PT, um partido desmoralizado, humilhado, desprezado!
Fundado
em 1980, o PT – Partido dos Trabalhadores, pelo então líder sindical Luiz
Ignácio Lula da Silva, o partido surgiu no cenário político nacional,
empunhando as bandeiras da ética, da moralidade pública, no combate a corrupção
e nos desmandos, no fim do clientelismo político. Na transparência e na perfeita
aplicação do dinheiro público. Com esse discurso moderno, moralizador, o PT
ganhou as ruas, mas também sensibilizou grande parte dos intelectuais,
artistas, escritores, filósofos que se juntaram à nova agremiação. De fato, os
primeiros anos, as seguidas tentativas de Lula para chegar a presidência do
país, mostravam um partido se fortalecendo à medida que colecionava derrotas,
no entanto, ganhava mais e mais adeptos até mesmo entre a classe empresarial.
10
anos depois, o PT já mostrava músculos capazes de enfrentar a velha máquina
governamental ao eleger senadores, deputados e governadores, tornando-se um
forte concorrente cuja meta se concretizou com a eleição de Lula no começo dos
anos 2000. Já no poder, o PT mostrava sua nova cara, aderindo às mesmas
práticas que antes combatia, condenava. A sanha, a gana pelo poder fez com que
o PT até expulsasse de seus quadros, deputados e senadores que não aderiam aos
novos velhos “métodos” e nas práticas delitivas e criminosas. Aos poucos,
aquele PT que antes reunia gente com elevadas virtudes peregrinas, chega em
meio ao governo Lula a criar a maior organização criminosa destinada a solapar,
a roubar o patrimônio do povo. Instalam-se em diversos órgãos da administração,
verdadeiras gangues lideradas por José Dirceu, até então o “grão-vizir”, o
homem mais poderoso do governo, que de uma sala ao lado do gabinete
presidencial, controlava o “Mensalão”, uma farta distribuição de dinheiro
público destinada a parlamentares para a compra de apoio ao governo. Nem mesmo
todo o processo que resultou em diversas cassações, condenações, intimidou o PT
e os petistas, continuaram nesta ação criminosa agora nos subterrâneos da
Petrobrás e o “Petrolão”, este mais novo escândalo nacional com o desvio de
bilhões e Reais, mancha ainda mais a imagem do partido que ganhou as eleições
de 2014 através da mentira, da desconstrução de imagens dos adversários e do
elevado abuso do poder econômico.
Dilma
Rousseff, a então candidata à reeleição, quando indagada sobre a corrupção no
PT, desviava o “rumo da prosa”, se fazia de inocente, ingênua e afirmava que “sobre
corrupção em seu partido, ela não falava nada”. Era claro que naquele momento,
o PT mais atrapalhava Dilma que ajudava. Seus marqueteiros a orientavam a mentir
tergiversar. Dilma mentiu descarada e abertamente e logo em seu primeiro mês de
governo, a realidade apareceu com as medidas econômicas tomadas pelo ministro
Levy, medidas estas que a candidata dizia que era o PSDB que as tomaria. Ela
mentiu tanto que teve que nomear um ministro formado na escola tucana, discípulo
de Armínio Fraga, antes demonizado por Dilma. Hoje o PT é um partido que sangra
um partido isolado, desprezado por seus parceiros e sofrendo críticas de
outrora estrelas petistas como a senadora Marta Suplicy e o próprio Zé Dirceu.
O partido carrega um estigma de ser corrupto, corromper, assaltar os cofres da
União, tanto que Lula, preocupado, quer que as várias instâncias partidárias,
até expulsem da agremiação, aqueles encontrados com as mãos sujas. Se isso for
de fato verdade, não sobrará ninguém nem mesmo para apagar a luz!
Mergulhado
em diversos escândalos de corrupção, roubalheira, desvio de verbas, improbidade
administrativa, gestão fraudulenta, licitações criminosas, diversos grandes
expoentes do PT foram condenados no processo do "Mensalão", entre outros e,
quando este novo escândalo, o "Petrolão", atingir a classe política, não ficará
pedra sobre pedra. Ser petista hoje é conviver com o sinônimo de ladrão,
corrupto, antiético, bandido e sem vergonha. O PT para eleger seus candidatos,
cometeu todo tipo de vigarice política, chegando ao cúmulo de Lula comparecer à
casa de Paulo Maluf, um ladrão procurado pela Interpol, para pedir apoio ao
então candidato Haddad. Além disso, ao longo dos governos de Lula e de Dilma, o
PT juntou-se ao que de pior, de mais indigno, mais imoral, mais sórdido e sujo existe
na política brasileira, ao apoiar e ser apoiado por políticos abertamente
corruptos como Renan Calheiros, José Sarney, Jader Barbalho, Fernando Collor e
outras tristes e desprezadas figuras do submundo da política nacional. Usando
de meios e métodos nada republicanos, em sua sede pelo poder, o PT se rebaixou
aos níveis mais odiosos e detestáveis da boa prática política, pisando na ética
e na moralidade pública. Tornou-se o PT, o símbolo do mau caráter e do
banditismo na atividade política.