quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Eu e o presidente Bolsonaro!

Eu e o presidente Jair Messias Bolsonaro!
No dia 7 de março 18 encontrei-me em Brasília com o novo presidente

Com 57.797.456 votos, (55,13%) Jair Messias Bolsonaro (PSL) foi eleito o 38° presidente do Brasil, após derrotar Fernando Haddad (PT), pondo fim à 13 anos de governos esquerdistas de Lula e Dilma. Bolsonaro teve uma campanha totalmente atípica, diferente de tudo que tradicionalmente os políticos e os eleitores estavam acostumados há anos, desde a redemocratização do país em 1985. Sem partido, desacreditado, sem dinheiro, sem espaço na mídia nacional, sem marqueteiros, sem equipe, Bolsonaro usou do improviso e de situações quase artesanais, que, no início aparentava que tudo estava propenso a dar errado. Sem dinheiro e não querendo se comprometer com políticos e partidos tradicionais, ele ficou isolado e teve que entrar no PSL, um partido nanico, desconhecido, sem estrutura nacional e desacreditado. Evitando receber doações de grandes empresas e empresários, ele viajava apenas em voos de carreira. Tudo para ter liberdade e não ficasse preso a compromissos como sempre ocorria quando eleitos transformavam o governo eleito em verdadeiros balcões de negócios espúrios, trocando apoios na campanha por cargos e dinheiro. Sem também dispor de tempo na TV e rádio, Bolsonaro apelou para o improviso e como ninguém usou as redes sociais para atingir o eleitor.
O deputado Eduardo Bolsonaro, eleito agora com quase 2 milhões de votos, é a pura simpatia.

Em 6 de setembro, quando caminhava em meio à milhares de simpatizantes, no calçadão na cidade de Juiz de Fora, foi atingido por uma faca, que perfurou seu abdômen atingindo intestino grosso. Atendido na Sta. Casa da cidade, foi submetido à uma cirurgia e no dia seguinte transferido para S. Paulo onde ficou internado por mais de 20 dias. Praticamente impossibilitado de deslocar-se nunca mais saiu às ruas e a campanha se resumiu às “lives” pela internet.  Também não compareceu aos debates televisivos e foi alvo do ataque de todos os candidatos. Mas, ao longo dos últimos 4 anos, Bolsonaro conseguiu juntar milhares de simpatizantes em todo o Brasil que se encarregaram de voluntariamente tocar a campanha por todo o país. Ao fim, elegeu-se no I° Turno e já na segunda etapa, obteve a vitória com uma diferença superior a 10 milhões de votos. Continua em sua casa na Barra da Tijuca e está montando seu ministério que deve ser composto por cidadãos probos nenhum corrupto ou respondendo a processos na justiça. Na Próxima semana, Bolsonaro irá à Brasília para seu primeiro contato com Michel Temer, Eunício Oliveira, Rodrigo Maia e Dias Toffoli, os chefes dos poderes da República.

A primeira carta que recebi do novo presidente.

EU E O NOVO PRESIDENTE
Eu já conhecia Jair Bolsonaro como um deputado militar, linha dura e apagado, expoente do chamado “baixo clero”, aqueles deputados desprezados pela imprensa e ignorados no plenário. Em 2014 após ser eleito pelo Rio de Janeiro com mais de 400 mil votos, ele tomou sozinho a decisão de lançar-se candidato e percorrer o país. Ninguém, nem mesmo ele acreditava que esse projeto fosse tão longe. Com um discurso firme, duro, foi aos poucos conquistando simpatizantes que lhe apelidaram de “mito”. Eu, contrariamente a isso, nunca concordei com essa coisa de “mito” e nunca escrevi referindo-me a ele como tal. Lá por volta de 2015, já se discutia nos botecos e cafés e rodas de conversas sobre esse tal “Bolsonaro”, um candidato de direita. Logo interessei-me pois ele tinha o perfil de candidato que sempre sonhei. Em 2016, trocamos alguns E-Mails e cartas. Ele escreveu para mim duas vezes em 2017. Coloquei-me à disposição para apoiá-lo voluntariamente. Fui certamente o primeiro cidadão de Araçatuba a tomar partido da candidatura Bolsonaro. Ninguém dava a mínima nem levava fé. Era um desconhecido, o tal candidato.

A segunda carta recebida em 2017. 

Em março deste ano, peguei meu carro e tomei o rumo de Brasília. Fui sozinho. No dia 7, ele iria se filiar nesse partidozinho nanico, o PSL. Estive na Câmara Federal e primeiro fui recebido pelo filho, o deputado Eduardo Bolsonaro, cujo gabinete é colado ao pai. Haviam umas 300 pessoa lá e por volta faz 15h30 Jair Bolsonaro chegou e foi recebido com grande euforia. Fui me enfiando no aperto e consegui cumprimentá-lo e tempo para uma foto.  Mais tarde, uns minutos eternos para uma conversa e o pedido dele para lutarmos com vigor. Quando soube que eu era de Araçatuba, se referiu à Glicério, sua terra natal e perguntou-me se eu conhecia a família Castilho, o que eu neguei. Veio a campanha e começamos a luta dificílima contra forças mais poderosas. Atacamos em várias frentes e até em viagem ao Rio Grande do Norte em junho passado, aproveitamos para pedir votos. Uma estressante campanha, cansativa, muitas discussões, debates acalorados e bate-boca com intolerantes adversários. Gastei dinheiro do bolso para fazer adesivos, camisetas e santinhos. Foi minha colaboração patriótica. Era imperativo derrubar, destruir essa esquerda. Fiz a minha parte. “Combati o bom combate guardei a fé” nesse homem digno, honrado que vai nos conduzir à bons e frutíferos caminhos com paz e tranquilidade.  





sábado, 27 de outubro de 2018

Bolsonaro: Chegou a hora!

Eleições: A hora da escolha chegou!

O Brasil neste domingo, 28 de outubro comparece às urnas para a escolha do novo mandatário nacional. São mais de 147 milhões de eleitores. Somos uma das maiores democracias do mundo, uma democracia sólida, robusta e acima de tudo respeitada. Desde a redemocratização à partir de 1985 e a Constituinte de 1988 o país passou por vários processos eletivos, garantindo a posse dos eleitos sob o fiel cumprimento da lei. É natural e não poderia ser diferente que as paixões político-ideológicas surjam, floresçam e marcam o período da escolha. As diferenças de posições ideológicas são inerentes à democracia. É da diferença de opinião que se estabelece os alicerces de um país com liberdades individuais asseguradas. Neste pleito, no 2° Turno, se apresentam para a escolha do povo, dois candidatos antagônicos e representando partidos e posições diametralmente opostas e beligerantes. De um lado, Fernando Haddad, do PT, ex-ministro da Educação, ex-prefeito de São Paulo e indicado pelo ex-presidente Lula que foi impedido de candidatar-se por estar preso pior corrupção e lavagem de dinheiro. Haddad é um preposto, um “pau-mandado”, um “poste”, pessoa desprovida de caráter e personalidade que aceitou representar vergonhosamente este triste papel de ser candidato-fantoche.

De outro lado, pela Direita, pelo PSL, temos Jair Messias Bolsonaro, deputado federal e capitão da reserva do glorioso Exército brasileiro, formado na honrosa e gloriosa Academia Militar das Agulhas Negras, na Arma do Paraquedismo. Figura polêmica, linha dura e defensor de idéias fortes no combate à corrupção e aos desmandos e abusos praticados por governos petistas nesses últimos 13 anos. Bolsonaro tem um viés liberal no que diz respeito à economia mas conservador nos costumes e aspectos sociais. Segundo todos os institutos de pesquisas deve eleger-se com mais de 60% dos votos. A eleição de Bolsonaro marcará o fim de uma hegemonia do PT em governos marcados por inúmeros escândalos de corrupção como foi o “Mensalão”, o “Petrolão” e outros, tanto que além do próprio Lula, estão presos, processados, condenados grandes e expressivos nomes do PT. Uma eventual eleição de Haddad seria uma verdadeira tragédia nacional posto que no dia seguinte à eleição o candidato-fantoche logo pela manhã estaria em Curitiba, na sede da PF para apresentar-se ao presidiário que de imediato indicaria os futuros ministros e as medidas a serem tomadas.

Uma volta do PT ao poder significa a eventual libertação de Lula, que seria nomeado para um cargo ministerial e, de fato governaria. O “pau-mandado” Haddad apenas assinaria os papéis enviados à sua mesa. A “Operação Lava-Jato” seria desmontada, os tribunais superiores – TSE, STJ, STF seriam ainda mais “aparelhados” com indicações e substituições de ministros submissos às ordens de Lula. Uma nova constituição seria elaborada nos moldes daquela adotada na Venezuela por Maduro e o congresso seria posto de escanteio, com a “eleição” de uma nova representatividade manipulada. Estaria assim assegurado por décadas o poder governamental de uma ditadura petista. Já em anos passados durante as investigações do “Mensalão”, as informações obtidas, davam conta de que o PT tinha um projeto de poder até 2038. A dinheirama obtida na corrupção e no assalto às estatais era o lastro para alimentar e manter esse fraudulento esquema da compra de apoio no congresso como se verificou de fato. O PT associado à países socialistas e comunistas planejava uma imensa rede de poder envolvendo Brasil, Bolívia, Cuba, Venezuela, Coréia do Norte, China, India, Africa do Sul, Rússia, etc. para o estabelecimento de um mecanismo de poder mundial.

O momento da escolha é agora! Cada cidadão, cada eleitor tem a primazia com seu gesto de, ao ir às urnas escolher aquilo que é melhor, será melhor para o futuro do país. Votar em Bolsonaro é garantir o direito às liberdades individuais, a livre manifestação do pensamento, o respeito aos professores, o respeito às famílias, um ensino educacional voltado à formação de cidadãos, o combate ao crime organizado, o civismo, o patriotismo, a garantia do direito à propriedade, à defesa de sua família e sua casa. Votar em Jair Bolsonaro é garantir a segurança de ir e vir, é proteger a inocência das crianças, é dar um fim nas atividades hostis e imorais hoje enraizadas nas universidades tomadas por movimentos esquerdistas. É garantir o emprego, a força do trabalho. Votar em Bolsonaro é garantir o acesso à saúde de boa qualidade, à educação e a certeza da proteção social. Quem pensa num futuro seguro com ambiente de paz e tranquilidade vota em Bolsonaro. Será a redenção da democracia, do respeito à diferenças e no exato cumprimento das leis. A hora é esta – vote em Bolsonaro 17.  

sábado, 13 de outubro de 2018

RESULTADOS DA ELEIÇÃO EM ARAÇATUBA -

ELEIÇÕES: OS NÚMEROS FORAM IMPLACÁVEIS!

Depois do verdadeiro incêndio que queimou muita gente, o rescaldo do que sobrou, ainda atordoado com a pancada que as urnas nos deram, podemos avaliar os resultados que a eleição nacional nos apresenta. A votação de Jair Bolsonaro foi além daquilo que esperávamos ─ 49.275.358 milhões de eleitores, votação maior que Lula e Dilma tiveram no auge de suas campanhas. Faltaram poucos votos para que o candidato se elegesse no I° Turno. Isso nos dá uma certa tranquilidade e temos certeza que no 2° Turno, vamos passar dos 60 milhões de votos. A eleição varreu para o lixo da história, figuras carimbadas da política nacional como Ciro Gomes, Geraldo Alckmin, Marina Silva, Sarney e seu clã, Romero Jucá, Agripino Maia, Garibaldi Filho, Requião, Cristóvam Buarque, Zeca do PT, Dilma Rousseff e tantos outros. Dezenas, talvez centenas desses figurões vão cair nas garras do juiz Sérgio Moro, ao perderem o status com fôro privilegiado, à partir de janeiro, os tribunais superiores, o STF e o STJ começam remeter os inúmeros processos engavetados para famosa 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba. Até Michel Temer e alguns de seus ministros como Padilha e outros terão que prestar contas à juízes de primeira instância. Esta eleição também serviu para uma verdadeira assepsia, uma limpeza geral, especialmente no fétido Rio de Janeiro, onde jovens candidatos com nomes famosos, sucumbiram à ira do eleitor. Cunha, Piciani, Cabral, foram levados de roldão no tsunami eleitoral.

Em São Paulo, o PSDB tomou a maior surra de sua história com o ridículo e humilhante desempenho de Geraldo Alckmim que praticamente enterrou o partido. PT, PSDB, MDB, PTB, PDT sofreram baixas irrecuperáveis. Pelo menos uns 15 desses partidinhos nanicos vão se “auto-implodir” por não cumprirem as cláusulas de barreira. A eleição foi didática, cirúrgica, pontual. Extirpou da cena política nomes detestáveis, desprezíveis como Nelson Marchezelli, Fernando Capez e outros, foram varridos para o lixo! Candidatos outrora considerados “puxadores de votos”, se estreparam como Celso Russomano, Tiririca e Marcos Feliciano. Apesar de terem conseguido se reeleger, eles perderam mais da metade dos votos que antes costumavam receber. Em Araçatuba, contrariando até nossa expectativa, nomes importantes que disputavam a eleição, tiveram votação inexpressiva, levados de arrasto pelo fenômeno do “bolsonarismo” e a clara demonstração de desaprovação pelo eleitor araçatubense.

Cido Sério (ex-PT agora PRB) teve uma votação decepcionante na cidade. Pelos cálculos feitos esperava-se que ele recebesse pelo menos 35 mil votos, mas o eleitor não entendeu assim e apenas 5.133 votantes confiaram em Cido Sério. No geral, a humilhante votação de 8.729 sufrágios. Isso deixa Cido Sério numa situação extremamente desconfortável. Se pensava em disputar a prefeitura e arrancar Dilador de lá, terá que repensar muito sobre essa nova realidade. O presidente da Câmara, Rivael Papinha (PSB), que buscava uma vaga em Brasília, foi apeado do cavalo da comitiva “Xurupita” que sempre lhe apoia e recebeu apenas 9.901 votos na cidade e no geral, insignificantes 11.643 votos. Papinha, como Cido Sério, precisam fazer uma profunda reflexão daquelas ─ “Onde foi que eu errei?!”  E repensarem suas posições. O próximo pleito está às portas já e muita coisa deve ser repensada. Tiveram menos votos que nas disputas anteriores. Cido Saraiva (MDB), era forte concorrente e todo mundo esperava sua vitória. Caiu por terra com 31.190 na cidade e 43.175, ficando como segundo suplente do MDB. Foi lamentável que não chegasse e a derrota de Paulo Skaf também atrapalha planos futuros.

Quem surpreendeu foi o vereador Arlindo Araújo (PPS), obtendo 14.982 na cidade e no total 18.187. Arlindo não usou fundo partidário, fez campanha modesta, pagando do bolso suas despesas. Mas tem cacife, tem credibilidade e seu cartão de visitas Araçatuba conhece. É um político honesto, digno, corajoso e diz na cara o que sente e tem que dizer. Apesar dele dizer que não, mas é nome fortíssimo para credenciar-se à disputar a cadeira de Dilador Borges. Pode fazer como Bolsonaro, ficar em casa e nem gastar com campanha para ganhar. Cido Saraiva, apesar de não eleger-se, coloca-se como nome fortíssimo para a prefeitura em 2020. Dilador Borges e Edna Flor, com esse governo medíocre, pífio e com esse PSDB desmoralizado, sujo e mergulhado na corrupção, não tem a menor chance de reeleger-se. Se brincar, perde até pro Luizão, o líder comunitário lá do Pinheiros. A candidatura da vice prefeita Edna Flor ficou naquilo que era esperado. Teve 14.740 votos na cidade e 18.462 no geral, não ajudando em sua eleição. É o reflexo dessa desastrosa e ineficiente administração que até agora não disse a que veio.

Os demais candidatos da cidade – Felipe Luiz (NOVO) obteve na cidade 1.821 votos e quase 5 mil no estado, é um forte nome para o legislativo em 2020. O Dr. Filipe Fornari, teve 3.367 votos na cidade e no total 4.902, mantendo aquela idéia de que precisa primeiro passar pelo legislativo local. Carlos Gabas (PT), obteve 2.006 votos, só veio confirmar que o PT de Araçatuba se acabou, desapareceu! Roquinho Barbieri (PTB) manteve sua posição, recebendo 2.611 votos graças ao trabalho de seu antigo aliado, o vereador Cláudio Henrique e, no geral 70 mil votos, sendo reconduzido à Assembleia para o 8° mandato, um recorde! A eleição de Roquinho fortaleceu a liderança do vereador Cláudio Henrique na Zona Leste, que certamente vai continuar atuando como representante da cidade e região. Fausto Pinato (PP) segundo seus apoiadores, esperava receber mais de 5 mil votos sob a liderança do prefeito Dilador Borges, obteve apenas 2.505, um saldo pobre, inexpressivo, já que muita gente “trabalhou” na caça aos votos. Dilador não tem muito a comemorar. Perdeu com Alckmin, não elegeu Edna Flor e arrumou poucos votos para Pinato. Se quiser disputar a reeleição em 2020, Dilador terá que repensar seus planos, mudar os rumos desse governo medíocre e apertar o passo. Em dois meses, sua administração entra no terceiro ano. O tempo urge. Sobre os candidatos forasteiros e paraquedistas, escrevemos oportunamente.

quarta-feira, 3 de outubro de 2018

QUEM SE ELEGERA?

QUEM SE ELEGERA? AS CHANCES DOS CANDIDATOS DA TERRA!

Cido Sério, Rivael Papinha, Arlindo Araújo, Gabas.

Faltando 4 dias para o pleito eleitoral, apesar de uma campanha curta, rápida, é possível se ter alguns parâmetros para avaliar o desempenho dos candidatos da terra e suas possibilidades no resultado final. Esta avaliação decorre de análises informais, contatos, conversas, troca de informações e não estão lastreadas em informações oficiais de qualquer tipo, apenas baseadas no acompanhamento diário da movimentação dos candidatos, suas equipes e demonstrações públicas, eventos privados e a análise pessoal sobre cada postulante. Evidentemente que os elementos aqui inseridos sobre possíveis resultados, são decorrentes de critérios pessoais de avaliação redatorial, podendo obviamente não serem concretizados de forma efetiva. Analisaremos os candidatos a deputado federal e estadual com residência e domicílio eleitoral em Araçatuba, vamos inserir seus resultados pessoais oriundos de outros pleitos e, as probabilidades e chances de cada um, segundo nossa visão e entendimento.
DEPUTADOS FEDERAIS
ARLINDO ARAÚJO (PPS) -  É o mais antigo dos vereadores estando no seu 7º mandato. Sempre teve uma atuação discreta, independente, nunca se alinhando à grupos, bancadas quer seja na situação ou oposição. Tem inúmeros e destacados projetos apresentados, os quais muitos viraram leis importantes para o município. É um político respeitado e considerado digno e honrado. Nem costuma fazer campanhas tendo um eleitorado preferencialmente da classe média para cima. Nunca comparece em eventos públicos como reuniões com o prefeito ou inaugurações e é contundente em seus discursos sempre recheados com textos filosóficos, históricos e sempre fundados em citações da mitologia greco-romana. Não é dado ao contato corpo-a-corpo com eleitores, decorrendo daí, sua enorme dificuldade em angariar votos, principalmente fora de Araçatuba. Sendo assim, Arlindo Araújo terá muita dificuldade em conseguir votos e dificilmente se elegerá. Terá os votos costumeiros de vereador. Na eleição de 2012 recebeu 3.075 votos. Já em 2016, teve 2.325 votos, ou seja, perdeu eleitores. Como candidato a deputado federal, provavelmente obterá os mesmos votos de seus eleitores fiéis de sempre.  
CARLOS GABAS (PT) – É um “ilustre” desconhecido em Araçatuba, apesar de pertencer à uma família grande e muito respeitada. Funcionário de carreira do INSS, passou grande parte de sua vida fora de Araçatuba. É o herdeiro da massa falida que se tornou o PT na cidade. Foi um ministro de Lula e Dilma, mas considerado do “baixo clero”. Teve destaque ao tornar-se próximo da ex-presidente Dilma Rousseff e aos domingos a levava para passear de moto. Em 2012 Gabas foi acusado por um juiz de ter prestado falso testemunho contra a Justiça num processo da venda de um imóvel de sua família. Em 2015 a ministra Carmen Lúcia do STF chegou até proibir o então Ministro da Previdência Gabas de deixar o Distrito Federal. Após o impeachment de Dilma Rousseff, circulou a notícia de que Gabas, usando de sua influência dentro do INSS, “furou a fila” para apressar a aposentadoria da ex-presidente, prejudicando outros segurados. Politicamente é um desconhecido em Araçatuba. Se está buscando votos noutras cidades, é algo que não apuramos. Aliado ao fato dele carregar a cruz, a bandeira do PT, partido desmoralizado, desacreditado perante a opinião pública. Se depender do eleitorado local, ele não se elege nem para vereador.
RIVAEL PAPINHA (PSB) – Papinha é presidente da Câmara Municipal de Araçatuba e está em seu terceiro mandato. É uma figura muito popular notadamente na região sul da cidade, nos bairros Jussara, Guanabara, Esplanada, Iporã e adjacências. Se elegeu a primeira vez em 2008. Em 2012 teve 4.423 votos. Já em 2016 reelegeu-se com 2.360 votos. Candidatou-se também a deputado federal em 2014 recebendo 22.584 votos. Teve destacada atuação para a criação da faculdade de medicina, tendo percorrido mais de 50 municípios da região em busca de apoio das câmaras e prefeituras municipais para esta pretensão de Araçatuba, que de fato se concretizou no UniSalesiano. Atuou sempre na luta pela melhoria do atendimento da saúde pública, buscando recursos para a construção de postos de saúde, UPA, etc. Batalhou sempre pela recuperação das vias públicas com a implantação de galeria, guias e asfaltamento de dezenas de ruas. Empenhou-se muito para acabar de vez com as inundações na região do Jussara e Esplanada. Teve destacada atuação na luta agora conquistada para a pavimentação e urbanização da Av. JK, antigo sonho dos moradores da região. Em 2015 posicionou-se contrário ao fechamento do hospital da mulher. Agora, vai tentar novamente ser deputado federal. Desde 2015 começou uma série de contatos com lideranças políticas, sindicais e comunitárias em toda a região. Sua eleição vai depender de uma série de fatores e da captação de votos fora de Araçatuba. É “ficha-limpa”, não respondendo a nenhum processo. Deve obter só em Araçatuba, entre 25 a 35 mil votos.
CIDO SÉRIO (PRB) – Aparecido Sério da Silva sempre teve atuação política e sindical, sendo fundador do PT nos anos 80. Elegeu-se deputado estadual em 2006 com 63.024 votos. Em 2008 elegeu-se prefeito de Araçatuba obtendo 43.093 sufrágios reelegendo-se em 2012 com 51.553 derrotando Dilador Borges com mais de 11 mil votos de frente. Cido Sério, por desentendimentos com as lideranças locais deixou o PT e filiou-se ao PRB, sendo este fato considerado um verdadeiro “golpe de mestre” e uma “engenhosa façanha política” visto que o torna entre os candidatos da terra, com maiores chances de eleger-se a deputado federal tendo em vista que o deputado Celso Russomano é filiado ao PRB, campeão de votos, o que, em tese, torna o caminho para Cido Sério mais fácil que os demais. Em 2014 Russomano tevê 1.500.000 votos! Cido Sério é figura controvertida em Araçatuba. Metade gosta e outra metade não gosta dele. Como prefeito deixou uma longa folha de serviços prestados. Asfaltou milhares de quilômetros de ruas e avenidas. Transformou, embelezou a avenida Pompeu de Toledo fazendo-a como o “cartão de visitas” da cidade. Construiu mais de 4 mil casas populares dentro do programa “Minha Casa Minha Vida”. Lutou e trouxe para a cidade, grandes empreendimentos comerciais como a Lojas Havan, o Mufatto, Rigesa, o Shopping Praça nova, gerando milhares de novos empregos na cidade. Implantou o “Atende Fácil”, departamento da municipalidade que agrega mais de 600 tipos de serviços prestados tudo num local único. Teve a coragem política e administrativa de implodir o antigo “Hospital Modelo”, aquele monstrengo que enfeiava a entrada da cidade. Mais de 50 anos e vários prefeitos prometiam derrubar o “elefante branco” e não conseguiram. Cido Sério, pode obter só em Araçatuba entre 35 a 45 mil votos, notadamente da periferia, votos da população mais pobre que sempre o elegeu. Sua ida para a Câmara Federal, dependerá do desempenho de Celso Russomano, mas entre os postulantes de Araçatuba, é o que reúne mais chances de eleger-se. 
Cido Saraiva, Edna Flor, Felipe Luiz e Filipe Fornari

DEPUTADOS ESTADUAIS
CIDO SARAIVA (MDB) -  Figura extremamente popular, Cido Saraiva deverá “dar um banho” de votos. Sua eleição é tida como certa pelos observadores da cena política da cidade. É vereador já no terceiro mandato. Em 2012 teve 3.531 votos reelegendo-se em 2016 com 8.341 sufrágios, o maior da história política de Araçatuba. Em 2014 tentou eleger-se deputado estadual, obtendo 32.514 votos.  Saraiva é conhecido pelo enorme coração e sua vocação pela solidariedade para com os mais pobres. Ele mantém às suas custas, uma casa de acolhimento em Barretos e outra em Jales, onde pessoas de famílias pobres se abrigam enquanto cumprem o doloroso e lento processo de tratamento de doenças cancerosas. Mas a “menina dos olhos” de sua vocação social é a clínica de fisioterapia mantida em Araçatuba que atende mensalmente mais de 3 mil pessoas de todas as classes sociais com espaços e equipamentos de fisioterapia de última geração. Cido Saraiva já presidiu a Câmara por duas vezes e sempre marcou sua atuação com grande humildade e respeito aos demais vereadores. Atua no ramo de restaurantes, proporcionando inúmeras oportunidades de trabalho para dezenas de famílias.
FILIPE FORNARI (PODEMOS) – O Dr. Filipe Fornari é médico dermatologista e atua na construção civil. Pouco conhecido, foi candidato a vereador em 2008 obtendo 456 votos. Tentou novamente em 2016 e teve 1.024 votos. Faz uma campanha modesta e isolada num partido igualmente desconhecido. Dificilmente se elegerá em função da legenda e principalmente por falta de votos. Deveria eleger-se primeiro como vereador para tornar-se mais conhecido do público para depois alçar voos mais altos.
FELIPE LUIZ (NOVO) -  O jovem Dr. Felipe Luiz de Oliveira, de todos é o único que nunca antes tentou eleger-se a cargo público. Advogado brilhante, culto e muito inteligente, destacou-se na cidade em 2013 quando eclodiu aquele movimento de protestos, o #VEMPRARUA, tendo sido um dos líderes, uma das vozes das ruas que levou milhares de pessoas a protestarem contra os desmandos da gestão pública, aumento abusivo das passagens de transporte público e contra a corrupção. Filiou-se ao PSDB e apoiou a eleição de Dilador Borges, mas afastou-se do prefeito por discordar da forma como a cidade é administrada. Em 2016 se tornou coordenador do MBL – Movimento Brasil Livre, cujo líder maior é o jovem Kim Kataguiri. Filiou-se posteriormente ao Partido NOVO, tendo sido aprovado nos testes internos para candidatar-se a deputado estadual. Prega uma nova forma de fazer política, mas também é desconhecido ainda do grande público tendo enorme dificuldade em conquistar eleitores. Dificilmente conseguirá eleger-se por falta de estrutura partidária, acesso aos meios de comunicação, o partido não tem representatividade e capilaridade para levar a mensagem do candidato. Felipe Luiz é jovem, deveria começar como vereador e posteriormente tentar subir na escala da atuação política.
EDNA FLOR (PPS) -  Vereadora por vários mandatos, elegeu-se em 2012 com 3.531 votos. Tentou ser prefeita em 2002, perdendo para Maluly Neto. Na câmara sempre teve uma atuação forte, contundente com um discurso de oposição ao ex-prefeito Cido Sério, sempre apresentando denúncias e cobranças. Muitas vezes acorreu ao Ministério Público contra Cido Sério. Presidiu o legislativo e em 2016 elegeu-se como vice-prefeita de Dilador Borges. No programa de governo, fizeram promessas descabidas, fora da realidade e inexequíveis como mudar completamente o sistema de transporte público, onde a empresa TUA  está há mais de 40 anos detentora deste setor. Inviabilizada por licitações vazias, a administração atual teve que ceder e abrir mão das promessas de campanha em detrimento do interesse público, renovaram por mais 20 anos a concessão desta mesma empresa que presta um péssimo serviço. Isto contribuiu imensamente para desgastar a imagem de Edna Flor, que, dificilmente se elegerá. Com um partido (PPS) pequeno, inexpressivo, sem estrutura local e regional, dificilmente receberá votos de outras localidades. A imagem do governo atual está desgastada e isso repercute em Edna Flor, que diferentemente de antes, vive muda, calada diante dos erros cometidos pelo prefeito Dilador. Não se vê os discursos vibrantes, contundentes da ex-vereadora e isso pesará no resultado final de seus poucos votos.