quarta-feira, 29 de agosto de 2018

BOLSONARO REDUZIU O JN À PÓ!

BOLSONARO REDUZIU O JORNAL NACIONAL À PÓ!
Aguardada com enorme expectativa pelo país inteiro, a presença do candidato do PSL, Jair Bolsonaro na bancada do Jornal Nacional, da Globo, transformou-se num verdadeiro ringue eletrônico onde hipocrisia, falsidade, ironias e agressões foram a tônica. Ciro Gomes, acuado por Willian Bonner e Renata Vasconcelos na noite anterior, saiu “moído”, esculachado e foi dormir humilhado. Já com Bolsonaro, a situação inverteu-se. Bonner e Renata acharam que iam massacrar Bolsonaro com perguntas cretinas, inoportunas e descabidas, mas, tarimbado, preparado, Bolsonaro foi literalmente “armado” para enfrentar o “tiroteio” verbal dos inquisidores globais. Incoerentemente, Bonner insistiu numa pergunta no mínimo idiota, estúpida sobre a permanência ou não de Paulo Guedes até o final do mandato de Bolsonaro. Queria confrontar, jogar o candidato contra o futuro ministro da Fazenda. Ora! Quem pode garantir que alguém vá ficar no cargo até o final do mandato?! Muitos imprevistos podem ocorrer e num dado momento, o eventual presidente possa discordar do ministro e exonerá-lo, ou até mesmo, por razões pessoais o próprio ministro pode querer deixar o governo. E pior - o ministro possa morrer no exercício da função! Ninguém é insubstituível! Bonner irracionalmente ficou repisando esta questão. Levou uma esfrega geral.

Bolsonaro não aliviou, não alisou. Foi prá cima de Bonner falando de namoro, casamento, separação, etc. Questões que Willian Bonner não deve digerir bem. Bolsonaro insistiu – “quando casamos não pensamos numa mulher de reserva”. Humilhou, sapateou sobre o cadáver insepulto do arrogante e prepotente Bonner. Cm Renata Vasconcelos, a questão girou em torno de salários. Ela, incoerentemente bradou em tom acima daquilo que podemos chamar de “educado”, afirmando que o salário dela era pessoal e dizia respeito a ela. Em seguida, nervosa e desorientada, perguntou ao candidato o que ele faria para igualar os salários de mulheres e homens no setor privado?!! Mas ela não tinha acabado de afirmar que o salário dela (privado) era um assunto pessoal?!!! Bonner e Renata foram à loucura e desespero ao tocar no velho e batido tema da homofobia. Preparado e esperto, Bolsonaro sacou um exemplar da tal “Cartilha Gay” espalhada nas escolas. Foi abrindo as páginas e Renata fez menção de arrancar a revista dizendo ter “crianças assistindo”. Mais incoerência. Se a publicação não pode ser vista na TV, com pode ser levada às escolas?

Outro ponto que colocou os jornalistas na linha de tiro de Bolsonaro foi quando tocaram no tema “Revolução de 64”. Bolsonaro leu trecho do jornal “O GLOBO” de 1964 em que Roberto Marinho elogiava os militares e o movimento de 1964. Aos gritos, Bolsonaro cobrou de Bonner: “Roberto Marinho era democrata ou ditador?”. Desorientados, os jornalistas globais mostravam enorme tensão. Bolsonaro tripudiou sobre a Globo, jogando na cara de Bonner e Renata que a “União paga os salários da Globo”, numa alusão aos bilhões pagos por conta da publicidade institucional pelo governo federal. Nunca antes, com exceção de Brizola, um político teve a coragem, a fibra de confrontar a Globo, de jogar na cara deles muitas verdades que o povo gostaria de dizer. Bolsonaro saiu maior que entrou neste embate com a Globo. Foi uma rara oportunidade de dizer aquilo que o povo espera ─ um governo linha dura, firmeza e patriotismo. A oposição, os “contra” estão irados, desesperados. Marqueteiros e analistas políticos enxergam que as tentativas de desconstruir, derrubar a imagem de Bolsonaro, não estão dando certo. Já os apoiadores de Bolsonaro, ficaram eufóricos. No Rio de Janeiro houve panelaços, apitos e muitos fogos em favor de Bolsonaro. 

sábado, 25 de agosto de 2018

Dória: Falso, traidor e aético!

Dória: A face de um sujeito falso, traidor e aético!

João Agripino Dória Júnior, é jornalista e publicitário, descendente de antiga família de abastados desde o Brasil Colonial quando possuíam fazendas de engenho de cana. João Dória ficou conhecido ao apresentar programas de entrevistas em emissoras de TV que ninguém assiste. Seus programas, em fins de noite eram tão medíocres quanto seus entrevistados. Muito esperto, astuto e ambicioso, chegou a ser presidente da Embratur. Sempre viveu à sombra do poder. Em 2016, foi indicado pelo então governador tucano Geraldo Alckmin para ser o candidato a prefeito de São Paulo. Essa indicação rachou o PSDB em S. Paulo, provocando uma rusga violenta entre partidários de Dória e de Andrea Matarazzo que também aspirava a prefeitura da Capital. A violência e distúrbios marcaram a realização das prévias na convenção que acabaram apontando Dória. Matarazzo e seu grupo saíram do PSDB. Alckmin “bancou”, “peitou” o partido dos tucanos ao apadrinhar o nome de Dória, até então alheio ao meio político. Dória gosta de gabar-se como “gestor” e não político. Por fim, esperto, matreiro, profissional no microfone e diante das câmeras, conseguiu passar, “vender” sua imagem de empresário bem sucedido (lembra um certo prefeito também tucano de Araçatuba) e saiu-se vencedor da eleição já no primeiro turno.
Partidários tucanos de Dória e Matarazzo brigando na convenção.

O tempo serviu para mostrar em poucos meses, a farsa armada, a imagem retocada e criada por marqueteiros, tal qual uma nova marca de sabão em pó, Dória foi aos poucos tirando sua máscara. Bajulado por um numerável séquito de vassalos tucanos, puxa-sacos e lambe-botas de plantão, o novo prefeito de São Paulo tomou gosto pela “coisa” ao repaginar a cara da Capital. Aos poucos, picado pela “mosca-azul”, decidiu ser presidente da República. Começou a andar pelo país, recebendo homenagens aqui e ali, títulos de cidadania provavelmente “encomendados”, Dória chegou a ir ao distante Rio Grande do Norte para receber um duvidoso título de “Cidadão Natalense”. Esqueceram de informar as razões, os motivos inconfessáveis que levaram os vereadores da capital dos potiguares a darem esse título à Dória. O que de bom, de importante Dória teria feito para o povo, para a cidade do Natal? Certamente nem ele tem a resposta! Empolgado com a farra, com a especulação e inebriado com o desejo e a ambição de virar presidente, Dória esqueceu daquele que o criou e o fez prefeito da maior cidade do Brasil, Geraldo Alckmin e passou a pisar nos planos deste, apunhalando-o traiçoeiramente. Esqueceu, abandonou suas obrigações e lançou-se a viagens pelo Brasil.

Dória mostra sua verdadeira face ─ Um homem sem escrúpulos, ambicioso, falso, aético e inconfiável! Sabia há séculos que Alckmin sonhava em candidatar-se à presidência, mas Dória, movido pelos mais bestiais dos instintos, atropelou os sonhos de seu criador e alimentou a hipótese de candidatar-se também. O tempo, sempre eficaz, não demorou a rasgar a fantasia e mostrar a realidade desta triste figura. Dória começa a cair nas pesquisas, a população paulistana ressente da presença de seu prefeito que passa mais tempo em viagens pelo país que gerindo os interesses e na busca das soluções dos graves problemas da Capital. Enfim, Dória, pressionado desiste de ser presidente e contenta-se em candidatar-se a governador, na vã tentativa de manter a desastrada dinastia dos tucanos em São Paulo. Contrariando promessas mentirosas feitas na campanha, depois de até ter assinado um papel afirmando que cumpriria totalmente seu mandato de prefeito, ao fim de poucos meses deixa a chefia da prefeitura. Em seu lugar, um fantoche inexperiente, um vice que vai brincar de ser prefeito. O puro engodo, o marketing usado para iludir, ludibriar os incautos.

João Dória, sem maquiagem, sem “photoshop”, sem auxílio de marqueteiros especializados em vender porcarias como um bom produto é este ─ agora candidato a governador, teve recentemente seus direitos políticos cassados, é uma figura antipática, cheio de empáfia, arrogante, inconfiável, falso, traidor, um playboy decadente e acima de tudo aético. O PSDB lá em 2014 quando elegeu Geraldo Alckmin foi buscar Márcio França do PSB para ser o vice. Ninguém criticava França, ninguém via defeito no escolhido que até serviu como vice-governador de forma discreta e respeitosa. Alckmin deixa o governo para candidatar-se e era natural, normal que Márcio França pleiteasse candidatar-se também ao governo. Mas, agindo como uma víbora traiçoeira, João Dória atropela acordos feitos. Era esperado que o PSDB apoiasse Márcio França. Mas Dória, sem o menor pudor, sem escrúpulos, pisando na ética, se lança candidato e faz críticas e acusações contra França, desprezando seu discurso fácil e falso ao eleger-se prefeito, elogia França agradecendo pelo apoio. Coisas da política suja, rasteira que João Dória sabem muito bem praticar. 


domingo, 19 de agosto de 2018

ELEIÇÃO: COMEÇA O FESTIVAL DE MENTIRAS!

ELEIÇÃO: COMEÇA O FESTIVAL DE MENTIRAS!
Vendo os debates entre os presidenciáveis e “governadoráveis” na TV, a gente tem a impressão de que esse povo está se candidatando para governar um outro mundo, um outro país. Boulos diz: “Vou gerar 2 milhões de empregos...”. Meirelles diz que “gerou 10 milhões de empregos”. Ciro Gomes quer apagar todo o banco de dados do SPC “inocentando” 63 milhões de pessoas com nome na lama. Alckmin cujo nariz já é grande, fica mais comprido quando diz que “vai aparelhar a polícia...investir na merenda e nas escolas”. Daciolo diz que “no dia 1º de janeiro a polícia vai estar nas ruas e o povo do Rio de Janeiro vai andar tranquilo”. Marina  Melancia fala em aproveitar energia de biomassa e vai gerar milhões de empregos”. Enfim, todos os candidatos, desfilam com a velha retórica de todas as campanhas eleitorais desde 1889 ─  mentir, ludibriar, enrolar o povo! Pior que esse mesmo povo não aprende e vota nos mesmos. Parece que num passe de mágica, à partir de 1º de janeiro de 2019, tão logo suba a rampa do Planalto, todos os problemas do Brasil estarão solucionados, principalmente se depender desse candidato que escapou de algum hospício de tanto orar e ler a bíblia, seus neurônios foram comidos! Como podem deixar um celerado desse ser candidato?!


Se a bíblia ou deus resolvesse algum problema material dos homens, não haveriam guerras desde Abraão até hoje entre judeus e palestinos que disputam uma terra que chamam de “santa”. Imaginem se não fosse “santa”. Não haveria perseguições, destruições, fome, doenças e tragédias como esta ponte que do nada caiu lá na Itália matando um mundo de gente! Só malucos destemperados, gente desparafusada do juízo para levar à sério esse candidato louco! Vamos deixar deus e a bíblia fora da campanha, da política. Não resolvem nada! Os candidatos acham tudo fácil, tem soluções prá tudo. Óra! Se gerar empregos fosse fácil, o Temer o faria por simples decreto. Tem candidato prometendo baixar os juros bancários! Pode tamanha mentira?! Baixar os juros não depende de um ato isolado, um decreto do presidente. É o mercado, o comércio que estabelece esses mecanismos. Mente descaradamente que assim promete. Gerar empregos também não depende da simples vontade de um governante. São inúmeros mecanismos, critérios a serem adotados, postos em prática. Se fosse simples, a Dilma teria resolvido. Não! Ela e o PT jogaram no desemprego, 14 milhões de brasileiros.

Nunca é demais lembrar que na campanha municipal de 2016, em Araçatuba, os atuais detentores do poder, Dilataxa e Taxaflor abusaram da mentira, do engodo, das falsas promessas. Contrataram marqueteiros profissionais e apresentadores da TV Globo, pagos regiamente a peso de ouro, para ludibriar, enrolar, induzir o eleitor de boa-fé a votarem neles. Tinham solução prá todos os males. Quase chegando à metade de seu governo, hoje fogem da imprensa, das perguntas sobre temas constrangedores, principalmente a ilustre vice-prefeita que quando vereadora urrava, bradava, esperneava da tribuna atacando o ex-prefeito do PT cobrando providências que depois candidata prometia resolver. Só vamos nos ater ao transporte público, uma desgraça que atormenta o povo trabalhador de Araçatuba há meio século sem solução. Essa malfadada empresa TUA  presta um péssimo serviço. Edna Flor e Dilador juravam resolver. Abriram várias licitações e depois de mais de 50 empresas se recusarem a participar, tiveram quer se dobrar aos caprichos e vontades impostas pela TUA que obrigou a retirar do certame, exigências como ar condicionado, wifi, pontos cobertos, fraldário, etc. A TUA  vai continuar reinando por 20 anos. Edna e Dilador apenas fizeram aquilo que políticos em campanha gostam de fazer –mentiram! 

sábado, 11 de agosto de 2018

DEBATE: Quem ganhou? Quem perdeu?

Debate na Band: Uma análise sem torcida!

                                                                                                                               Texto de José Melatti*


Desde o final do debate o que se vê nas mídias e nas redes é a sucessão de análises claramente tendenciosas e enviesadas sobre seus reflexos gerais e sobre a participação de Bolsonaro nele.
O mercado fez apostas pesadas em determinadas chapas e coligações e admitir que estas naufragaram logo no primeiro confronto parece bastante constrangedor, assim as narrativas se sucedem desconectadas com os fatos.
Conheço pessoas que entraram Álvaro e saíram Bolsonaro ou Alckmin, certo é que: nos dois casos tratava-se de um voto tático, daqueles moderados que se auto definem como os sensatos e Politicamente Corretos
Estavam sim na mesma canoa, mas divididos entre os que abrem mão do rótulo, Politicamente Correto, por não admitirem a corrupção e os que abriam mão da corrupção, por não admitirem abrir mão do rótulo modinha.
Se Álvaro sai drenado do debate, Ciro sai ferido de morte, sua candidatura morreu na mistura de populismo e análises do cenário econômico e do mundo do trabalho que estão sendo desmontadas na imprensa especializada.
Tirar 63 milhões de pessoas do SPC, custaria mais de R$80 bilhões, alguns cálculos atingindo o dobro desta cifra, seus chutes econômicos e macroeconômicos também estão sendo devidamente exorcizados.
Se Álvaro foi drenado, Ciro foi lipoaspirado e o debate terá sérios reflexos nos seus índices, Marina a silenciosa, saiu sem ganhar e sem perder nada, é um alvo em movimento, que vai sendo visada pela luneta de muitos indecisos.
Sua fala cordata, sugere uma eterna indefinição e afasta todos os que querem resolutividade e urgência, suas certezas genéricas e evanescentes não a condenam em nada, nem a absolvem de si mesma.
Marina é a mais perigosa para Geraldo, concorre no quesito boa menina x bom moço e ainda pode surpreender num Sprint final que tire o Picolé de Chuchu de sua posição claramente circunstancial e artificial.
Vamos ao Geraldo, este pra mim é o grande perdedor, sua aura de gestor preparado sai seriamente arranhada, saiu-se muito mal nas perguntas técnicas, não conseguiu contraditar Ciro em sua colocação contrária à Reforma Trabalhista.
Numa pergunta que já embutia a resposta, seu raciocínio lento não divisou que o conterrâneo o ajudava, informando-o que na Alemanha e na China o salário hora era mais alto que o dos trabalhadores brasileiros.
Em ambos os casos, salário hora se traduz naquilo que o trabalhador recebe ao final do mês e aqui no Brasil este valor fica comprometido pois são os tais "direitos", impostos e benefícios que reduzem este mesmo salário hora.
O ex-governador, que se meteu a dar aulas aos sindicalistas do centrão, não sabe sequer esta lição básica do mundo do trabalho, manteve sua fleugma, mas causou arrepios em seus apoiadores e financiadores
Alckmin sai do debate num figurino chuchu de vento, perdeu sua principal substancia, sua tática se iguala à de Marina e convenhamos, é muito pouco para quem se quer herdeiro do maior ajuntamento de corruptos do ocidente.
Boulos, Meirelles e Daciolo foram gratas certezas e dos três Daciolo sai em vantagem, subiu para 0% das intenções de voto, eliminou o passivo que trazia e não terá de abrir crediário para pagar os votos que ficaria devendo.
Meirelles deveria ser instruído a não perguntar, nem responder nada, deveria se limitar a dizer, Meu Nome é Meirelles, sem defender o Governo Temer, o ex ministro não tem nada a dizer, sua proposta é ele mesmo e ninguém lhe pergunta: Quem afinal você acha que é Meirelles?
Boulos deveria abrir logo o jogo olhar pra câmera, apontar o dedo pro eleitor e dizer na lata, você não vota em mim e eu invado sua casa, sua fazenda e suas empresas, ou você vota em mim e eu exproprio tudo isto, seria mais honesto.
Por fim Bolsonaro, mas vou me abster de fazer qualquer consideração, creio que a análise feita pelo Estadão inicia o desmonte das narrativas que estamos vendo até aqui, o capitão não falou pra mim, eu nem quero mais isto, que vá atrás dos votos que lhe faltam para quitar a fatura. (José Melatti é administrador de empresas e consultor empresarial).