domingo, 30 de abril de 2017

Manifestações: Violência gera violência!

Manifestações: Violência gera violência!


As greves, as manifestações de insatisfações contra políticas adotadas pelo governo, de um modo geral são constitucionais, legais e merecem respeito todas aquelas pessoas que assumem a coragem, o destemor em liderar, em enfrentar essas graves situações. Tais manifestações deveriam serem pacíficas, ordeiras, respeitosas e acima de tudo serem marcadas por temas ligados aos fatos objetos dos tais protestos. Há que se recordar que as marchas, as manifestações ocorridas no país pedindo o “impeachment” da ex-presidente Dilma, no geral foram pacíficas, ordeiras, civilizadas e respeitosas. Isso demonstra o grau de educação, de respeito das pessoas envolvidas e de seus organizadores. Contudo, em geral as manifestações patrocinadas pelos partidos de esquerda – PT, PSOL, PCdoB, Rede e outros, sempre foram marcadas pela violência, mercê do apoio que recebem também de centrais sindicais, notadamente da CUT, FORÇA SINDICAL além de movimentos proscritos como MST e MTSS e correlatos. Dessa junção de forças, emerge um completo estado de caos, desordem, violência generalizada, desobediência civil, agressões físicas, interrupção das vias de tráfego, baderna, arruaças, destruição do patrimônio, somadas à atuação de grupos violentos que atuam de forma anônima.

O que se viu nestas últimas manifestações organizadas com a intenção de se protestar contra as propaladas reformas das leis trabalhistas e previdenciárias, beirou o anarquismo, a desordem sem fim com cenas que fariam corar Átila, o rei do hunos! Grupos orientados pelo PT, CUT, puseram-se a incendiar pneus para impedir o livre ir e vir dos cidadãos que queriam trabalhar. Queimaram dezenas de ônibus para coagir, amedrontar trabalhadores, impediram o circular de trens e metrôs estabelecendo uma total desordem em grandes cidades. Vagabundos, vândalos, arruaceiros e desordeiros profissionais são requisitados com o intuito de impor o medo, a desordem e impedir sob todas as formas que aqueles que quisessem ir ao trabalho, fossem demovidos, impedidos. Usaram do medo, da coação para impor suas vontades.


Em Goiânia, um desses vagabundos, um arruaceiro, um desordeiro que a mídia comunista e as pessoas mal intencionadas querem mostrar como se fosse um anjo, um santo, foi alvo de uma certeira coronhada desfechada por um valoroso e heróico policial que cumpria seu dever e agora é criminalizado por covardes, omissos e irresponsáveis. Esses vândalos atacam com paus, pedras, coquetel molotov, agências bancárias, destroem lojas, bancas de jornais, ateiam fogo em sacos de lixo e pneus com o único intuito de se estabelecer a baderna, a desordem. E vem esses covardes acusarem a polícia de agir com violência! Quem está por trás dessa violência é o PT e seus cumplíces como MST e MTSS especialistas em fechar ruas e avenidas, gerar o caos urbano e criar fatos para acusar a polícia de agir com violência. A polícia tem a responsabilidade constitucional de zelar, proteger vidas e o patrimônio. Não é aceitável que usem as manifestações para provocar o caos, estabelecer a violência e desrespeitar o patrimônio atacando lojas, bares, restaurantes, o comércio em si. Isso é um ato criminoso e como tal deve ser enfrentado.



domingo, 23 de abril de 2017

Pelo fim do Imposto Sindical!

Pelo fim do Imposto Sindical!


Entre as inovações e mudanças que devem surgir com a reforma das leis trabalhistas, está o necessário e imperioso fim do Imposto Sindical, essa excrescência que alimenta milhares de sindicatos-pelegos espalhados pelo Brasil, que, surgem do nada, assim como, na mesma velocidade que se criam partidos políticos e igrejas evangélicas, virou um câncer a ser extirpado da sociedade. Esses pseudos-sindicatos fazem de tudo, menos representar de fato os vivos interesses dos trabalhadores. Servem como trampolins para carreiras políticas e agasalham bandeiras e interesses de grupos que se perpetuam no poder por longo tempo.


Normalmente, um cidadão funda ou se elege presidente de um sindicato qualquer, organiza e preenche a diretoria com gente de sua absoluta confiança, quando não, de parentes e aderentes, aprova um estatuto com cláusulas e mecanismos para se perpetuar no poder, impedir o surgimento de novas lideranças além de embaraçar e dificultar a realização de assembléias para eleição e renovação das diretorias. Esta é a tônica do sindicalismo no Brasil. Basta dar uma olhada no quadro de Araçatuba. Há quanto tempo não se renovam as lideranças sindicais da cidade?


Quanto tempo José Geraldo Fogolin preside o Sindicato dos Bancários e a cooperativa? Quanto tempo José Carlos dos Santos está à frente do Sindicato dos Comerciários? Quanto tempo Sérgio Balsalobre conduz o Sindicato dos Motoristas? Gener Silva está há quanto tempo no Sindicato dos Comerciantes? Wilson Marinho preside a Associação Comercial desde quando? Rosaldo de Oliveira preside o Sindicato da Limpeza desde quando? E o Sisema? Sempre com eleições conturbadas e questionadas na justiça. A maioria dessas lideranças está há décadas presidindo esses sindicatos. Não há renovação, não há uma oxigenação no quadro diretivo. Ser presidente de sindicato tornou-se uma profissão recheada de privilégios e oportunidades.


Em geral, no Brasil a situação não é diferente. A grande maioria se envereda pelos caminhos da política como o Avelino Chinelo, juntando interesses pessoais e de grupos com os justos e legítimos interesses dos trabalhadores. Acabam se elegendo a cargos eletivos contaminando e deteriorando as bandeiras pelas quais deviam lutar. O fim do Imposto Sindical vai dar a oportunidade democrática e justa do próprio trabalhador optar se quer ou não ser filiado a um sindicato. Vai depurar e separar o joio do trigo pois a grande maioria dos sindicatos não prestam contas a ninguém, seus presidentes usam e aplicam os recursos da entidade da forma como bem entendem e muitos usam em benefício próprio em viagens para congressos, encontros, seminários inúteis e desnecessários. Em Rio Preto, o presidente do Sindicato dos Motoristas, que já foi vereador, Daniel Caldeira, foi afastado do cargo e o sindicato está sob intervenção com inúmeras denúncias de irregularidades. O culto à personalidade, é outro gravíssimo desvio de conduta de alguns líderes sindicais que usam o sindicato para sua exposição pública de forma exagerada, estampando enormes fotos nas sedes dos sindicatos e até espalhando out-doors pelas ruas da cidade.



domingo, 16 de abril de 2017

E a corrupção tucana?

Quando será a passeata contra a corrupção tucana?


Desde a instalação da República em 1889, o Brasil atravessou seguidas crises político-institucionais que desaguaram em revoluções, golpes de Estado, golpes militares, ditaduras, inúmeros presidentes não terminaram seus mandatos, Congresso fechado, várias constituições e um sem número de problemas para o povo. Problemas econômicos, problemas sociais, problemas insolúveis que se arrastam até os dias atuais, mercê de erros na condução de políticas econômicas equivocadas com reflexos duríssimos no dia-a-dia da vida e da rotina de cada cidadão. Podemos exemplificar esta terrível situação da previdência social que resulta de medidas erradas ao longo dos últimos 50 anos de governos. Não é uma herança do PT muito menos do atual governo. Mas 2017 marca um momento gravíssimo da vida nacional, quando vivemos uma gigantesca crise de ordem moral, onde as instituições da República estão contaminadas pela corrupção desenfreada, pelos desmandos, uma esbórnia total onde o cidadão perdeu a as referências e vê as mais altas autoridades dos três poderes envolvidas em todo tipo de escândalo, que generalizou-se nas entranhas e nas instâncias do executivo, do legislativo e do judiciário.

Como confiar no poder judiciário onde tem assento na mais alta corte, o STF, homens como Gilmar Mendes, Dias Tofolli e Alexandre do Moraes, que deixam suas togas penduradas e vão a jantares e encontros nas madrugadas de Brasília fazer proselitismo e defender interesses de partidos políticos como o PT, PMDB e PSDB? Como confiar numa Câmara Federal e num Senado onde seus respectivos presidentes estão denunciados como beneficiários de propinas da corrupção oriundas da “Operação Lava-Jato? Como confiar num governo que tem além do próprio Presidente da Republica, 9 dos ministros envolvidos na corrupção, na bandalheira que assola este país? O Brasil sangra de vergonha por causa da onda destruidora e avassaladora que surgiu com a “Lava-Jato”. São 415 políticos ligados a 26 partidos políticos dos 40 existentes, atolados, denunciados, envolvidos, processados, condenados pelo desvio de mais e R$ 10 Bilhões de Reais, segundo planilhas da Odebrecht ao longo desses últimos 20 anos que abrangem desde o governo tucano de FHC até os dias atuais, passando por Lula e Dilma.

Dessa cachorrada, dessa sujeira toda, não escapa ninguém. Até o antes imaculado, cheio de virgens vestais, constituído só de gente pura e santa, o hoje imundo PSDB tão imundo quanto PT e PMDB, não escapa ninguém. As cabeças coroadas de Geraldo Alckmin, José Serra, Aécio Neves e até Fernando Henrique Cardoso, rivalizam na podridão, no esgoto da corrupção fétida, no mesmo nível baixo de PT e PMDB. A República está nu no meio da rua, à luz do meio-dia, tendo os mais destacados expoentes da mais alta plumagem tucana, expostos à execração pública! Tão canalhas, tão corruptos e bandidos na mesma medida daqueles que há anos já vinham tendo suas entranhas expostas ao povo. Antes posando de santo, Geraldo Alckmin tem as mãos sujas de lama, a mesma lama que sujava as mãos de Lula, Dirceu, Palocci, Sarney, Jucá, Barbalho, Collor, Renan e outros ratos da mesma estirpe. São todos idênticos, irmãos siameses na roubalheira, na patifaria!

A República tem suas estruturas abaladas, arruinadas. Estamos vivendo dias difíceis principalmente para os mais pobres que acabam pagando como sempre a conta pelos erros e pelo mal feito praticado por esses verdadeiros gangsteres que destroem o patrimônio público. Ano passado tivemos em nossa cidade, grandiosas manifestações, todos vestidos de verde-amarelo, pedindo o impeachment da Dilma. Eram liderados por um desses tucanos de alta plumagem que usou as passeatas para enrolar o povo, para se eleger em cima de uma falácia. E agora a população aguarda quando vão começar as manifestações pedindo o fim da corrupção tucana igualmente, afinal denúncias sobre milionários desvios no Rodoanel, o escândalo da merenda, do “santo” deputado Capez e no metrô é que não faltam. A cidade aguarda que o “impoluto” MBL levante essa bandeira e convide aquele pavão deslumbrado para subir no picadeiro ambulante e levante o povão contra a corrupção! É o que se espera!

domingo, 2 de abril de 2017

PSDB sem ética...

PSDB já não é o que foi e não sabe o que o será

O PSDB vive uma crise existencial. Tornou-se o pior tipo de ético o tipo que não consegue enxergar a ética no espelho. Houve tempo em que o partido se vangloriava até de sua divisão interna. Cada arranca-rabo para a escolha de uma candidatura tucana era tratado como um marco civilizatório na vida política nacional. Dizia-se que uma disputa interna entre Aécio Neves, Geraldo Alckmin e José Serra só trazia vantagens, pois nenhuma outra legenda podia levar à vitrine contendores tão qualificados. Agora, o tucanato se esforça para medir não a qualificação dos seus pássaros, mas a quantidade de lama que cada um traz sobre a plumagem.

Até ontem, o PSDB apresentava-se como campeão da moralidade. E se atribuía o direito de denunciar os adversários como salteadores. Apanhados com a asa na arca da Odebrecht, os tucanos protegem-se alegando que caixa dois não é corrupção. Suprema ironia: na crise do mensalão, o tucanato achou que poderia sangrar Lula e varrer para baixo de sua hipocrisia a aliança do seu presidente Eduardo Azeredo, com Marcos Valério. Na era do petrolão, o ninho acha natural ecoar o lero-lero da verba “não-contabilizada” do tesoureiro petista Delúbio Soares. Mandou a credibilidade para o beleléu.

Nas pegadas da derrota apertada de Aécio Neves em 2014, o PSDB foi ao Tribunal Superior Eleitoral. Acusou a coligação adversária de prevalecer na base do abuso do poder político e, sobretudo, econômico. Pedia, então, a cassação da chapa Dilma-Temer e a posse da chapa Aécio-Aloysio Nunes, segunda colocada. O tempo passou. Sobreveio o impeachment. Tucanos viraram ministros. E o PSDB pede ao TSE que condene Dilma à inegibilidade, mas livre Temer da guilhotina. Sustenta que o dinheiro sujo que bancou a continuidade da madame não contaminou a reeleição do seu substituto constitucional.

Sem ética, sem credibilidade e sem nexo, o PSDB já não é o que foi ou imaginava ser. E ainda não sabe o que será. Deve doer em Aécio Neves, Alckmin e Serra a idéia de encenar o papel de políticos que fazem pose de limpinhos numa peça imunda. Meteram-se num enredo em que o personagem principal é a Odebrecht e cujo epílogo é uma candidatura presidencial do prefeito João Dória fazendo cara de nojo e alardeando na televisão que é um empresário e não um político.

O PSDB antes imaculado, cheio de virtudes peregrinas, só gente de bem, tornou-se um partido sem ética, sem nobreza de princípios. Aliou-se ao pior partido politico do Brasil, o PMDB, segundo Ciro Gomes, um “ajuntamento de bandidos”. O PSDB se perdeu no caminho da corrupção, tomou gosto pelo mal feito e perdeu sua identidade. Antes incorruptível, juntou-se a todo tipo de partido, tudo na ânsia desenfreada de chegar ao poder.
(Sob um texto de JOSIAS DE SOUZA, do site UOL de 02.4.17).