O cantor Lobão esta semana perdeu uma oportunidade de ficar calado, mas polêmico, criador de confusões desde muito tempo, atacou o jovem ídolo Luan Santana e a Banda Restart. Pessoalmente não curto, não ouço nem conheço nenhuma música de Luan Santana muito menos dos meninos da Restart, mas sou forçado a entrar nessa “briga”. Em primeiro lugar acho uma tremenda falta de ética, de educação e respeito, alguém que se diz artista, criticar o trabalho de um colega, de um similar. Isso fica reservado àqueles que trabalham na mídia como críticos de arte, aos jornalistas categorizados como tal. Em segundo lugar, quem tem que avaliar se este cantor, este artista é bom, presta ou não presta é o público que, ao comparecer aos seus shows, ao comprar seus discos, ler suas revistas, assistir seus programas, está de uma forma direta ou indireta manifestando sua preferência por este ou aquele.
Para mim, que sou do público, como afirmo acima, nunca ouvi nem assisti um show de Luan Santana nem do Restart ou qualquer outro desses conjuntos jovens. Minha preferência pessoal é muito singular, muito conservadora. Só ouço clássicos com 100, 200, 300 anos de existência. Em casa, no carro só entram Beethoven, Strauss, Tchaikowsky, Mozart e por aí. Então, só posso avaliar aquilo que vejo, ouço por aí. Sobre esse Lobão, tenho uma opinião bem antiga. Sou curto e grosso: Lobão é um zumbi insepulto, um fracassado, um artista decadente, terminal e extremamente invejoso ! Luan Santana que esta semana completa 20 anos de idade, deve ter vendido já milhões e milhões de discos e hoje é um dos artistas mais caros do Brasil, já possuindo seu próprio avião a jato. E o Lobão?! Deve ter um fusquinha perebento, meia boca. Não passa de um artista desprezado pelas grandes gravadoras que vendia ou vende ainda seus CD’s gravados em fundo de quintal em feiras e esquinas da vida. Daí, possivelmente o seu rancor, sua mágoa traduzida em inveja contra esses garotos que fazem um grande sucesso e arrastam milhões e milhões de jovens, de adolescentes como fãs e admiradores.
Não cabe à mim agredir este ou aquele artista. Com certeza gostos por musica, futebol, política e religião não se discutem. Cada um curte, gosta daquilo que lhe convém. Com certeza eu nunca assistiria um show desses garotos, mas acima de tudo temos que respeitar o direito de cada cidadão deste país, desses milhares e milhares de jovens, que em sonhos e devaneios apaixonam-se por estes artistas. E o fundamental é que Luan Santana é um exemplo de filho, de pessoa, não é viciado em drogas, bebidas ou cigarros. Serve como um Norte para nossos jovens. À exemplo de outro fenômeno mundial, Justin Bieber, que com seu estilo literalmente “faz a cabeça” de milhões de outros jovens pelo mundo. Deixem eles sonharem, viverem a juventude que sem dúvida é a melhor fase da vida de cada um de nós. Está aí o exemplo – Roberto Carlos que foi ídolo de uma geração desde os anos 60, é até hoje paradigma de um tempo e acaba de receber merecida homenagem no Carnaval carioca da mesma forma que o maestro João Carlos Martins, de tendência e estilo clássico foi ovacionado na passarela do samba paulistano. Gostos díspares, mas com respeito entre si. Lobão devia aprender esta lição e respeitar seus pares. Não fica nada bem, não é elegante, ético um artista criticar, atacar o trabalho do outro.
Contrariamente ao péssimo comportamento de Lobão, o jovem Luan Santana mesmo quando criticado, atacado inclusive em sua vida pessoal, respeitosamente nunca reage, não responde. Está certo. Seria dar muito valor á um artista decadente, morto há muito tempo.
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