizaria milhões com um pleito a cada quatro anos e se acabaria com esse vício de um político se candidatar num pleito já de olho no seguinte e, na maioria dos casos, deixando de cumprir regularmente o mandato para o qual foi eleito, foco comum de corrupção na política. 

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Cadê a Pátria Educadora?!!!

Cadê a Pátria Educadora?!!!


Uma das maiores mentiras dentre tantas apregoadas pela presidentE Dilma Rousseff durante a campanha eleitoral, quando essa mentirosa, essa leviana irresponsável, quis passar a idéia, infelizmente aceita por uma grande parcela do eleitorado, de que seu adversário tucano iria promover sérias mudanças que prejudicariam os estudantes de uma forma geral, foi o “Pronatec”. Na verdade, tudo que Dilma falou, ela sim, praticou. Já se sabe que nos dias da campanha eleitoral, o governo não repassava verbas devidas às instituições que ofereciam os cursos do propalado e decantado “Pronatec”. O governo irresponsável do PT fez de tudo para abafar, encobrir essas mazelas. Virou o ano e o programa assim como o “Fies”, “Enem”, “Ensino Sem Fronteira”, foram todos levados por água abaixo.

Agora estão ai, centenas de instituições de ensino sem receber um só tostão atrasado, dispensaram outras centenas de professores contratados e, milhares de estudantes tiveram o curso interrompido no meio do caminho, frustrando sonhos e expectativas. O “Fies” foi outra enganação do PT. Depois de meses iniciais de incertezas entre idas e vindas, milhares que não conseguiram se cadastrar isto por que o site do governo, estranhamente, como que propositalmente ficou à deriva, impedindo que o estudante completasse sua renovação ou sua inscrição. Agora estão aí quase 200 mil jovens perdidos, sem rumo, sem condições de custearem as altas mensalidades dos cursos universitários e esse governo irresponsável, omisso, simplesmente diz que o dinheiro acabou!

Outras centenas de estudantes brasileiros que estão no exterior, vivem momentos de pânico, de angústia, deixados, abandonados à própria sorte, muitos destes perdendo até a moradia, o direito à alimentação tendo em vista que este governo hoje liderado por uma verdadeira quadrilha, não faz os repasses necessários para garantir a subsistência dos nossos jovens que estão noutros países sendo objeto de pressões e humilhações por falta de pagamentos. É uma situação vergonhosa, uma situação dramática. Além de estudantes, servidores do Itamaraty passam por privações por causa dos cortes feitos no orçamento e que atingiram em cheio aqueles que trabalham nas representações consulares e diplomáticas por este mundo afora. É sabido também que há tempos o governo irresponsável desses facínoras petistas não faz pagamentos devidos à ONU. É um calote generalizado por aí, pelo mundo.

Este governo mentiu descaradamente durante a campanha eleitoral, omitiu dados reais e oficiais com intuito de proteger a então candidata. O PT é um partido hoje desmoralizado, desacreditado tanto que muitos de seus quadros estão abandonando a sigla por causa da leviandade cometida, as mentiras perpetradas por Dilma Rousseff. O partido está atolado em inúmeras denúncias de corrupção, com vários de seus líderes presos. O presidente nacional do PT, um boçal, um calhorda da pior espécie, achando que o povo brasileiro é idiota, disse recentemente que o partido não iria mais aceitar doações de empresas e que qualquer membro pego praticando atos de corrupção seria expulso. Seria cômico se não fosse verdade! Só esqueceu o mequetrefe Rui Falcão de dizer que expulsaria Zé Dirceu, Genoíno, Delúbio Soares e outros gatunos do alto escalão petista, presos, condenados no escândalo do “Mensalão”. O PT definha, está podre, fede tal qual um cão imundo morto à beira da estrada servindo de banquete para as larvas putrefas! Dá nojo esse famigerado partido que tanta desgraça causa ao Brasil!


quinta-feira, 7 de maio de 2015

Eleições: Olhando para 2016

Eleições: Um olhar no horizonte de 2016

                                                                                        Faltando cerca de um ano e meio para o pleito municipal de 2016, os partidos políticos de Araçatuba se movimentam nos bastidores, nas conversas de “pé de orelha”, nos bares e pontos de discussão da vida da cidade. Alguns nomes já conhecidos e calejados noutras eleições, reaparecem repaginados num verdadeiro balão de ensaio daquilo que poderá ocorrer em definitivo dentro de um ano, após as convenções municipais sacramentarem seus candidatos, as eventuais coligações, a briga por espaços no rádio e TV, e o apoio deste ou daquele grupo político.

Hoje, os nomes mais em evidências principalmente nas colunas políticas dos jornais da cidade, são: Domingos M. Andorfato (PSD), Dilador Borges (PSDB), Luiz Fernando A. Ramos (PTB), Cido Saraiva (PMDB), além do eventual candidato indicado pelo PT (Cidinha Lacerda, Beatriz Nogueira, Carlos Gabas, Fernando Zar), ainda Rodrigo Andolfato (sem partido), Sidney Cinti (PTC). Os demais partidos nanicos não se manifestam. O PSB e o PPS ensaiam se fundir num só, mas tudo leva a crer que indicariam um vice, possivelmente de Dilador Borges. Ou seja, a eleição municipal poderá ser disputada entre cinco até sete candidatos.

A situação do PT é difícil em razão do partido estar mergulhado em inúmeros escândalos em nível nacional, somado a isto a precária situação do próprio prefeito Cido Sério, que nem tem certeza de seu destino, mesmo diante da decisão da Justiça Eleitoral em mantê-lo no cargo, ainda existem outros processos pesando sobre a cabeça do prefeito. Esta fragilidade gera uma situação de total indecisão sobre o futuro do partido não só em nível de Araçatuba como no país. O grande beneficiado com este “imbróglio” é o presidente da Câmara, Cido Saraiva (PMDB), que assumiria, teria aí pela frente um ano e meio para mostrar serviço e seria o candidato a ser batido pelos demais. Cido Saraiva foi o vereador mais votado da história política de Araçatuba (mais de cinco mil votos), mesmo não se elegendo teve respeitável votação para deputado estadual e tem ampla penetração junto às classes mais pobres, além de patrocinar inúmeros serviços na área da promoção social. Diante das incertezas no PT, poderia haver até uma situação inversa, ou seja, o PT indicaria o vice na chapa de Cido Saraiva, já que o PMDB apoiou o PT nas duas eleições de Cido Sério.

Dilador Borges (PSDB) marcha para sua terceira tentativa de chegar ao Palácio da Rodoviária, contudo, este desgaste petista em nada o beneficia. O candidato tucano desde 2008 vem colecionando seguidas derrotas e em 2016, o surgimento de nomes como Rodrigo Andolfato e Luiz Fernando A. Ramos, vão tirar o sono dos tucanos. Andolfato é jovem, bem articulado, está investindo pesado em publicidade sobre seus negócios imobiliários, no rádio, TV e jornais. É bom com as palavras, sabe portar-se diante das câmeras de TV e é um nome novo. Luiz Fernando A. Ramos, como Andolfato, é engenheiro, transita na mesma área da construção civil e está “aparecendo” bastante na mídia. Tanto um como outro, vão disputar e tirar votos da classe média para cima, exatamente os votos de Dilador Borges. Ou seja, Andorfato, Cinti, Luiz Fernando e Rodrigo Andolfato, vão disputar com Dilador, os mesmos espaços, os mesmos votos, as mesmas preferências. Esta particularidade também contribui para fortalecer a candidatura de Cido Saraiva, do PMDB.


Sidney Cinti e Domingos Andorfato, foram prefeitos, deixaram história, mas passados tantos anos sem mandato eletivo, são desconhecidos de grande parcela da população, também tiram votos de Dilador Borges. O eventual candidato tucano padece também em conseguir promover uma coligação, com bons nomes puxadores de votos. É bom lembrar que em 2012, Cido Sério conseguiu agregar junto ao seu PT, mais 16 partidos, ao passo que Dilador Borges, apenas três. Isso tem conseqüências desastrosas no horário de TV e rádio. O PSDB, além da vereadora Tieza, não dispõe de fortes candidatos à vereança, além disso, falta ao partido um nome forte e experiente para coordenar a campanha. Os nomes mais próximos e da confiança de Dilador Borges, não são da cidade e obviamente estarão preocupados e envolvidos com campanhas em seus municípios, como Laerte Rocha, ex-prefeito de Nova Luzitânia, Beto Rebelatto, ex-prefeito de Bilac e Lucas Canga, ex-vereador em Sud Menucci. Possivelmente não poderão somar esforços na campanha tucana em 2016.