sábado, 29 de novembro de 2014

O PT tucanou !!!

Dilma mentiu, trapaceou e ganhou a eleição!


O que não se faz para ganhar uma eleição! O PT e Dilma usaram de toda torpeza, toda baixaria, toda mentira, toda canalhice, toda sujeira, toda imoralidade para conseguir enganar o eleitor e vencer as eleições de 2014. Os marqueteiros a serviço do PT, pagos a peso de ouro, usaram de toda patifaria, toda baixeza para desconstruir a imagem de Eduardo Campos, depois Marina Silva e por último Aécio Neves. Foi uma campanha desigual, desequilibrada, pois a presidente-candidata, mesmo legalmente, contudo de forma imoral, usou e abusou dos bens públicos colocados à disposição de um presidente em exercício, ou seja, de palácios a aviões, passando por servidores, militares e serviços úteis. O governo sorrateiramente escondeu números reais da economia, pondo em dúvida, entidades até então respeitáveis como o IPEA, o IBGE que tiveram seus dados divulgados e posteriormente corrigidos. Até mesmo a divulgação do PIB deste terceiro quadrimestre, veio desmentir as falácias e engodos da então candidata Dilma Rousseff que apregoava estar a economia sob total controle do governo, etc.

Passado um mês das eleições, os números que agora saem, derrubam por terra toda aquela empáfia, aquela arrogância da candidata Dilma que sem cerimônias, praticamente varreu de seu gabinete o ministro da Fazenda, Guido Mantega entregue às moscas. Se tivesse o mínimo de vergonha na cara teria pegado o boné e ido embora. O PIB de 0,1% é um dado vergonhoso, nebuloso que afasta os investidores, lança dúvidas num possível horizonte da economia e por sua vez, da situação de descontrole inflacionário. Durante a campanha, Dilma mentiu vergonhosamente, omitiu-se diante de questões levantadas por adversários, calou-se simplesmente por não ter como responder. O governo perdeu toda a credibilidade, perdeu a confiança e colocou o país numa situação vexatória diante dos mais de 7% do PIB chinês. Dilma mentirosamente atacou Marina e Aécio por conta da linha econômica que ambos adotariam. Por várias vezes criticou o governo FHC por sua linha ortodoxa adotada. Hoje Dilma adota de verdade, o programa tucano de governo!

Mas, o tempo é senhor da razão! Não precisou mais que um mês para que Dilma ficasse nua em plena rua, que suas mentiras e falácias usadas para agradar seu eleitorado, essa pobreza ignorante atrasada e pensando apenas no seu próprio umbigo, de que o segundo mandato seria um mar de rosas, cairiam tudo por terra! Pior – Dilma precisa recuperar a imagem, a credibilidade não só do governo, como do país, mas lamentavelmente, a presidente procurou tal qual Diógenes, entre seus pares, seu partido e demais que sustentam seu governo, nomes à altura de dar dignidade, credibilidade ao governo, à economia e ao país. Dilma não encontrou, pois os líderes de deu partido, a maioria são bandidos condenados no escândalo do “Mensalão”. Para piorar, o governo está atolado neste outro gigantesco escândalo, o da Petrobrás. Aí, a presidente, já com os pés no chão, com os números negativos em sua mesa, vai buscar entre os tucanos, nomes dignos, nomes expressivos e respeitados para dar rumo ao seu desgoverno. Mas ela apenas segue a cartilha de Lula, que ao assumir, foi buscar entre os tucanos adversários, nomes para compor a máquina que geraria a economia do país. Lula convidou Henrique Meireles, recém eleito deputado federal do PSDB para ser o presidente do Banco Central.

Agora, Dilma faz o mesmo. No PT não encontra um nome sequer com competência e respeitabilidade. No PMDB, também não dá, pois, segundo o ex-governador Ciro Gomes, “é um ajuntamento de bandidos”. Enfim Dilma teve que deixar os pudores e convidar para ministro da Fazenda, Joaquim Levy, da diretoria do Bradesco, homem que segue a cartilha de Armínio Fraga, demonizado pela então candidata e que agora terá que engolir alguém que adotará uma linha ortodoxa na economia, alguém que receitará remédios amargos, como cortes de despesas que fatalmente atingirão o “Bolsa Familia” e outros programas do PT. Joaquim Levy até participou informalmente da campanha de Aécio Neves. E mais - Em seu primeiro discurso, Levy começou elogiando o governo FHC. Durmam como esse barulho petistas!!! O PT é mesmo um partido de gente sem escrúpulos, sem caráter, sem vergonha na cara. Antes das eleições fazem o diabo com ataques até pessoais contra os adversários. Agora, descaradamente, engolem esse remédio amargo feito à base de “fezes de tucano” para dar credibilidade, para dar confiança aos rumos da economia do país. Não se vê nenhum petista protestar, criticar as escolhas de Dilma, afinal, todos de rabo preso, devendo favores aqui e ali, vão dizer o quê?!     

sábado, 22 de novembro de 2014

Sem intervenção!

Não há possibilidade de intervenção militar!

Os comandantes militares reafirmaram esta semana, lealdade à comandante suprema das Forças Armadas.
                                                                    
Temos visto nas inúmeras manifestações populares pelo país, grupos com faixas e cartazes pedindo uma intervenção militar, segundo estes, com base constitucional ao invocarem o artigo 142 da Constituição Federal que textualmente diz: “As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem”. Já o artigo 84, XIII, da CF estabelece que compete privativamente ao Presidente da República, “exercer o comando supremo das Forças Armadas, nomear os comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica...”. Isto demonstra claramente a inviabilidade desse mecanismo para destituir legalmente a Presidente da República mesmo diante da enxurrada de denúncias, dos escândalos que estamos assistindo todos os dias. As pessoas que pregam esta modalidade, esta alternativa da tomada do poder, insinuando haver cobertura constitucional para uma sublevação dos militares, o fazem por absoluta ignorância e desconhecimento da lei ou por má fé aproveitando essas manifestações nas ruas e praças do Brasil para disseminar algo totalmente ilegal e leviano.

As instituições democráticas a que a Constituição Federal se refere, são as instâncias legais de governo, do Estado, o Congresso Nacional, composto pela Câmara Federal e pelo Senado Federal, o Supremo Tribunal Federal e todos os tribunais superiores, a Procuradoria Geral da República, os governos estaduais e as prefeituras municipais, além das assembléias estaduais e as câmaras municipais. Todas essas instâncias estão em pleno e legal funcionamento, sendo que qualquer iniciativa ou tentativa de se alterar o status quo presente, é golpe e como tal deve ser condenado. Temos que defender a legalidade, a soberania nacional. A Polícia Federal como instituição séria, responsável e respeitável está fazendo o seu trabalho dentro da lei e precisamos com calma aguardar os acontecimentos, os resultados dos depoimentos que estão sendo prestados pelos diversos acusados. Não se pode condenar ninguém pura e simplesmente pelo noticiário. É preciso se garantir o direito de defesa a todos e a Constituição também é clara nesse sentido, ao taxar que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, (Art. 5º. LVII da CF). Como também garante a todos o direito de ampla defesa. Inclusive recentemente, os comandantes militares das três Armas se pronunciaram sobre o tema. O Tenente-Brigadeiro Juniti Saito, da Aeronáutica; o Almirante Júlio Soares de Moura Neto; da Marinha e o General-de-Exército Enzo Perri, do Exército, desqualificaram essas intenções afirmando que as Forças Armadas se mantêm fiéis à Constituição e na obediência às leis do país.

Assim, é preciso calma, aguardar o final das investigações e, eventualmente haver indícios fortes do envolvimento da Presidente da República ou de funcionários do alto escalão governamental, caberá à Procuradoria Geral da República, titular do processo, oferecer denúncia e aí sim, legalmente, constitucionalmente abre-se um processo diante do Senado Federal para julgar a Presidente nos termos do artigo 52. Não existe assim, no ordenamento jurídico, amparo para essa insensatez de se querer arrancar a governante na marra sob o argumento de uma “intervenção militar legal”. Até porque seria um ato de rebeldia, de insubordinação dos militares perante aquele detentor do comando supremo. Não basta simplesmente sair por ai, pelas ruas empunhando faixas, bandeiras e gritos de ordem buscando o impeachment do governante. Vivemos num país onde o Estado de Direito é um imperativo, onde as leis devem e precisam ser cumpridas quer gostamos ou não. Insuflar, disseminar essas idéias golpistas em nada contribui para a nacionalidade que deve pautar-se pelo respeito às leis, às instituições que agirão no momento necessário para que o império da lei seja mantido e respeitado.  

sábado, 8 de novembro de 2014

Impeachment é golpe!

Histeria contra a urna eletrônica!


Ninguém quer perder uma eleição. Gosto amargo, algo difícil de engolir, ingerir. Mas faz parte das regras do jogo. Em política não existe empate. Aécio Neves perdeu a eleição por razões simples. Não fez o dever de casa ao perder em seu próprio estado e parece que a aliança com Marina e a família de Eduardo Campos, não deu em nada, pois deveria ter ganhado também em Pernambuco. É compreensível a revolta dos eleitores tucanos, mas é preciso bom senso, pés no chão. A infeliz iniciativa do PSDB de ingressar no TSE pedindo uma auditoria dos votos, sem apontar nenhuma irregularidade ou fraude de forma absolutamente concreta, beira a estupidez e a falta de bom senso. Denúncias vazias, baseadas nas inúmeras manifestações pelas redes sociais, são gestos de desespero. É preciso que haja fatos concretos, provas cabais, irrefutáveis. Não é o caso. Cairá no ridículo.

Essas manifestações pelo país e pelas redes sociais de pedido de “impeachment” da presidente Dilma também são ações de quem não sabe perder. Para se concretizar tal fato, o impedimento é preciso haver fortes motivações, fatos concretos. Provas. O quê temos? A palavra de um criminoso, indigna de crédito, que, segundo a revista VEJA, afirmou que Lula e Dilma sabiam das tramóias, dos desvios de dinheiro na Petrobrás. Cadê as provas? A revista não inseriu na matéria nenhuma prova indiscutível apresentada pelo doleiro Yousseff ou pelo delator Paulo Roberto Costa. Alguma gravação autorizada judicialmente de conversas havidas entre os citados, Lula e Dilma, com estes protagonistas. Algum papel com a assinatura ou letra de Dilma ou Lula determinando repasses de dinheiro, etc. A revista fez  uma denúncia vazia às vésperas do segundo turno e não mostrou provas. O próprio Aécio Neves discorda desse pedido de impedimento, por considerar um golpe. Logo, essas manifestações, tendem a não resultar em nada, só barulho dessas agitações inúteis e descabidas.

A urna eletrônica brasileira é indevassável, segura e confiável. Está havendo uma histeria coletiva de pessoas ou grupos cuja intenção se desconhece. Não existe a possibilidade de se fraudar, inserir dados na urna no momento em que ocorre a votação. A urna funciona isoladamente não tendo qualquer contato com o mundo exterior, quer seja por meio da internet ou por cabos telefônicos. Antes das oito horas da manhã, o presidente da secção, auxiliado pelos mesários, efetua o procedimento da “Zerésima”, quando de retira um comprovante legal que mostra que a urna está zerada. Se algum dado, algum voto estiver registrado neste momento, esta urna é retirada e substituída por outra. É preciso que as pessoas saibam que em geral, os mesários não se conhecem entre si. Com isso, dificilmente haveria a conivência com alguma irregularidade, aliado ao fato de que normalmente os fiscais e delegados de partidos estão presentes para fiscalizarem este momento.

Em geral, as secções eleitorais recebem poucos votos, talvez menos de mil. Para se evitar filas demoradas, atrasos. Pode ocorrer a duplicidade de título eleitoral, mas é um problema técnico dos cartórios eleitorais e isso dá margem a alguém votar no lugar de outrem. Podem ocorrer fatos isolados aqui ou ali de algum tipo de problema, contudo, isso pouco alteraria o resultado final. Afirmar, por em dúvida a atuação do presidente do TSE, Ministro Dias Tofolli, é algo que pode partir de pessoas menos avisadas. É bem provável que o ministro nem tenha o conhecimento técnico necessário para operar o complexo e seguro sistema eletrônico que atua nas eleições brasileiras. Tudo não passa de boataria, teorias da conspiração e insanidade de algumas pessoas. Vejamos – se fosse possível fraudar as urnas, por que o PT não usaria este recurso para ganhar a eleição em S. Paulo, onde perde há 20 anos?! A fraude é apenas para favorecer o PT?! Ninguém acusa a vitória de Alckmin como fraude, por quê?! Vamos reconhecer a derrota, vamos voltar à nossa rotina com calma, respeitando os adversários vitoriosos e pensar na próxima eleição. Afinal, somos ou não somos democratas?!