Isolada, Dilma perde apoio de ex-aliados!
O
PT realizou sua convenção nacional e confirmou o nome da atual presidentE,
Dilma Rousseff para concorrer à reeleição em outubro próximo, tendo como vice,
Michel Temer, do PMDB, que durante o evento foi hostilizado e ignorado pelos
petistas mais fanáticos, os mais xiitas. Existe uma ala radical, incendiária
que odeia o PMDB, mas, engole Temer porque o PT precisa dos votos e do apoio do
PMDB. No fundo, nutrem reciprocamente um ódio mortal entre si. E justamente por causa desse ódio
que petistas despejam sobre os outros, ódio este alimentado por seu chefe
maior, Lula, eles estão perdendo apoios importantes. O PTB através de seu
presidente nacional, Benito Gama, o baiano conhecido como “Benito Grana”, acaba
de anunciar que está saltando do “Titanic” petista e apoiará Aécio Neves, do
PSDB. Pelo menos uma ala de 30% do próprio PMDB admite que apoiar o PT chegou
ao limite e abandonarão o barco. PR, Solidariedade, PSB também se afastaram do
governo.
Dilma está
isolada, desgastada, abandonada. Acusam-na de ser autoritária, não ouvir
ninguém, não receber os parlamentares, O próprio PT ensaiou um “Volta Lula”,
que foi abafado pelo próprio e soma-se a isto, a queda vertiginosa nas
pesquisas de intenções de votos e na avaliação do governo que não param de
cair. Em meio à inúmeros escândalos de corrupção na Petrobrás, na realização da
Copa do Mundo, a presidentE passa por um inferno astral. Foi hostilizada,
vaiada na abertura do evento, não fez discurso e ninguém até agora sabe quem irá
entregar o troféu ao time vitorioso. Com esse joguinho mixuruca que a nossa seleção
está apresentando, pode se dar mal e Dilma vai pagar o pato pelo fraco desempenho.
Ganhar nesta segunda-feira de Camarões além de ser obrigação, terá que ser de
goleada, pois ainda não convenceu. Se uma vitória pode até não ajudar Dilma em
seu desempenho nas urnas, uma derrota apressará o calvário do PT.
O desgaste do
PT vem como um longo e exaustivo sangramento incontido desde o Mensalão. Os
principais líderes do partido estão presos, encarcerados e nem houve uma
renovação partidária. Mesmo em São Paulo, berço do partido, nomes como
Mercadante, Suplicy, Marta, são os poucos que o partido pode contar. O eventual
candidato ao governo paulista, Padilha não decola e nem Dilma veio em sua
convenção. Em vários estados, os partidos ainda aliados do PT se recusam a
manter a união em nível regional, preferindo lançar nomes próprios e a
principal acusação é que o PT e Dilma não cumpriram com acordos firmados em
eleições passadas. Acordos que devemos entender como cargos, empregos,
dinheiro, benesses e outras mordomias no troca-troca dessa relação incestuosa,
suja que existe entre os partidos políticos no Brasil. Dilma padece de seus
próprios males e da terrível figura que seu partido hoje tem junto à opinião
pública. Até seu ministro Gilberto Carvalho, reconheceu esta semana que a
corrupção impregnou-se na imagem do PT e está difícil mudar. Haja solvente,
haja removedor!
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