Traições marcam eleição da Mesa Diretora da Câmara de Araçatuba
A eleição da Mesa da Câmara foi marcada por várias punhaladas nas costas de parceiros.
Quando
pensamos que os eleitores aprenderam votar, escolher os melhores
candidatos, os mais honrados, decentes, honestos, eis que acabamos
por descobrir que a situação ficou pior que antes. A eleição da
Mesa Diretora da Câmara de Araçatuba, foi um desfilar de traições,
engôdos, mentiras, falsidades e hipocrisias e falta de se cumprir a
palavra empenhada. O vereador recém-eleito pelo PMDB, o Dr. Flávio
Salatino, protagonizou uma das mais perversas traições ao seu grupo
político, ao deixar de votar na candidata Tieza, escolhida por seus
pares. Ao proferir seu voto traiçoeiro, Salatino disse: “...voto
com o grupo...” Mas a quê “grupo” ele se referia?! Todo
mundo está careca de saber que o Dr. Salatino se elegeu arrastado
pelos mais de 8 mil votos de Cido Saraiva e da coligação que ele
participou. Está claro agora que Salatino deve ter se filiado ao
PMDB intencionalmente por saber de antemão que suas chances de
eleição seriam grandes graças ao desempenho eleitoral de Cido
Saraiva. Mas no fundo, Salatino já tramava trair tanto que na noite
da vitória de Dilador Borges, ele compareceu à residência deste, a
fim de cumprimentá-lo, algo estranho para alguém que fez parte da
coligação que apoiou o candidato adversário do tucano. Ainda
faltando dez minutos antes da eleição da Mesa, o Dr. Flávio
Salatino havia empenhado sua palavra com seus pares de que votaria de
acordo com o entendimento fechado, ou seja, todos os vereadores que
apoiaram Luis Fernando da Lomy, votariam em Tieza. Mas, apunhalando
seus parceiros pelas costas, Dr. Salatino com cinismo, desfaçatez e
falta de hombridade, não honrou sua palavra.
O Dr. Flávio Salatino protagonizou um vergonhoso gesto ao trair seu grupo político.
E
o quê dizer da vereadora Beatriz Nogueira (Rede) e do Papinha (PSB)?
Esses dois tiveram a cara de pau de votarem no vereador Almir
Fernandes, esse sujeito que passou 8 anos atacando os vereadores
que davam sustentação ao ex-prefeito Cido Serio (PT), chamando-os
de “cambada”, que viria para a câmara “tirar a lona de
cima...” Ou seja, esse vereador com ar de pureza, um quase beato,
chamava os vereadores de palhaços e agora, ele também aliou-se à
“cambada” votou em Papinha para presidente e foi ungido com toda
sua “santidade” como vice-presidente do legislativo. O quê
mudou?! Quem mudou?! Até ontem, esse sujeito pregava que nenhum
vereador deveria ser reeleito, que nenhum era digno de voltar à
câmara, e agora?! De repente, Papinha virou santo?! No ano passado,
a vereadora Beatriz afirmou que o “atendimento nas UBSs eram
melhor que o da UNIMED”. Aí virou alvo de deboche, da chacota
por parte desse quase-beato Almir, que postou um vídeo e zoava,
debochava da ilustre vereadora. Quem mudou?! Por quê mudou?! Faz
sentido e tem razão o vereador Arlindo em não pegar na mão desse
fanfarrão messiânico e desprezá-lo. Arlindo Araújo tem caráter,
tem honra, não é à toa que está em seu sétimo mandato, não muda
suas convicções, não vende sua índole, não trai seus parceiros.
Sempre pautou sua conduta pela ética, pela decência. O mesmo não
se pode afirmar de outros.
O
Dr. Flávio Salatino começou mal sua vida política. Entrou pela
porta dos fundos. Quem trai uma vez trai outras. Foi um gesto
vergonhoso, desonrado, mesquinho e vergonhoso. Falar de honra nesse
ambiente fétido, pútrido?! Trouxeram demagogicamente o bispo
católico e o pastor evangélico para abençoar um verdadeiro ninho
de cobras, um antro de traidores falsos. Pura demagogia, puro
cinismo, falsidade da melhor espécie! Honra teve Cido Saraiva em
2014 quando tinha apalavrado votar em Papinha para presidente, mesmo
quando a maioria votava nele próprio. Honra teve Tieza quando deixou
de eleger-se presidente com os votos da agora oposição pois havia
empenhado sua palavra que votaria em Papinha agora. Esses falsos
moralistas, esses fariseus modernos precisam se espelharem em Arlindo
Araújo, em Cido Saraiva e em Tieza. Precisam comportar-se como
homens honrados para serem respeitados e admirados por seus pares e
pela comunidade. Não é traindo, não é pisando em acordos feitos
que se constroe uma bela história de vida política. Um ex-senador
potiguar, Djalma Marinho, afirmou certa vez: “… Ao rei tudo,
menos a honra”. Alguns vereadores de Araçatuba precisam
repensar a forma de agir, de falar, de se comportar. A sociedade não
perdoa os falsos, os traidores. No mínimo, o PMDB deve expulsar
Salatino por infidelidade partidária. Vão continuar confiando nele?
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