O crepúsculo de um falso deus - Lula!
A tentativa da
presidentE Dilma Rousseff em nomear seu antecessor Luiz Ignácio Lula da Silva
como ministro da Casa Civil, foi o último gesto de desespero de um governo
combalido, um governo com o mais baixos índices de popularidade, desacreditado
nos meios empresariais e econômicos, nos estertores finais, como a última bala
na agulha, para outros, a ultima vela na escuridão próxima. Lula e seu partido
estão em baixa, mergulhados em inúmeros escândalos de corrupção que atingiu até
mesmo a presidência da República. Com a divulgação dos áudios de telefonemas entre
Lula e diversos interlocutores petistas, ficou evidente o medo, o desespero do
mesmo ter sua prisão decretada a qualquer momento. E, para abafar um crime,
cometeram outros. Lula, num momento de destempero verbal atacou os poderes da
República, ofendendo os ministros do STF, do STJ, os presidentes da Câmara e
Senado, além do Procurador Geral da República. Lula traz à luz, a medida de
como se processam as relações incestuosas entre os titulares dos mais elevados
cargos da República. Fica evidente a troca de favores pessoais, atos ilícitos em
troca de cargos e poder. Lula desnudou a República deixando inúmeras e
importantes autoridades numa perfeita saia justa.
Tudo que Lula disse
nas várias conversas, é público e notório. Ele não mentiu. Ele disse a pura
realidade. Qualquer colegial deste país sabe a forma como se processa essas
nomeações para ministros nos tribunais superiores, um equívoco criado pelos constituintes
de 1988. Todo mundo sabe que os eventuais indicados são “cartas marcadas”. O
ministro Luiz Fux não escondeu de ninguém o périplo que ele empreendeu
carregando uma grossa pasta com cópias de seu curriculum vitae, batendo de porta em porta de gabinetes de
senadores pedindo sua aprovação na sabatina que o Senado aplica, ou finge aplicar.
Agora, o país assiste a vergonhosa nomeação da filha deste ministro, como
desembargadora no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, uma pessoa de apenas
34 anos, sem grande experiência na atividade jurisdicional em detrimento de
nomes mais respeitáveis e competentes. Mas estamos ainda na vigência do quesito
básico do QI (quem indicou). Lula, desesperado com sua incômoda situação
pessoal, agora cobra das autoridades que alhures ele indicou e nomeou favores
pessoais.
A quebra do sigilo
telefônico de Lula trouxe à luz, situações inimagináveis numa democracia, num
Estado de direito pleno, demonstrando os abusos de poder, as exigências
descabidas, inoportunas e ilegais entre autoridades públicas que deveriam
cumprir e fazer cumprir a lei. Lula vive seu crepúsculo pessoal, seu fim.
Antes, uma imagem respeitada e admirada pelo mundo afora, Lula hoje se esconde
do povo. Em tempos de sindicalista, Lula freqüentava os botecos nas esquinas
bebendo e fumando com seus iguais. Hoje Lula não pode sequer se dar ao luxo de
ir numa simples padaria de esquina, num shopping center. Tornou-se uma figura
abjeta, detestável, repugnante, odiosa. Envolvido nessas questões nebulosas e
contraditórias de um sítio em Atibaia e um apartamento no Guarujá, Lula agora é
prisioneiro de si mesmo, destruindo sua imagem irretocável de pai de família tornando-se
um líder de uma autêntica quadrilha criminosa, um verdadeiro gangster
tupiniquim odiado e desprezado por parcela significativa da sociedade. Lula por
hora só agrada aos fanáticos e cegos petistas que ainda lhe devotam uma
idolatria doentia.
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