Os primeiros dias com Michel Temer
É cedo para se avaliar este início do governo Michel Temer,
pós-tsunami petista que destruiu a economia nacional, cujo rombo deixado por
Dilma Rousseff se aproxima dos R$ 200 Bilhões de Reais. O novo presidente
buscou cerca-se de bons nomes principalmente na área econômica. Henrique
Meirelles, assustou-se com o tamanho do buraco deixado pelo PT e anuncia
medidas amargas e difíceis para tentar reorganizar as finanças públicas. Várias ações antipáticas, impopulares serão tomadas, até mesmo a volta da CPMF,
alterações na previdência, mudanças na aposentadoria. Claro que as entidades
sindicais se apressam a posicionar-se contrárias aos tais direitos adquiridos.
A Petrobrás vai para boas mãos. Pedro Parente, que foi ministro de FHC é
competente, sério, honrado e já anunciou que não aceitará indicações políticas
nos cargos diretivos da empresa. A única área que gerou intensa discussão e
muita polêmica, foi a iniciativa de extinguir o Ministério da Cultura,
promovendo sua volta ao antigo MEC. Muitos artistas se posicionaram contra. Houve
muito questionamento sobre a Lei Rouanet. Na verdade, o problema não está em
extinguir ou não um ministério, mas na sua readequação e eficácia no
cumprimento da referida lei.
Uma das áreas que chamou muita a atenção foi as Relações Exteriores,
cujo titular agora é o senador José Serra. Desde a semana passada com a
derrubada da petista Dilma Rousseff, vários países latino-americanos,
orientados pelo movimento bolivarianista anunciaram não reconhecer o novo
governo instalado em Brasília. Uruguai, Bolívia, Equador, Venezuela, Colombia,
El Salvador Honduras e Cuba ameaçaram retaliações contra o Brasil e alguns
inclusive chamaram seus embaixadores para
explicações. Declararam que Dilma Rousseff foi vítima de um golpe parlamentar,
que Michel Temer não tem legitimidade, etc. Estes países na verdade foram os
mais beneficiados nesses governos petistas com empréstimos, repasses de
dinheiro brasileiro para investimentos em seus territórios. Aliás, tais
empréstimos deverão ser objetos de profunda auditoria no BNDES pois até hoje
pouco se sabe a forma de como tais empréstimos foram realizados. José Serra
quer impor ao Itamaraty uma nova visão nas relações internacionais que de agora
em diante serão marcadas por uma política e interesses de Estado, e não de
ideologia como o PT tratou até agora.
É importante destacar que Michel Temer está recebendo uma verdadeira herança maldita desses 13 anos de governos petistas. Um rombo orçamentário que beira R$ 200 Bilhões, quase 12 milhões de pessoas desempregadas, a economia estagnada, o PIB em queda, os juros beirando a casa dos 15% e uma onda de pessimismo que contamina toda a sociedade brasileira, já desacreditada nas medidas que o governo possa tomar. Michel Temer terá que ajustar a economia, terá que cortar gastos, despesas e essas medidas amargas se espalharão aos estados da federação terão que cortar gastos, congelar salários de servidores e proibir novos concursos públicos, ou seja, o cidadão que mais precisa dos serviços públicos é que irá pagar esta conta altíssima deixada pelo PT depois do verdadeiro tsunami de roubalheira e corrupção no governo e empresas públicas. Rio Grande do Sul e Rio
de Janeiro já não estão conseguindo pagar seus servidores, cujos salários estão
sendo parcelados, congelados, fato jamais visto neste país arrasado pela ação
nefasta, destruidora do PT.
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