Impeachment: Dilma caminha rumo a guilhotina!
Os dias de Dilma Rousseff não têem sido fáceis. Lembram a
Rainha Maria Antonieta e seu marido, o Rei Luiz XVI, na França de 1792 ante a
guilhotina. Ou o Czar Nicolau II da Rússia imperial de 1917. Mais próximos,
Getúlio Vargas, no fatídico e místico Agosto de 1954 ou ainda Fernando Collor,
em 1992. Com seu governo desmoralizado por números de tirar o sono – inflação
chegando a dois dígitos, juros a 14,25%, a popularidade caindo vertiginosamente
e os indicadores sociais e econômicos assustando a sociedade brasileira com a
elevação do custo de vida, parcelamento de salários, greves estourando em
vários setores, milhares de cidadãos raivosos se preparando para invadir as
ruas na próxima semana e seu partido atolado no maior escândalo de corrupção da
história desse país, partido este em frangalhos no Congresso Nacional, a
presidente se vê às voltas de uma situação que não lhe proporciona opções além
de uma renúncia ou um impeachment.
O PT fez de tudo para ganhar as eleições do ano passado. Com
um projeto de perpetuação no poder, mentiram, ludibriaram, falsificaram e
ocultaram dados sobre a economia. Maquiaram e deturparam dados de institutos
respeitáveis como o IPEA e IBGE, distorceram e torceram fatos que indicavam
números negativos na economia, números estes hoje aí escancarados. O
ex-ministro Guido Mântega dizia no ano passado que “Quebraria a cara quem apostasse no Dólar a R$ 3,00”! Hoje lutamos
para não atingir os R$ 4,00. Os marqueteiros petistas tal quais verdadeiros
bruxos, desvirtuavam as verdades com mentiras alardeadas nos debates. Programas
que à época representavam a “salvação” para muitos, hoje praticamente foram
extintos. Dilma apregoava aos quatro ventos sua grande criação, o “Pronatec”. E hoje? Tornou-se um pesadelo
para milhares e um sonho distante para outros.
A solução era ganhar a eleição. Custasse o que custasse. E
hoje, será que para Dilma e o PT valeu a pena? Um desgaste insuportável que é
corroborado possivelmente pelas intermináveis noites mal dormidas, talvez o uso
de medicamentos controlados, se exteriorizam nos discursos feitos pela
presidente, com frases desconexas, palavras estranhas, citações confusas. O Dr.
Ulisses Guimarães dizia que era “preciso
ouvir a voz roucas das ruas”, coisa que nem Dilma e nem o PT fizeram. Agora
pagam um alto preço pela irresponsabilidade, pela forma com que ganharam as
eleições. Não há dúvidas que foi o maior estelionato eleitoral já visto neste
país. Agora, desesperada a presidente que assiste os mais expressivos líderes
de seu partido serem presos, apela até para conversas com o ex-presidente
Fernando Henrique, por eles demonizado.
A prisão de Zé Dirceu semeou o pânico, o desespero entre os petistas e
essa maré de notícias ruins pode ser acrescida com a decretação da prisão de
Lula, dependendo das investigações.
Dilma está a seis meses do início do mandato e tenta de
todas as formas buscar apoio entre os parlamentares liberando montanhas de
dinheiro em emendas parlamentares, na tentativa desesperada de manter seu cargo,
mesmo assim, tentando corromper políticos ela já não convence. Esta semana, PTB
e PDT anunciaram rompimento com a base de sustentação e que votarão
independentes do governo. Em mais votações na Câmara, até petistas votaram
contra o Planalto. Rompido com a
presidente, Eduardo Cunha conspira para atirar Dilma aos leões no plenário. Se
agora ela perde apoio político, apoio partidário, da sociedade organizada e,
principalmente do povo, como espera transpor esses próximos meses e anos nessa
maré de reveses e dificuldades? Hoje, só há dois caminhos: a renúncia ou o impeachment!
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