Renan Calheiros, um
calhorda é eleito
presidente do Senado com apoio do PT e
PMDB.
Em mais uma cena que contribui para
sujar ainda mais o nome do Senado, enlamear a já imunda e podre imagem da
classe política brasileira que aguardou ansiosamente o momento para defenestrar
uma figura patética, uma figura horrorosa e apavorante, o senador José Sarney,
56 senadores voltaram suas costas ao povo, ao eleitor, desprezaram os mais de
300 mil cidadãos que assinaram um documento pedindo um nome limpo para presidir
a Casa de Rui Barbosa. Nada sensibilizou esses homens desprezíveis, esses
covardes e cretinos que aplaudiram a saída dessa verdadeira múmia maranhense
para, em ato contínuo votarem no nome de Renan Calheiros para presidir o
Congresso Nacional. Figura pequena, nanica, um verdadeiro cão sabujo e submisso
ao seu líder maior, Sarney, assim como Edison Lobão e outros senadores que se
dobram às vontades e caprichos do “todo poderoso”. Renan Calheiros, já presidiu
o Senado, tendo que renunciar ao cargo há 5 anos, pressionado por gravíssimas
acusações de que um lobista de uma empresa pagava suas despesas pessoais, de
sua amante, uma jornalista com quem ele tem um filho. Igualmente sobre sua
cabeça pesavam acusações à época de desvio de dinheiro público, falsidade
ideológica e uso de documentos falsos. Tangido por essas vergonhosas situações,
não teve outro caminho senão o de renunciar. Mesmo assim, candidatou-se há 4
anos e foi novamente eleito pelo povo alagoano. Diga-se de passagem, com o
devido respeito à uma parcela dos alagoanos, mas não posso deixar de escrever
que em Alagoas, um dos estados mais pobres deste país, estão os piores
eleitores também. Os mais ignorantes, os mais estúpidos, os mais imbecis, que
parecem ter uma vocação masoquista para serem pisados, humilhados e, mesmo
assim, apanhando, vivendo na miséria, debaixo do tacão dos coronéis, acabam
enviando para Brasília, essas figuras detestáveis e repugnantes como Renan
Calheiros e Fernando Collor de Mello, de triste
memória. Quando o povo de São Paulo, o povo do Sul e das regiões mais
ricas da federação demonstram desprezo e preconceito contra os nordestinos, a
razão está bem centrada nisto — só votam em safados, em bandidos, em
quadrilheiros. Com raras exceções, votam nos poucos honestos. Posso falar com
toda a autoridade de quem viveu 14 anos no Rio Grande do Norte que, como os demais
estados, não passam de verdadeiras “capitanias hereditárias”, dominadas por
feudos, por clãs, famílias que há séculos mandam e desmandam nessas regiões.
Bahia, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Maranhão, Pará e o Rio Grande do Norte são
dominados por famílias que se sucedem invariavelmente sempre trocando o poder por gente da mesma estirpe.
O triste de tudo isso e que
infelizmente repercute em Brasília, repercute em nossas vidas que esses políticos canalhas, vilões,
nordestinos de há muito mandam e desmandam na política. Pior – com um número
reduzido de votos. Enquanto um Aloisio Nunes Ferreira Filho (PSDB), um Eduardo
Suplicy (PT), uma Marta Suplicy (PT), os três senadores por São Paulo, precisam
conseguir mais de 10 milhões de votos, um Jader Barbalho, um Sarney, um Renan,
Um Collor, esses vigaristas se elegem com menos de 100 mil votos, até 30 mil
votos, como é o caso do Sarney, eleito e reeleito pelo Amapá sem nunca pisado
lá! Uma vergonha inominável !!! E o povo trabalhador, o povo honesto de São
Paulo, que todos os dias tem que derramar suor, sangue e até lágrimas, é
obrigado a engolir um cretino deste em Brasília ditando leis e ordens. É uma
vergonha!!!!
O PMDB, nas palavras ditas pelo ex-governador do Ceará, Ciro Gomes, na madrugada do dia 26
de abril de 2010, em entrevista concedida à RedeTV, afirmou que “o PMDB é um ajuntamento de assaltantes” e que
ele achava que “Michel Temer era chefe dessa turma”. Nunca se soube que Ciro
Gomes tenha sido processado ou que o PMDB tenha exigido uma retratação ou que
apresentasse provas de sua grave acusação. Ciro Gomes não estava errado. O PMDB
de hoje em nada lembra aquele PMDB do grande paulista Ulisses Guimarães, figura
reta, ética e honesta e que lá nas profundezas do reino de Netuno, deve estar
se contorcendo diante do que hoje é o seu PMDB. É um partido que reúne o que de
pior existe na política nacional: Jader Barbalho que infelicitou esta nação ao
presidir o Senado. Foi algemado e levado preso ao Tocantins por ordem de um
corajoso e valente juiz federal. Voltou à Câmara Federal com os votos de um
bando de otários, de cretinos do Pará. O PMDB tem entre seus “capos” maiores,
Renan Calheiros e José Sarney que é uma vergonha para o país. Há séculos Sarney
e seu clã – filhos, netos, cachorros, gatos e papagaios mandam e desmandam na
Capitania do Maranhão, onde sua vontade é lei. É, ao lado de Alagoas, outro
estado paupérrimo onde a fome campeia, mas esses cretinos, votam sempre nestas
tristes figuras.
O PMDB é um partido fisiológico, um
partido sem doutrina, sem rumo que, para atingir o poder, faz acordos,
conchavos, barganhas e escambos com qualquer outro partido. Da mais extrema
esquerda até a extrema direita, o PMDB se une à sapos e lagartos, cobras e
qualquer outro interessado em trocar apoio por cargos, etc. O PMDB
tem toda responsabilidade na construção desse verdadeiro desastre que
foi o apoio à eleição de Renan
Calheiros, escolha esta combatida pelos
poucos políticos sérios do partido, Pedro Simon e Jarbas Vasconcelos. A união
entre o PMDB e o PT é a ruína moral para o Brasil. Nas últimas eleições, o PMDB
teve 16% de seus candidatos com ficha suja, no entanto, continua sendo o maior
partido do Brasil, o que angaria mais votos, tendo assim, o maior número de
prefeitos, deputados, senadores, etc. Isso mostra o quanto o brasileiro não
sabe votar, escolhendo candidatos de um partido com uma longa história de envolvimento
na bandalheira. Mas tudo isso tem sentido e objetivo — Renan Calheiros terá em
suas mãos a chave de um cofre orçamentário de mais de R$ 4 Bilhões, quase 10
mil servidores, outros tantos nomeados sem concurso e ainda, para nossa
tristeza será Renan Calheiros, o terceiro na linha sucessória da presidência da
República e presidirá o Congresso
Nacional, um verdadeiro tsunami!
Nunca é demais lembrar que pesam
contra Renan Calheiros, acusações
gravíssimas apuradas e agora encaminhadas ao STF – Supremo Tribunal Federal,
leia-se Joaquim Barbosa, de Peculato (art. 312 do Código Penal), Falsidade
Ideológica (art. 299 do Código Penal), Uso de Documentos Falsos (Art. 296 do
Código Penal), que juntas lhe garante uma condenação que vai de 5 a 23 anos de
cadeia! Há ainda a acusação de Renan ter desviado dos cofres do Senado mais de
R$ 44 mil e apresentado notas fiscais frias para comprovar gastos. O Procurador
Geral da República, Roberto Gurgel é um homem sério, honrado, confiável. Está
no mesmo nível de um Joaquim Barbosa e sua acusação contra Renan Calheiros é
legítima. Caberá agora o Supremo acatá-la ou não. Ver Fernando Collor de Mello
agredindo o chefe do Ministério Público Federal, foi dantesco, foi triste.
Um verme alagoano de triste memória que
arruinou a vida de milhões de brasileiros com seu desastrado confisco do
dinheiro do povo, é lamentável. E pensar que este canalha está em Brasília
graças o voto de um bando de imbecis que ainda são dominados pelas nefastas
oligarquias nordestinas.
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