ELEIÇÕES: OS NÚMEROS FORAM IMPLACÁVEIS!
Depois do verdadeiro incêndio que queimou muita
gente, o rescaldo do que sobrou, ainda atordoado com a pancada que as urnas nos
deram, podemos avaliar os resultados que a eleição nacional nos apresenta. A
votação de Jair Bolsonaro foi além daquilo que esperávamos ─ 49.275.358 milhões
de eleitores, votação maior que Lula e Dilma tiveram no auge de suas campanhas.
Faltaram poucos votos para que o candidato se elegesse no I° Turno. Isso nos dá
uma certa tranquilidade e temos certeza que no 2° Turno, vamos passar dos 60
milhões de votos. A eleição varreu para o lixo da história, figuras carimbadas
da política nacional como Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Marina Silva, Sarney e
seu clã, Romero Jucá, Agripino Maia, Garibaldi Filho, Requião, Cristóvam Buarque,
Zeca do PT, Dilma Rousseff e tantos outros. Dezenas, talvez centenas desses
figurões vão cair nas garras do juiz Sérgio Moro, ao perderem o status com fôro
privilegiado, à partir de janeiro, os tribunais superiores, o STF e o STJ começam
remeter os inúmeros processos engavetados para famosa 13ª Vara da Justiça
Federal de Curitiba. Até Michel Temer e alguns de seus ministros como Padilha e
outros terão que prestar contas à juízes de primeira instância. Esta eleição
também serviu para uma verdadeira assepsia, uma limpeza geral, especialmente no
fétido Rio de Janeiro, onde jovens candidatos com nomes famosos, sucumbiram à
ira do eleitor. Cunha, Piciani, Cabral, foram levados de roldão no tsunami
eleitoral.
Em São Paulo, o PSDB tomou a maior surra de sua
história com o ridículo e humilhante desempenho de Geraldo Alckmim que praticamente
enterrou o partido. PT, PSDB, MDB, PTB, PDT sofreram baixas irrecuperáveis.
Pelo menos uns 15 desses partidinhos nanicos vão se “auto-implodir” por não
cumprirem as cláusulas de barreira. A eleição foi didática, cirúrgica, pontual.
Extirpou da cena política nomes detestáveis, desprezíveis como Nelson
Marchezelli, Fernando Capez e outros, foram varridos para o lixo! Candidatos
outrora considerados “puxadores de votos”, se estreparam como Celso Russomano,
Tiririca e Marcos Feliciano. Apesar de terem conseguido se reeleger, eles
perderam mais da metade dos votos que antes costumavam receber. Em Araçatuba,
contrariando até nossa expectativa, nomes importantes que disputavam a eleição,
tiveram votação inexpressiva, levados de arrasto pelo fenômeno do “bolsonarismo” e a clara demonstração de
desaprovação pelo eleitor araçatubense.
Cido Sério (ex-PT agora PRB) teve uma votação
decepcionante na cidade. Pelos cálculos feitos esperava-se que ele recebesse
pelo menos 35 mil votos, mas o eleitor não entendeu assim e apenas 5.133
votantes confiaram em Cido Sério. No geral, a humilhante votação de 8.729
sufrágios. Isso deixa Cido Sério numa situação extremamente desconfortável. Se
pensava em disputar a prefeitura e arrancar Dilador de lá, terá que repensar
muito sobre essa nova realidade. O presidente da Câmara, Rivael Papinha (PSB),
que buscava uma vaga em Brasília, foi apeado do cavalo da comitiva “Xurupita”
que sempre lhe apoia e recebeu apenas 9.901 votos na cidade e no geral,
insignificantes 11.643 votos. Papinha, como Cido Sério, precisam fazer uma
profunda reflexão daquelas ─ “Onde foi
que eu errei?!” E repensarem suas
posições. O próximo pleito está às portas já e muita coisa deve ser repensada.
Tiveram menos votos que nas disputas anteriores. Cido Saraiva (MDB), era forte
concorrente e todo mundo esperava sua vitória. Caiu por terra com 31.190 na
cidade e 43.175, ficando como segundo suplente do MDB. Foi lamentável que não
chegasse e a derrota de Paulo Skaf também atrapalha planos futuros.
Quem surpreendeu foi o vereador Arlindo Araújo
(PPS), obtendo 14.982 na cidade e no total 18.187. Arlindo não usou fundo
partidário, fez campanha modesta, pagando do bolso suas despesas. Mas tem
cacife, tem credibilidade e seu cartão de visitas Araçatuba conhece. É um
político honesto, digno, corajoso e diz na cara o que sente e tem que dizer.
Apesar dele dizer que não, mas é nome fortíssimo para credenciar-se à disputar
a cadeira de Dilador Borges. Pode fazer como Bolsonaro, ficar em casa e nem
gastar com campanha para ganhar. Cido Saraiva, apesar de não eleger-se,
coloca-se como nome fortíssimo para a prefeitura em 2020. Dilador Borges e Edna
Flor, com esse governo medíocre, pífio e com esse PSDB desmoralizado, sujo e
mergulhado na corrupção, não tem a menor chance de reeleger-se. Se brincar,
perde até pro Luizão, o líder comunitário lá do Pinheiros. A candidatura da
vice prefeita Edna Flor ficou naquilo que era esperado. Teve 14.740 votos na
cidade e 18.462 no geral, não ajudando em sua eleição. É o reflexo dessa
desastrosa e ineficiente administração que até agora não disse a que veio.
Os demais candidatos da cidade – Felipe Luiz (NOVO)
obteve na cidade 1.821 votos e quase 5 mil no estado, é um forte nome para o
legislativo em 2020. O Dr. Filipe Fornari, teve 3.367 votos na cidade e no
total 4.902, mantendo aquela idéia de que precisa primeiro passar pelo legislativo
local. Carlos Gabas (PT), obteve 2.006 votos, só veio confirmar que o PT de Araçatuba
se acabou, desapareceu! Roquinho Barbieri (PTB) manteve sua posição, recebendo
2.611 votos graças ao trabalho de seu antigo aliado, o vereador Cláudio
Henrique e, no geral 70 mil votos, sendo reconduzido à Assembleia para o 8°
mandato, um recorde! A eleição de Roquinho fortaleceu a liderança do vereador Cláudio
Henrique na Zona Leste, que certamente vai continuar atuando como representante
da cidade e região. Fausto Pinato (PP) segundo seus apoiadores, esperava
receber mais de 5 mil votos sob a liderança do prefeito Dilador Borges, obteve
apenas 2.505, um saldo pobre, inexpressivo, já que muita gente “trabalhou” na
caça aos votos. Dilador não tem muito a comemorar. Perdeu com Alckmin, não
elegeu Edna Flor e arrumou poucos votos para Pinato. Se quiser disputar a
reeleição em 2020, Dilador terá que repensar seus planos, mudar os rumos desse
governo medíocre e apertar o passo. Em dois meses, sua administração entra no
terceiro ano. O tempo urge. Sobre os candidatos forasteiros e paraquedistas,
escrevemos oportunamente.
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