F-1 no Brasil: Quanta falta você nos faz Ayrton Senna!
O Brasil recebe neste final de semana o circo da F-1 e nos leva de volta às belas e alegres manhãs dos anos 80 e começo dos anos 90 quando um brasileirinho destemido, corajoso, inteligente e extremamente brilhante, nos alegrava, nos enchia de orgulho e, nas manhãs seguintes, os jornais estampavam em meio a fotos enormes manchadas sempre com o vermelho italiano, as vitórias inesquecíveis de Ayrton Senna! Era uma festa só. Todo mundo inclusive as crianças já conheciam aquela melodia que a Globo criou para marcar de forma épica as conquistas indiscutíveis do talento, da garra e do oportunismo deste gênio hoje imortal não só para nós como para o mundo. Suas conquistas ficaram imortalizadas por Galvão Bueno em suas transmissões. Ao lado de Pelé, sem dúvida alguma, Ayrton Senna era e continua sendo um ícone da brasilidade, um embaixador de nossa muito boa vontade. Seu nome, sua imagem abriam todas as portas, a glória lhe era companheira até aquele fatídico 1.° de maio de 1994, naquela curva do “Tamburello”. Tinha que ser em terras italianas pois Senna mantinha com nossos irmãos da Itália, uma forte ligação de amor, de vitórias, de lutas e acima de tudo com a marca Ferrari, algo forte no coração daquele povo que amava Senna talvez até mais que nós brasileiros.
Desde então, há 17 anos a Fórmula 1 perdeu sem encanto para a maioria dos brasileiros, marcada pela triste e nostálgica ausência de Ayrton Senna. Muitas crianças daquele tempo cresceram, abandonaram e perderam o gosto de jogar-se diante da TV nas manhãs de domingo para torcer, vibrar e comemorar sempre ao som de nosso glorioso hino, nossa querida bandeira e muita champanhe jogada, as vitórias deste que foi um atleta completo, um símbolo da persistência e do interesse em ganhar sempre. Ayrton Senna corria para ele e mais ninguém. Nunca teria compactuado com medidas covardes tomadas nos bastidores e ordenadas por engenheiros estúpidos. Senna queria ganhar e ganhar. Jamais faria o papel ridículo e medíocre que Felipe Massa e Rubens Barrichello fizeram. Estes dois pilotos jamais chegarão aos pés daquilo que Senna representava.
Rubens Barrichello, aos 39 anos não passa de um menino mimado, um filhinho-de-papai inconsequente, que insiste em se expor neste papel medíocre, um simples coadjuvante que já deveria ter pendurado o capacete há muito tempo. Alvo preferido do deboche, da galhofa e do riso fácil de cartunistas e humoristas, Barrichello desempenha no cenário deste circo, papel secundário que envergonha o Brasil. É um “abestalhado” no sentido literal da palavra e, insiste, teima em continuar se humilhando, batendo de porta em porta na busca de uma equipe. É um “patinho feio” e só ele não enxerga isto. Seus filhos devem sentir vergonha e humilhação na escola quando se apresentam como tal. Barrichello deveria parar de vez e encerrar este ciclo perdido e lamentável para os brasileiros que desde a morte de Ayrton Senna sentem a falta, a ausência de alguém capaz de liderar, de ganhar e nos dar glórias. Barrichello e Massa são dois autênticos colecionadores de derrotas e fracassos. Os demais nem merecem qualquer citação.
O Brasil anseia que apareça em breve um piloto arrojado, forte, impetuoso e dotado de garra, um “Neymar” do volante, um “Giba” das pistas, talvez um "Cielo" das piscinas. Alguém que traga de volta aquele espírito vitorioso, corajoso e acima de tudo patriótico. Alguém capaz de nas lindas manhãs de domingo, eleve bem alto nosso glorioso verde-amarelo, alguém que nos dê orgulho, encha nosso peito de alegria e a certeza de que da Europa ao Japão, passando pelas arábias e pela Oceânia sinta que tem brasileiro na pista e que a corrida será difícil de ser conquistada, mas será com muita luta, muita garra, muito suor será derramado, até mesmo sangue, mas que ao final, o pódio ostentará nossas cores e nosso hino será ouvido, nosso peito cheio de orgulho e contentamento. É isto que todos os brasileiros almejam, que da mesma forma nos campos varzeanos surjam novos ídolos do futebol, também no automobilismo, tenhamos alguém capaz de elevar bem alto o nome deste país não sendo apenas mais um, um simples coadjuvante, um mero espectador. Queremos, sonhamos com um piloto que olhe sempre pelo retrovisor contemplando seus pares, “comendo poeira” como dizem por aí.
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