A nova "cambada" enterra a Comissão Processante!
Coerente como sempre, Arlindo Araújo foi o único a votar favorável a CP.
Como
já era esperado, o vereador Arlindo Araújo (PPS), foi o único a
votar favoravelmente à admissibilidade do pedido de uma CP -
Comissão Processante para investigar a nomeação da profª. Marly
Garcia, como secretária de Cultura pelo prefeito Dilador Borges, os
demais vereadores (14), votaram contra. Arlindo manteve como sempre
sua coerência, sua postura firme e inabalável alegando que os fatos
nem precisam serem
investigados, havendo desde já uma condenação. Não é assim que a
maioria dos edis pensam. Todos se propuseram a arrumar uma desculpa
para defenderem a nomeação. Cido Saraiva (PMDB) lembrou que no
governo passado, ingressaram no legislativo, dezenas de pedidos de CP
e CPI, todos foram arquivados. Cobrou coerência da vereadora Tieza
(PSDB), que sempre votava a favor das investigações contra o
prefeito Cido Sério (PT). Mas coerência não é muito o forte dos
políticos,
principalmente quando se trata de defender seus interesses próprios.
Tieza disse: “Eu confio no Dilador, confio na Edna
Flor...” Mas prudentemente não
acrescentou que confiava na Marly Garcia. Óbvio! Ela não confia!
E
aqueeeeeele vereador “papa-hóstia”, tão puro, tão angelical,
um quase beato?!!! Cínico, incoerente, irresponsável, se contorcia
na cadeira tentando explicar o inexplicável. Defender o
indefensável! Teve que ouvir murchinho, caladinho, o vereador
Cláudio Henrique jogar em suas fuças a expressão “cambada”,
que ele conhece bem e até ontem criticava, atacava os vereadores
dizendo que deviam apoiar as investigações.
Em sua campanha pregava que viria para a câmara “tirar a
lona de cima”! De fato tirou e
entrou embaixo
também . É o mais novo integrante da “cambada” da “corja”.
O vereador Dr. Alceu, como se esperava, teve uma atuação débil,
fraca como Líder do prefeito. Mesmo sendo advogado, em sua tentativa
de defender a profª. Marly, misturou as bolas, confundindo tributos
com uma penalidade. Pueril a “estória” que o Dr. Alceu tenta
emplacar. Em dado momento, o vereador Arlindo interrompeu seus
colegas e afirmou que “não se tratava ali de saber se
sumiu ou não sumiu os aparelhos de ar condicionado. Se tratava ali
de saber se o prefeito violou ou não a lei”. Não
sensibilizou seus pares.
Só o Jurídico da Câmara de Araçatuba não leu, não enxergou a expressão "a repor, de uma só vez", no Acórdão que condenou a profª. Marly Garcia.
O
cinismo, a desfaçatez, a incoerência marcaram os
discursos frágeis da nova “cambada” em tentar proteger e
defender o prefeito. Tieza chegou a dizer que “não
faltam pessoas que passam o tempo procurando pêlo em ôvo”. Agora
governista, a vereadora outrora tão zelosa em igualmente “procurar
pêlo em ôvo”, como boa tucana tem que empurrar o mal feito tudo
para debaixo do tapete. Estranhamente, incoerentemente, o “parecer”
do Jurídico da câmara não viu, não enxergou no Acórdão do TJSP
a expressão “pagar de uma vez”
e, num malabarismo, num contorcionismo jurídico tentou mostrar que
tudo ocorreu dentro da legalidade. A verdade, a realidade é que o
prefeito Dilador Borges, usando das mesmas técnicas e táticas tão
combatidas e condenadas pelos tucanos, essa gente cheia de virtudes
peregrinas, usou de má-fé, na correria do dia 2 de janeiro,
acobertado pela sapiência e brilhantismo jurídico do ex-secretário
Ermenegildo Nava, para engendrar um acordo, dar um ar de legalidade e
nomear Marly Garcia. Ah! Se fosse num governo petista!
Os
vereadores de Araçatuba mostraram como irão se comportar.
Recepcionaram o novo “colega” no meio da “cambada” e nesse
discurso facil do “deixa o homem trabalhar”, vão
fechando os olhos a tudo. Cido Sério deixou a prefeitura carregando
nas costas dezenas de processos, foi cassado justamente por causa da
omissão dos legisladores da “cambada” de ontem. Agora, a
“cambada” de hoje dá
sinais de que para “deixar o homem trabalhar” e, principalmente
atender seus pleitos, protegerem seus apaniguados, seus
comissionados, abrirão mão do principal papel para o qual foram
eleitos —
fiscalizar o executivo! E
voltam com aquele discurso de que o MP está investigando. A
verdade é uma só: o eleitor trocou seis por meia dúzia! Como dizia
o “velho deitado”, “trocam-se as moscas, a merda é sempre a
mesma”. E cadê os bravos, os valentes eleitores daquele vereador
que dizia que mudaria tudo, que viria moralizar a câmara? Quando
começam as passeatas? Cadê o trio elétrico? E os palhaços que
votaram nessa mentira, nessa enganação? Foram deSatar o nó, mas
este era cego!
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