sábado, 25 de fevereiro de 2017

Quando se elege um calhorda!

Quando se elege um calhorda!

Aos poucos a máscara vai caindo...


Entre os vereadores eleitos à Câmara de Araçatuba, estupidamente, imbecilmente, alguns eleitores escolheram um candidato que no período eleitoral se apresentava, vendia uma imagem de patriota, desfilava sobre um picadeiro móvel bradando palavras de ordem com críticas aos vereadores da legislatura passada xingando-os de “cambada”, “corja” Dizia entre outros xingamentos, que o eleitor “não devia reeleger nenhum dos vereadores” e que ele era a salvação, que “iria tirar a lona do circo...” entre outras críticas. Esse então candidato usou, aproveitou as manifestações pelo “impeachment” da presidente Dilma para “vender” suas aleivosias e diatribes contra o prefeito e os vereadores. Enganou os participantes das tais manifestações. Em momento algum durante a campanha eleitoral esse candidato mencionou que era contador das empresas do então candidato Dilador Borges, de seu partido, o PSDB, sabe, esse partido que só tem gente pura, santa, todos cheios de virtudes peregrinas, vestais intocáveis. Escondeu do eleitor que tinha esses compromissos profissionais, o que, de certa forma o tornaria impedido de votar temas de interesse do prefeito, ou seja, passou a existir uma relação pecaminosa, incestuosa, incompatível para homens públicos com boas intenções.


Desde sua primeira ida ao plenário da câmara, esse sujeito asqueroso, esse ser desprezível, foi literalmente hostilizado pelos vereadores que ontem ele criticava, desmoralizava. Hoje diz “ser amigo de todos”. O vereador Arlindo Araújo, se recusou a cumprimentar, pegar na mão desse ser que se sente o mais puro, o mais honesto! Mais honesto que Lula! Foi ridicularizado, alvo de deboches de todos. Depois tentou criar uma bancada de “vereadores de bem”, constituído por “pessoas de bem, idôneos, de conduta ilibada”. Tentou arregimentar para esse grupo, os vereadores Lucas Zanata, Dr. Alceu e o Dr. Salatino. Naufragou nesse intento, pois o que se sabe hoje, os vereadores correm léguas de distância desse que se acha o mais santo, o mais puro dos homens. Aguarda ansiosamente sua beatificação na Madre Igreja! Hoje é desprezado pela maioria dos vereadores que estão com ele pelo pescoço.


É uma figura presunçosa, ridícula, oportunista. Copia ideias das propostas de seus pares para depois apadrinhar-se do projeto. Egocêntrico, se apresenta como um “Luiz XIV” tupiniquim, não gostando de ser criticado, julgado pela imprensa ou por aqueles que pensam diferentemente desse ser despótico. Tal qual um pavão deslumbrado, frequenta uma igreja, gosta de postar fotos do fanfarrão no altar, aparecendo mais que o padre. Faz churrasco apenas para amigos ricos e posta na internet bem como adora mostrar seu “corpinho” de um “quase-Gianechinni” nas praias por aí. Quando criticado, fica irado, solta impropérios, palavras de baixo-calão, palavras ofensivas, agressivas e, na maioria das vezes exclui e bloqueia aqueles que o criticam. Só gosta de ser bajulado, paparicado por um sem-número de gente desprovida do mínimo bom senso e visão daquilo que é correto. Ele tem um numeroso séquito desses lambe-botas de plantão.


O sujeito é advogado com carteirinha da OAB mas parece desconhecer o mínimo sobre liberdade de expressão, de ideias. Como todo déspota, ditador, recorre ao judiciário tentando esconder suas mazelas, para mostrar-se como uma figura intocável, irretocável. Quer usar o judiciário para pressionar, coagir, intimidar, passar medo, fazendo até apologia ao seu fiel assessor, como alguém que “maneja muito bem as armas brancas”. Em 2010, o ex-prefeito Cido Sério (PT), moveu Ação de Danos Morais contra o ilustre e brilhante advogado de verdade, o Dr. Lindemberg Gonçalves. O prefeito se achou ofendido por críticas feitas por um cidadão. Entre as boas citações e referências na sentença do ilustre juiz do caso, destacamos “consoante elucida Darcy Arruda MIRANDA - ‘não é de se esquecer que ninguém está sujeito à crítica do que o homem público, e muitas vezes dele se poderá dizer coisas desagradáveis, sem incidir em crime contra a honra, coisas que não poderão ser ditas do cidadão comum sem contumélia’ - (Comentários à Lei de Imprensa, Tomo II, 2ª. Ed. p. 487). Esse vereadorzinho quer impedir a crítica, quer silenciar a imprensa e jornalistas independentes. Pobre coitado! É vereador de um só mandato! Acha que vai levar 4 anos de mandato brigando com aqueles que o criticam? ! 

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