sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Violência contra animais:

A monstruosa violência contra os animais

Esta cena mostra o inquebrantável amor que os animais dedicam ao homem. Um cãozinho ao ver seu "dono" agonizando, como que tangido por uma força Superior, devolve-lhe a vida praticando uma legítima respiração boca-a-boca.

Vivemos tempos difíceis, dias difíceis. A incompreensão, a intolerância entre os humanos vem desde tempos imemoriais. Muitas guerras, impérios, nações dizimadas, destruídas pela ganância, ambição e outros males do espírito humano. Ódio entre irmãos, entre vizinhos, entre povos levaram a catástrofes durante o correr da história. De há muito os povos do mundo sofrem sob os pés de outros que escravizaram, exploraram, destruíram nações inteiras e muitos sucumbiram à dor e perseguições. Mas desde os primórdios quando o homem aprendeu domesticar alguns animais para seu mister, a ligação quase afetiva entre os humanos e os irracionais tornou-se plena, produtiva, constante.  O homem teve a companhia perene e dedicada de determinados animais no desenvolvimento e evolução da raça humana. Era o cavalo, o boi emprestando sua força incomparável  na construção de muralhas, castelos, pontes, estradas, fortalezas. O boi puxando os primeiros arados, lavrando a terra, carregando água.Na moenda do trigo para a produção do pão. Carregando em seu lombo o homem nos combates que gerou até a criação de uma modalidade militar de ataque, a temida cavalaria. Foram os animais que o Filho  de Deus, Jesus Cristo escolheu como seus pares logo ao nascer naquele estábulo. Enfim, os animais domesticados, cavalos, gatos, cachorros, vacas, burros, mulas, elefantes, pombos, golfinhos etc. serviram o homem desde a antiguidade, desde os tempos bíblicos com dedicação absoluta. A história humana está recheada de episódios em que a participação dos animais na vida dos homens é algo admirável.
Mas, hodiernamente estamos assistindo surpresos, as agressões, violência contra os animais mais próximos de todos nós, os domésticos. Aqueles que escolhemos para conviver conosco sobre o mesmo teto, na mesma condição de um irmão, um parente. Além de vermos as incontáveis agressões contra mulheres, contra negros, contra homossexuais numa demonstração inequívoca de extremo e descabido preconceito, agora quase que diariamente a mídia nos mostra a falta de civilidade, de bom senso ao vermos aqueles que se dizem seres humanos, racionais agredirem, violentarem, matarem animais que por si só são indefesos, desprotegidos e vulneráveis mesmo  assim, com invulgar subordinação aos seus donos, aqueles que deveriam protegê-los. São cenas de extrema crueldade, a sanha anormal, um autêntico desvio de conduta e caráter a levar homens e mulheres a praticarem gestos violentos sem um objetivo qualquer  que não aquele marcado pela descabida e monstruosa vontade de descarregar num animal suas frustrações, mágoas, decepções. Marcas de uma índole má e desumana.
Vimos chocados as cenas na TV e na internet de agressões praticadas contra cachorros, cavalos, gatos, etc. Em Araçatuba, um energúmeno amarrou e arrastou com sua moto por várias ruas da cidade, uma cadela abandonada que teve suas patas completamente dilaceradas. O mesmo ocorreu em Botucatu e Guarulhos. O quê leva um ser desalmado, um endemoniado deste a praticar tal coisa ? É dificil achar respostas. Em Brasília um homem carregava de forma totalmente errada uma égua prenha que numa curva fechada foi arremessada prá fora do caminhão. Amarrada que estava, foi arrastada por quilômetros. Recentemente no interior de S.Paulo,  um  verdadeiro “animal” atirou uma gata numa fogueira. Em Tanabi um idiota, um crápula de 18 anos espancou um filhote, um cãozinho quebrando-lhe a mandíbula e dentes por este ter mordido seu celular! Em Novo Horizonte, um cão doente foi enterrado vivo, permanecendo sob a terra por longas 12 horas. Em Rio Preto, um casal que embarcaria num avião, deixou um cãozinho trancado por 4 horas no porta-malas de seu veículo estacionado sob este sol escaldante de mais de 40 graus! Agora, a TV nos mostra uma enfermeira, alguém que pela própria profissão deveria pautar-se pelo amor ao próximo, torturando e matando um pequeno filhote, um cãozinho indefeso. Pior   ―  na frente de sua  filha de 3 anos de idade ! Que exemplo !!! Será que essa enfermeira cuida assim de seus pacientes ?
Estes são alguns dos casos trazidos à luz pela mídia. E aqueles que ocorrem na solidão dos lares? E aqueles cometidos por pessoas protegidas pela impunidade das paredes, do anonimato? E o quê acontece com esse lixo chamado de ser humano ?! Nossas leis brandas inclusive contra os humanos não protegem, não punem. É preciso uma grande movimentação junto aos congressistas no sentido de se rever o texto legal pertinente, estabelecer mecanismo pesados de punição contra aqueles que agridem,  que praticam violências contra os animais, principalmente os que estão abandonados pelas ruas das cidades, indefesos e jogados à própria sorte, doentes e em estado lamentável. Dignos da piedade humana. É preciso qualificar estes crimes, impondo penas mais duras e plenamente eficazes. Que sociedade pretendemos deixar aos pósteros, às crianças de hoje ?! ?Urge se punir com severidade para que essas criaturas de Deus, nossos verdadeiros irmãozinhos, companheiros, conviventes possam viver em paz, em harmonia com  o homem, segundo os ditames da Criação divina!

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