A irresponsabilidade política do PT
Com oito meses de
governo, a presidente Dilma Rousseff balança na corda bamba diante de um
provável processo de impeachment,
cassação por erros fiscais, problemas na prestação de contas diante do TSE, a
maior rejeição popular da história deste país, a enorme desconfiança de
investidores internacionais e acima de tudo, um enorme vazio político,
abandonada pelo seu próprio partido, igualmente esfaceladas com as maiores
expressões envolvidas, denunciadas, e presas por crimes de corrupção e desvio
de verbas públicas. Ou seja, a situação da presidente da República, é das
piores possíveis e seus próprios ministros sentem que não há como salvar o
mandato. O desfile militar do 7 de setembro em Brasília, foi dos mais apáticos,
amargos, com a chefe do governo ilhada, cercada por um anteparo de metal
colocado para evitar os protestos populares e o perigo de Dilma exposta diante
da irritação do povo. A presidente vive momentos difíceis, tendo que
submeter-se aos caprichos dos poucos aliados que, exigem mais e mais cargos e
privilégios, contudo, nem isso está sendo capaz de conter a ira dos
parlamentares que esta semana deram, inicio ao processo de afastamento.
É bom lembrar que o PT
e a própria Dilma Rousseff tem toda responsabilidade sobre estes fatos que
agora ocorrem. Mentiram, ludibriaram, tapearam, maquiaram dados e informações
oficiais do IPEA e do IBGE com único intuito de falsear a verdade, esconder a
realidade em meio ao processo eleitoral. Dilma sustentou em todos os debates e
nos programas de TV que a economia vivia dias ensolarados, maravilhosos. Crise?
Ah! Era coisa desses gregos, desses europeus! O PT e Dilma venderam uma imagem
falsa de que tudo caminhava tranquilamente. Falavam em “Ciência Sem Fronteira’,
“Pronatec”, “FIES”, “Prouni”, os programas educacionais salvadores como fonte
da felicidade eterna, da realização pessoal de todos os brasileiros. O que era
um sonho virou um enorme pesadelo. Milhares de estudantes que acreditaram no
governo, hoje estão por ai, desvalidos, abandonados, muitos devendo fortunas,
pois sequer conseguiram efetuar a rematrícula nesses programas e tiveram que
abandonar os estudos. Foi uma mentira, um engodo que arrastou milhares ao
desespero.
A economia perdeu o
rumo, o dólar que até o ano passado estava na casa dos R$ 2,00, hoje se
aproxima dos R$ 5,00. À época, o então ministro da Fazenda, Guido Mantega
desafiou e disse que “...quebraria a cara
quem apostasse no dólar a R$ 3,00”! Hoje Mantega é escorraçado, humilhado
publicamente não podendo sequer sair às ruas e entrar num simples restaurante.
Uma empresa de avaliação de riscos acaba de rebaixar a nota dos títulos
brasileiros não só do governo como da Petrobrás, expondo o país à humilhante
condição internacional de que não honra seus compromissos. Nunca antes este
país mergulhou numa situação como esta, a enorme perda da credibilidade de suas
instituições financeiras, havendo temores fundados de que partimos pelo mesmo
caminho da falida Grécia. Seria o caos total! A pressão sobre a presidente é
enorme. Ela diz que não renuncia. Isso só faz aumentar a sangria, a total
paralisação das atividades governamentais e a administração pública são vista
com enorme desconfiança. O medo de um calote geral é grande.
O pavor é referendado pelo
fato do Tesouro não ter tido sequer capacidade de efetuar o pagamento da
antecipação do 13º. Salário de pensionistas e aposentados, fato este nunca antes
ocorrido. Há relatos de que o governo não paga aluguel e até salário de
servidores de inúmeras embaixadas e representações consulares do Brasil,
espalhadas pelo mundo. Segundo consta, o Brasil também deve alguns bilhões para
a ONU e até perdeu direito de voto em várias instâncias internacionais. Enfim,
Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1994 tirou o país de um gigantesco
atoleiro, estabilizando a moeda e a economia com o Plano Real. 21 anos depois,
o Real perdeu mais de 70% de seu valor de compra e o PT com a presidente Dilma,
numa irresponsabilidade histórica na má gestão da “res pública”, destruiu totalmente a economia, nos impondo este
regime de medo e incertezas diante do que está por vir.
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