quinta-feira, 16 de julho de 2015

Pela volta da Monarquia:

Na Monarquia, as crises seriam resolvidas rapidamente!


Seguindo aquilo que a Constituição Federal de 1988 determinava no art. 2º. do “Ato das Disposições Constitucionais Transitórias”, no dia 7 de setembro de 1993, realizou-se no país um Plebiscito em que todos os eleitores estavam convocados à votarem escolhendo qual a forma de governo a ser adotada no Brasil, se mantinha a República ou voltava-se ao regime da Monarquia. Também escolheriam o sistema de governo – Presidencialismo ou Parlamentarismo. Com grande maioria, o povo votou pela manutenção da República e esta seria Presidencialista. Esse resultado foi natural tendo em vista que o Brasil desde 1889 adotou este modelo norte-americano de governo, que invariavelmente só funciona lá. Por desconhecimento, preconceito, ignorância e a falta de uma melhor estrutura partidária no país, a volta à Monarquia e a adoção do Parlamentarismo, não encontrou muita receptividade. Ganhou este sistema vigente que na verdade, traz mais problemas que soluções.

Vejamos: desde 1821 quando ainda estava à frente do governo de Portugal e do Brasil, o Rei Dom João VI, depois a Independência com D. Pedro I, e D. Pedro II, se ainda funcionasse o Império do Brasil, até hoje teríamos apenas 7 imperadores ( 194 anos de governo). Em contrapartida, desde 1889, com o primeiro Presidente, o Marechal Deodoro até hoje, tivemos 40 presidentes em 126 anos de governo! Isso significa em média 27 anos para cada imperador e 3 anos para cada presidente! Só durante os anos de governo de Pedro I e seu filho, tivemos algumas revoluções nas províncias e guerras estrangeiras com destaque contra o Paraguai. Mas no geral, foram anos de perfeita estabilidade política e social no Brasil. Já desde a Proclamação da República, na verdade um golpe militar, vivemos inúmeras revoluções, guerra civil, golpes, contragolpes, intrigas políticas que geraram intensa instabilidade política, social e econômica.

Em todas essas situações de crises quem mais sofre quem mais perde é o povo. Os erros, os crimes praticados pelos governantes acabam por cair nas costas do povo em geral. Estamos aí diante de mais uma dessas crises intermináveis, um governo desmoralizado, envolvido em inúmeras denúncias de corrupção. Por outro lado, o Congresso Nacional vive um momento difícil, onde os dois presidentes (Câmara e Senado) também são alvo de investigações por corrupção, desmandos etc. Não seria a hora de se pensar, avaliar a volta da Monarquia e a adoção do Parlamentarismo? As nações mais ricas, modernas e livres são monarquistas e parlamentaristas. Este sistema presidencialista só funciona nos Estados Unidos por razões óbvias. Países pobres, subdesenvolvidos, são presidencialistas. Num regime monárquico e parlamentarista como Reino Unido, Japão, Espanha, Holanda, Suécia, Canadá, Austrália, etc. As crises são solucionadas com mais rapidez. Se o Brasil fosse pelo menos parlamentarista, o governo Dilma Rousseff já teria caído. Simples. Surgem denúncias, vota-se uma Moção de Desconfiança e afasta-se rapidamente o governo. O povo é chamado às urnas e escolhe-se um novo. No caso da Monarquia, o imperador é Chefe de Estado, não se intromete no governo, logo está imune a sofrer pressões, ser corrompido, etc.

A Rainha Elizabeth II, do Reino Unido, e toda sua família, custam bem menos aos contribuintes britânicos que a presidente Dilma e seus 39 ministros somando-se à intensa corrupção fluente no Brasil. Não se vê notícias sobre o envolvimento da rainha e sua família em escândalos de corrupção. E no Japão? Alguém já leu uma linha sequer que desabone a conduta dos Membros da Casa Imperial do Trono do Crisântemo? Troca-se o primeiro-ministro japonês com tanta facilidade e rapidez que ninguém sequer consegue lembrar o nome do titular. Acho que devemos deixar de lado o preconceito, a ignorância e pensar seriamente nesta possibilidade. A monarquia parlamentarista daria estabilidade ao governo e o povo não teria que engolir por 4 longos anos, essa hipocrisia de que o candidato foi eleito soberanamente pelo povo e tem-se que respeitar o seu mandato, claro, desde que ele não tenha roubado ou praticado crimes contra o interesse público. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário