Eu e o presidente Jair Messias Bolsonaro!
No dia 7 de março 18 encontrei-me em Brasília com o novo presidente
Com 57.797.456 votos, (55,13%) Jair Messias
Bolsonaro (PSL) foi eleito o 38° presidente do Brasil, após derrotar Fernando
Haddad (PT), pondo fim à 13 anos de governos esquerdistas de Lula e Dilma.
Bolsonaro teve uma campanha totalmente atípica, diferente de tudo que
tradicionalmente os políticos e os eleitores estavam acostumados há anos, desde
a redemocratização do país em 1985. Sem partido, desacreditado, sem dinheiro,
sem espaço na mídia nacional, sem marqueteiros, sem equipe, Bolsonaro usou do
improviso e de situações quase artesanais, que, no início aparentava que tudo
estava propenso a dar errado. Sem dinheiro e não querendo se comprometer com
políticos e partidos tradicionais, ele ficou isolado e teve que entrar no PSL,
um partido nanico, desconhecido, sem estrutura nacional e desacreditado. Evitando
receber doações de grandes empresas e empresários, ele viajava apenas em voos
de carreira. Tudo para ter liberdade e não ficasse preso a compromissos como
sempre ocorria quando eleitos transformavam o governo eleito em verdadeiros balcões
de negócios espúrios, trocando apoios na campanha por cargos e dinheiro. Sem
também dispor de tempo na TV e rádio, Bolsonaro apelou para o improviso e como
ninguém usou as redes sociais para atingir o eleitor.
O deputado Eduardo Bolsonaro, eleito agora com quase 2 milhões de votos, é a pura simpatia.
Em 6 de setembro, quando caminhava em meio à
milhares de simpatizantes, no calçadão na cidade de Juiz de Fora, foi atingido por
uma faca, que perfurou seu abdômen atingindo intestino grosso. Atendido na Sta.
Casa da cidade, foi submetido à uma cirurgia e no dia seguinte transferido para
S. Paulo onde ficou internado por mais de 20 dias. Praticamente impossibilitado
de deslocar-se nunca mais saiu às ruas e a campanha se resumiu às “lives” pela
internet. Também não compareceu aos
debates televisivos e foi alvo do ataque de todos os candidatos. Mas, ao longo
dos últimos 4 anos, Bolsonaro conseguiu juntar milhares de simpatizantes em
todo o Brasil que se encarregaram de voluntariamente tocar a campanha por todo
o país. Ao fim, elegeu-se no I° Turno e já na segunda etapa, obteve a vitória
com uma diferença superior a 10 milhões de votos. Continua em sua casa na Barra
da Tijuca e está montando seu ministério que deve ser composto por cidadãos
probos nenhum corrupto ou respondendo a processos na justiça. Na Próxima semana,
Bolsonaro irá à Brasília para seu primeiro contato com Michel Temer, Eunício
Oliveira, Rodrigo Maia e Dias Toffoli, os chefes dos poderes da República.
A primeira carta que recebi do novo presidente.
EU E O NOVO PRESIDENTE
Eu já conhecia Jair Bolsonaro como um deputado
militar, linha dura e apagado, expoente do chamado “baixo clero”, aqueles
deputados desprezados pela imprensa e ignorados no plenário. Em 2014 após ser
eleito pelo Rio de Janeiro com mais de 400 mil votos, ele tomou sozinho a
decisão de lançar-se candidato e percorrer o país. Ninguém, nem mesmo ele
acreditava que esse projeto fosse tão longe. Com um discurso firme, duro, foi
aos poucos conquistando simpatizantes que lhe apelidaram de “mito”. Eu, contrariamente
a isso, nunca concordei com essa coisa de “mito” e nunca escrevi referindo-me a
ele como tal. Lá por volta de 2015, já se discutia nos botecos e cafés e rodas
de conversas sobre esse tal “Bolsonaro”, um candidato de direita. Logo
interessei-me pois ele tinha o perfil de candidato que sempre sonhei. Em 2016,
trocamos alguns E-Mails e cartas. Ele escreveu para mim duas vezes em 2017.
Coloquei-me à disposição para apoiá-lo voluntariamente. Fui certamente o
primeiro cidadão de Araçatuba a tomar partido da candidatura Bolsonaro. Ninguém
dava a mínima nem levava fé. Era um desconhecido, o tal candidato.
A segunda carta recebida em 2017.
Em março deste ano, peguei meu carro e tomei o rumo
de Brasília. Fui sozinho. No dia 7, ele iria se filiar nesse partidozinho
nanico, o PSL. Estive na Câmara Federal e primeiro fui recebido pelo filho, o
deputado Eduardo Bolsonaro, cujo gabinete é colado ao pai. Haviam umas 300
pessoa lá e por volta faz 15h30 Jair Bolsonaro chegou e foi recebido com grande
euforia. Fui me enfiando no aperto e consegui cumprimentá-lo e tempo para uma
foto. Mais tarde, uns minutos eternos
para uma conversa e o pedido dele para lutarmos com vigor. Quando soube que eu
era de Araçatuba, se referiu à Glicério, sua terra natal e perguntou-me se eu
conhecia a família Castilho, o que eu neguei. Veio a campanha e começamos a
luta dificílima contra forças mais poderosas. Atacamos em várias frentes e até
em viagem ao Rio Grande do Norte em junho passado, aproveitamos para pedir
votos. Uma estressante campanha, cansativa, muitas discussões, debates
acalorados e bate-boca com intolerantes adversários. Gastei dinheiro do bolso
para fazer adesivos, camisetas e santinhos. Foi minha colaboração patriótica.
Era imperativo derrubar, destruir essa esquerda. Fiz a minha parte. “Combati o bom combate guardei a fé”
nesse homem digno, honrado que vai nos conduzir à bons e frutíferos caminhos
com paz e tranquilidade.
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