quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

PARTIDOS NANICOS COMEÇAM PRESSIONAR:

Eleições: Partidos nanicos começam pressionar


O líder regional do PSB – Partido Socialista Brasileiro, José Avelino Pereira (Chinelo), promoveu uma reunião esta semana entre diversos partidos nanicos da cidade, segundo ele, para discutirem a participação no processo eleitoral, criarem uma terceira ou quarta via, etc. Estiveram presentes representantes do PHS, PSD, PRTB, PPL, PTN, PTdoB, PROS, PEN, PSC, PTL, REDE (comprovadamente nanicos) e ainda o PMDB e o próprio PSB. Na verdade, esse discurso de “participar do processo eleitoral”, “oferecer apoio a programas de governo”, “mostrar representatividade”, etc. não passa de uma cortina de fumaça que esconde as verdadeiras intenções desses abutres da política. Claro que tem exceções, alguns outros estão cheios de boas idéias, sonhos, mas no meio dessas ovelhas inocentes, estão perigosos lobos sedentos pelo poder, ambiciosos e decididos a todo tipo de negociação, muitas das quais nada republicanas. Falam que representam outra via, dizem representar uma parcela da sociedade, mas esses partidos  em sua maioria não representam nada. Representam sim, interesses pessoais, escusos. São partidos de uma só pessoa, partidos de uma família ou de um pequeno grupo de interessados em tirar proveito político e econômico de situações evidentes.

Esses tais partidos nanicos não conseguem eleger sequer um vereador, mas se arvoram em anunciar que entre seus filiados existem pessoas com bom rendimento eleitoral. Claro, algum ou outro nome, empurrado por coligações nefastas, consegue ser empurrado no bojo da contagem de votos, não significando, contudo ter representatividade popular. Não é à toa que a Câmara de Araçatuba como a maioria no país, ocorre essa pulverização de partidos e representantes, gerando uma constante instabilidade político-institucional para o eventual eleito no executivo que terá que fazer uma verdadeira engenharia político-administrativa para acomodar todos esses interessados em cargos no governo. O Brasil necessita desse mundo de partidos? Cremos que não! A maioria é criada para acomodar situações individuais, pessoais e se proliferam como ervas daninhas, como uma verdadeira praga destruidora da mesma forma que essas igrejas evangélicas de ponta de esquina que se encontram aos milhares. Agem como verdadeiros abutres, exigindo benesses do poder, cargos e outras “cositas más”.

O prefeito Cido Sério (PT) aglutinou em torno de sua candidatura cerca de dezessete desses partidos nanicos. Para montar seu gabinete, foi uma luta. Victor Botelho, preside o minúsculo PTdoB. Desde que Noé desembarcou da sua arca, este cidadão vive pendurado nalgum cargo da administração municipal. Sem concurso público, sempre ocupou funções de confiança em nível de diretoria. Neste ultimo mandato, o prefeito quis se livrar de Victor Botelho e não o chamou para as “conversas” sobre participação no governo. Ele ficou de pé, durante seis horas na porta do gabinete, esperneou, foi à imprensa e criticou o prefeito. Por fim, conseguiu seu intuito e ganhou um “importante” cargo no zoológico de Araçatuba, onde administra uma mesa. É uma vergonha! Essa relação incestuosa, pecaminosa que se estabelece entre os agentes políticos e esses partidos que não passam de siglas de aluguéis, dispostos em vender seu tempo no horário de rádio e TV em troca de favores pessoais, cargos e oportunidades variadas. É aqui que nasce que germina a corrupção. Se tiver quem vende, tem quem compra. É assim que acontece na política brasileira em todos os níveis.

A política brasileira é uma vergonha só! Corrupção, roubalheira, desvios de conduta, improbidade em geral, são as marcas dos gestores, dos parlamentares em geral. Não se salva nenhum partido. Um imenso universo desses famigerados partidos, criados na maioria das vezes com intuito de abrir espaços de acomodação de forças que se digladiam sob a mesma sigla. Por que Kassab criou esse PSD? Por que Marina Silva saiu do PT, foi para o PV e agora essa tal Rede?! E a Erundina que também quer ter seu próprio partido?! É nesse ponto que a corrupção se evidencia, ganha espaço, nessas conversas por apoio a este ou aquele candidato. Apoio este em troca de benefícios pessoais. A última coisa que esses partidos estão preocupados é com o interesse público, com a cidadania. Estão preocupados em defender seus interesses pessoais, cargos, apaniguados, compadres. Quantos desses presidentes de partidos nanicos estão pendurados em cargos na prefeitura? Eles farejam oportunidades, o mercado eleitoral está em ebulição, existem dois nomes fortes no páreo, com gordas contas bancárias e é hora das negociações políticas. É triste, mas é verdade. 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Tomamos a liberdade de reproduzir na íntegra o editorial do Estadão intitulado "O asceta de Garanhuns", sobre a fala indecorosa de Lula, ontem, para uma platéia formada na maioria por blogueiros pagos com dinheiro público -- a única "imprensa" que Lula admite, na sua visão autoritária, fisiológica e coronelista de poder:


O asceta* de Garanhuns
21/01/2016 | 02h55
“Se tem uma coisa que eu me orgulho, neste país, é que não tem uma viva alma mais honesta do que eu. Nem dentro da Polícia Federal, nem dentro do Ministério Público, nem dentro da Igreja Católica, nem dentro da Igreja Evangélica. Pode ter igual, mas mais do que eu, duvido.” Lula continua achando que o brasileiro é idiota. Reuniu ontem blogueiros amigos para um café da manhã em seu instituto e, a pretexto de anunciar que vai participar “ativamente” do próximo pleito municipal, aderiu pessoalmente – já o havia feito por intermédio de seu pau-mandado Rui Falcão – à campanha promovida por prósperos advogados e seus clientes, apavorados empresários e figurões da política, para desmoralizar a Operação Lava Jato, que procura acabar com a impunidade de poderosos corruptos.

Lula conseguiu escapar penalmente ileso do escândalo do mensalão e, por enquanto, não está oficialmente envolvido nas investigações sobre o assalto generalizado aos cofres públicos. Os dois casos juntam-se numa sequência das ações criminosas que levaram dinheiro sujo para os cofres do PT e aliados e “guerreiros” petistas como José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares para a cadeia.

O que é inacreditável é que, como presidente da República e dono do PT, Lula não tivesse conhecimento do mensalão e do petrolão que desfilavam sob seu nariz. Assim, é notável o atrevimento – talvez mais estimulado pelo desespero do que por sua índole de ilusionista – com que o personagem, que ficou rico na política, se apresenta como monopolista das mais prístinas virtudes.

Só mesmo alguém empolgado pelo som da própria voz e pelas reações da platéia amiga cairia no ridículo de se colocar como referência máxima e insuperável em matéria de honestidade. “Pode ter igual, mas mais do que eu, duvido.”

Apesar de inebriado com as próprias virtudes, Lula encontrou espaço para a modéstia – infelizmente de braços dados com a mendacidade, que alguns chamam de exagero retórico – ao se referir ao combate à corrupção. Fez questão de dar crédito a sua sucessora, deixando no ar a pergunta sobre a razão pela qual os petistas esperaram oito anos, até que o chefão deixasse a Presidência, para se preocuparem com os corruptos: “O governo criou mecanismos para que nada fosse jogado embaixo do tapete nesse país. A presidente Dilma ainda será enaltecida pelas condições criadas para punir quem não andar na linha nesse país”. E arrematou, falando sério: “A apuração da corrupção é um bem nesse país”.

Lula não se conforma, no entanto, com a mania que os policiais e procuradores têm de o perseguirem, obstinados pela absurda ideia fixa de que ele tem alguma coisa a ver com a corrupção que anda solta por aí: “Já ouvi que delação premiada tem que ter o nome do Lula, senão não adianta”. Ou seja, os homens da Lava Jato ou da Zelotes não vão sossegar enquanto não obrigarem alguém a apontar o dedo para o impoluto Lula. Mas, confiante, o chefão do PT garante que não tem o que temer: “Duvido que tenha um promotor, delegado, empresário que tenha coragem de afirmar que eu me envolvi em algo ilícito”.

Lula falou também sobre a fase mais financeiramente próspera de sua carreira política, quando, depois de ter deixado o governo, na condição de ex-presidente faturou alto com palestras aqui e no exterior patrocinadas por grandes empresas. Explicou que é comum ex-chefes de governo serem contratados para transmitir suas experiências ao mundo. Quanto a palestrar no exterior para levantar a bola de empreiteiras que para isso lhe pagam regiamente, Lula tem a explicação que só os mal-intencionados se recusam a aceitar: “As pessoas deveriam me agradecer. O papel de qualquer presidente é vender os serviços do seu país. Essa é a coisa mais normal em um país”.

De fato, é muito louvável que um ex-presidente da República se valha de seu prestígio para “vender” os serviços e produtos de grandes empresas brasileiras aptas a competir no mercado internacional. Resta definir quando essa benemerência se transforma em tráfico de influência.

“Nesse país”, porém, qualquer um que manifeste dúvidas em relação à absoluta integridade moral do asceta de Garanhuns é insano ou mal-intencionado.”


*Asceta – ermitão, líder religioso de fanáticos.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Prá onde vai a candidatura de Luiz Fernando Ramos?

E a candidatura Luiz Fernando Ramos?


O anúncio da disposição da vereadora Edna Flor (PPS) em aceitar ser candidata a vice-prefeita ao lado do empresário Dilador Borges (PSDB), gerou uma série de eventos já nestes primeiros quinze dias do ano, desarticulando alguns grupos de pretensos candidatos, atropelando e esvaziando outros. O ex-prefeito Domingos Andorfato (PSD), apesar da insistência do presidente do partido, Antonio Barreto, anunciou que não concorrerá ao pleito. O prefeito Cido Sério (PT) segundos os bastidores políticos, preocupado com a movimentação tucana, até o final do mês poderá anunciar os nomes de três eventuais candidatos do seu grupo político. Entende que a disposição de Edna Flor precipitou os possíveis entendimentos fazendo com que os candidatos se mobilizassem mais rápidos diante da reação altamente favorável que a sociedade araçatubense recebeu a notícia da candidatura de Dilador e Edna. O PT, extremamente desgastado, de um lado pela péssima administração de Cido Sério e de outro, os sucessivos escândalos que abalam o partido que vê grandes nomes pularem fora da agremiação pondo em risco a própria sobrevivência da sigla em nível nacional.

Agora, uma candidatura que até o final do ano passado estava em forte evidência, diante deste novo quadro, parece estar perdendo fôlego, se esvaziando, perdendo espaços. Trata-se do empresário Luiz Fernando Ramos, do Grupo Lomy Engenharia, presidente local do PTB, que na prática dá sustentação ao governo Cido Sério através do vereador Jaime José da Silva (PTB), que desde o início se mostrou contrário a candidatura própria, preferindo continuar neste grupo liderado pelo PT. Nas rodas de conversas pela cidade, nos bastidores políticos, a pergunta que se faz é “Como Luiz Fernando vai levar adiante sua pretensão em ser prefeito de Araçatuba”? Do lado do prefeito Cido Sério, há um forte grupo político composto de pelo menos uns 15 partidos. Já do lado de Dilador Borges, o grupo envolve uns seis partidos. Aí a questão é – Aonde Luiz Fernando vai buscar sustentação política? Os demais partidos são nanicos, inexpressivos, pobres em lideranças que pouco ou nada ajudariam. Há rumores não confirmados de que Luiz Fernando Ramos teria como vice, a vereadora Beatriz Nogueira, hoje no Rede, da Marina Silva.

A vereadora Beatriz Nogueira, abandonou a canoa furada do PT, temendo dificuldades numa campanha para reeleição carregando a bandeira de um partido atolado num mar de lama da corrupção e da roubalheira. “Bia” é talvez a grande decepção na câmara municipal, com uma atuação débil, medíocre, pífia. Entra muda e sai calada no plenário com pouquíssimas e desastradas intervenções nos debates, como quando afirmou que os postos de saúde da prefeitura “atendem melhor que Unimed”. Foi alvo de chacotas e gozações. É uma figura arrogante e pouco ou nada agregaria na chapa ao lado de Luiz Fernando. Se candidatar a reeleição, corre o risco de ficar pelo caminho. Logo, a confirmar essa disposição do partido de Luiz Fernando Ramos em juntarem-se ao partido da Rede, as chances de vitória são remotas. Beatriz nem de longe tem o carisma, o nome e prestígio de Edna Flor. Há outro forte componente no seio do PTB. Político das antigas, experiente e esperto, o vereador Jaime que já bombardeava a candidatura de Luiz Fernando, pode usar estas razões para sepultá-la definitivamente. Seria um vôo de galinha. Jaime com certeza tentaria emplacar sua tese de manter-se aliado ao grupo de Cido Sério.

Durante o ano passado, Luiz Fernando Ramos investiu pesado para “vender” sua imagem junto ao eleitorado, com ações na televisão, jornais, atividades de caráter social reformando casas de pessoas pobres, etc. Contratou até os serviços de uma empresa de comunicação social. Contudo, a nosso ver, descuidou do lado prático de uma eleição, o assessoramento político, os contatos, as boas conversas para fundamentar uma boa estrutura que pudesse dar sustentação às suas pretensões de chegar à chefia do Executivo. A aceitação de Edna Flor em ser vice de Dilador Borges, atropelou o processo político-eleitoral de Araçatuba, precipitou a tomada de novos rumos, novas decisões e estas, atingiram de morte a candidatura de Luiz Fernando que terá enormes dificuldades em buscar e encontrar apoio sólido e eficaz. Ser apenas candidato a prefeito não é suficiente. O eventual postulante precisa ter um espectro, um horizonte amplo de opções com nomes fortes para disputa das vagas de vereador, além de ter a premente necessidade de espaço no horário de rádio e TV para expor suas idéias e propostas.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

A questão do lixo:

Porque não confiar em Cido Sério


Araçatuba até hoje aguarda que Vania Grossi se retrate dessa leviandade criminosa quando atacou Dilador Borges e mentiu ao povo.(panfleto espalhado na campanha de 2008).

Mentir é uma das marcas indissociáveis do PT e suas principais lideranças. Prática nefasta, condenável, antiética, usualmente feita por petistas notadamente durante os períodos eleitorais em que se valem do engodo, da mentira, da enganação para convencerem os eleitores a votarem em seus candidatos. Nas eleições presidenciais de 2014, a então candidata petista Dilma Rousseff abusou deliberadamente da mentira para ganhar, como ganhou o pleito. Agora, com o cinismo que lhe é peculiar vem dizer que “não tinha exata noção do tamanho da crise”. Em Araçatuba, não é diferente. O prefeito Cido Sério, tentou enfiar goela abaixo os vereadores da Câmara Municipal, um projeto visando estabelecer mecanismos para uma PPP – Parceria Público-Privada para tratar do problema do lixo da cidade. O prefeito, sorrateiramente convoca os vereadores num dia de semana, pela manhã, quando a população trabalhadora não pode comparecer ao legislativo. E por que essa pressa em votar o projeto? Não poderia esperar uma sessão ordinária?

Em 2008, durante sua primeira campanha ao Executivo, Cido Sério e seus postulantes à vereança mentiram, enganaram, ludibriaram a boa fé dos eleitores afirmando que não venderiam o DAEA. A então candidata a vereança pelo PT, Vania Grossi, hoje vice-presidente do falido partido, chegou a espalhar pela cidade, panfleto agressivo, atacando o então candidato do PSDB, Dilador Borges, afirmando entre outras coisas que este “venderia o DAEA...e que administraria a cidade como uma empresa privada”. Cido Sério elegeu-se prefeito e, em surdina começou as tratativas para a concessão da autarquia de água e esgoto. Para felicidade do povo, Vania Grossi teve míseros votinhos e não chegou ao legislativo. Até hoje, a população espera que esta senhora venha a público e se retrate de suas levianas acusações, mas ela se cala. Durante os anos de 2009 e 2010 muitos comentários pela cidade sobre a situação do DAEA e que o prefeito estava discutindo institucionalmente o processo para a concessão, mas, irresponsavelmente o prefeito negava, ocultava todas as informações.

Em maio de 2011, em plena sessão da Câmara Municipal, o assunto ganhou acalorado debate e em dado momento o então Líder do Executivo na Casa, o vereador Joaquim da Santa Casa afirmou a plenos pulmões que “viriam sacos de dinheiro para aprovar a concessão”. Foi um escândalo. A Mesa Diretora chegou abrir um procedimento para investigar esta denúncia, que como esperado, não deu em nada. O projeto veio à apreciação dos vereadores e aprovado pela maioria situacionista. Pelo menos, a ex-esposa do prefeito Cido Sério, Cidinha Lacerda, candidata a deputada estadual recebeu um saco de dinheiro com R$ 900.000,00, pois a empresa concessionária OAS/SAMAR entendia em 2014 que ela tinha “forte perfil eleitoral”. Quebraram a cara e jogaram o suado dinheirinho da empresa no lixo. O tempo, senhor da razão serviu para mostrar onde Cido Sério se meteu e arrastou uma importante empresa do povo de Araçatuba. Hoje aí está o resultado dessa irresponsabilidade – o presidente da SAMAR/OAS preso no escândalo Lava-Jato, a empresa falida, desmoralizada e agora repassada a uma empresa coreana que ninguém conhece. Criaram-se uma agência reguladora apenas para agasalhar os apaniguados, os protegidos do PT e PMDB que nada fazem.

Hoje esta é a situação – Como confiar neste prefeito Cido Sério? Como confiar neste PT chafurdando no lamaçal da corrupção, da bandalheira, da roubalheira. Os principais líderes do partido que mais se assemelha a uma organização criminosa, foram condenados, presos e expostos a execração pública. Ainda bem que hoje a oposição no legislativo está em maioria e impediu que o prefeito num ano eleitoral cometesse este erro de entregar a coleta, tratamento e depósito de lixo em mãos irresponsáveis. O prefeito Cido que de sério só tem o nome, e seu famigerado partido não tem a mínima credibilidade, não tem capacidade moral para aprovar um projeto dessa amplitude e jogar a cidade numa situação de instabilidade política e social. As mentiras do PT para ludibriar o povo, ganhar as eleições no grito, merecem a repulsa de toda a sociedade que hoje condena este partido à extinção. O PT cometeu inúmeros erros e crimes e hoje paga pela ganância e a violência com que assaltou os cofres da República. Sucedem-se escândalos e mais escândalos que respingam sobre Araçatuba graças a esta maléfica administração que envergonha a cidade.