O "honorável" membro da cambada!
Precisa legenda? (Foto: MBL)
A palavra “cambada”, segundo o
dicionário “Aurélio”, significa entre outras coisas, “súcia” que por sua vez
significa “agrupamento de pessoas de má
índole, malta, corja, caterva, grupo de ladrões, etc”. No bom português, no
linguajar do povão, gente que não presta, simples! Esta palavrinha tornou-se
comum durante 2015 e 2016, quando o hoje vereador tucano do PSDB, Almir
Fernandes Lima, adotou-a para se referir aos vereadores da legislatura passada
(Saraiva, Papinha, Carlinhos, Claudio, Beatriz, Arlindo, Claudino, Batata,
Jaime, Tieza, Nava, Rosaldo e Edna Flor). Ele não separava o joio do trigo,
misturava todos num balaio só e fazia acusações generalizadas que atingiam a
honra, a reputação dos vereadores, que para sua infelicidade, se reelegeram em
sua maioria. Esse falso paladino da justiça, subia num trio elétrico e
vociferava diatribes e aleivosias contra o ex-prefeito Cido Sério. Do alto de
seu picadeiro particular, atirava pedras para todos os lados. Com seu megafone,
acabou, tapeando o povo, enganando a cidade com suas manifestações em favor do
impeachment, mas que no fundo não passava de propaganda política antecipada em
favor de sua candidatura a vereança. Com esse discurso moralista, conseguiu
ludibriar, tapear o povo e cerca de 1678 inocentes, incautos foram na
conversinha fiada desse falso defensor da moralidade pública.
A área esbulhada pelo mais "santo" dos vereadores (Foto: Marco Serelepe).
E agora? Eleito junto com Dilador,
esse vereador Almir, teve que beber do próprio veneno, ao ter que doravante
conviver com aqueles vereadores que antes ele xingava, ofendia, atacava a honra
pessoal de todos. Em setembro de 2016 ele escrevia em sua página no Facebook,
que “a cambada estava aprontando. A
apelação chegou ao extremo, além das notícias de dinheiro correndo solto...”.
Sem provas, sem documentos, esse irresponsável levantava dúvidas e fazia
acusações sobre a compra de votos feitas pelos vereadores da tal “cambada”. Agora,
depois de eleito, esse “leão feroz”, virou um gatinho sem dentes”, inofensivo.
Se tornou membro “honorável da cambada”, ocupando cargo importante e tem lugar
de destaque no picadeiro da Praça 9 de Julho. Ele dizia na campanha que “ia tirar a lona de cima do circo”. De
fato, tirou. Levantou a lona e entrou debaixo. Se acovardou, se tornou um
fraco, um mole. Teve que engolir xingamentos e agressões verbais no plenário da
câmara, caladinho, murcho. O famoso Téo, disse – “Você só prestava quando não era vereador”. E esse “valente e
destemido” paladino da honra, da moral e dos bons costumes ficou quietinho, com
o rabo entre as pernas. Se urinou nas calças ali no plenário, ninguém sabe.
Dias depois, o vereador Arlindo
Araújo, que está no seu 7º. Mandato, uma figura cuja honra, cuja dignidade ninguém
põe em dúvida, também atacado por esse valentão, foi à tribuna e descascou o
abacaxi. Arlindo ameaçou esse Almir de fazer ele engolir papel se este
escrevesse ou citasse seu nome em qualquer coisa. E o valentão, acuado,
acovardado, ficou caladinho. Engoliu tudo em seco. Agora, novamente, há semanas
o vereador Saraiva vem sendo alvo de acusações de erros cometidos quando este
era presidente. O fato foi divulgado na TV, nos jornais e cadê o valentão, o
moralista? Não disse nada, não escreveu nada! Por que será?! Nas ruas de Araçatuba, sobram eleitores que
votaram nessa triste figura e hoje se lamentam e se sentem traídos. Até o MBL que
o apoiou ostensivamente, agora virou-lhe as costas. Na câmara, nenhum vereador
o tolera nem o suporta. Engolem esse falso, por causa do decoro parlamentar. É
desprezado por todos. De estilingue virou vidraça.
Agora, não mais que de repente, a
cidade é surpreendida pela notícia de que esse “zeloso”, esse “probo”, esse “santo”
defensor da moralidade, da probidade pública, invadiu, ocupou, esbulhou uma
área que pertence ao Município. Cercou, plantou árvores frutíferas e até cria
galinhas, segundo se sabe, no valioso Jardim Nova Iorque, agindo
descaradamente, desonestamente como se o terreno fosse de sua propriedade, sem
sequer ter solicitado uma autorização da prefeitura para essa ocupação
indevida. Muito “preocupado” com os assuntos públicos, o dito cujo, está nesse
momento curtindo “merecidas” férias no Guarujá, afinal, ninguém é de ferro! A
prefeitura já mandou notificação determinando a derrubada da cerca. Vai ser uma
humilhação sem tamanho, mas esse “respeitável homem público” merece este
tratamento. A sociedade aguarda seu retorno para que ele possa se explicar,
coisa que ele, levianamente nunca deu esta chance para que o vereador Cido
Saraiva igualmente pudesse se explicar. Desceu o cacete no vereador, o
humilhou, o execrou publicamente. Mas, como diz o velho deitado – “Entre um dia e outro, sempre há uma noite
no meio”. Esse vereador, que enganou, se elegeu em cima de uma farsa, está
colhendo aquilo que plantou. E é só o começo!
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