sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Mamar nas têtas públicas:

Improbidade: Juiz Casali condena Cido Sério pela quarta vêz! 


A Justiça de Araçatuba determinou a quarta cassação de mandato ao prefeito Cido Sério (PT) em pouco mais de cinco anos de governo. A nova condenação, que ainda prevê multa, perda dos direitos políticos por cinco anos e proibição de contratar com o poder público, se deu por desobediência à decisão do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), de 2012, que obrigava a extinção de 277 cargos comissionados na Prefeitura.

 De acordo com sentença do juiz João Roberto Casali da Silva, da Vara da Fazenda Pública, Cido Sério não respeitou prazo de 180 dias definido pelo TJ-SP, em outubro de 2012, para que trocasse no quadro de funcionários do município comissionados por profissionais concursados. Pelo entendimento do Ministério Público, que ofereceu denúncia à Justiça local após receber representação do ex-vereador Marcelo Andorfato, o prazo para ajustes no funcionalismo expirou em abril do ano passado. No entanto, o governo municipal só promoveu as exonerações necessárias em agosto.

Com esta quarta condenação do prefeito Cido Sério, sua situação político-partidária, fica por um fio. Ele, sua esposa Cidinha Lacerda, ex-primeira dama que pleiteia concorrer à Assembléia Legislativa, além do vice-prefeito Carlos Hernandez (PMDB), correm risco de se tornarem inelegíveis ainda este ano, caso algum desses processos, todos em grau de recurso, sejam julgados pelo Tribunal de Justiça e que a condenação monocrática local seja mantida, cairão na lei da Ficha Limpa, derrubando por terra o sonho de Cidinha Lacerda em tornar-se deputada e deixando o meio de campo petista completamente perdido.

A condenação de Cido Sério mostra o quanto o governo e as administrações petistas são falsas, mentirosas. Antes, quando era oposição, esse PT imaculado, cheio de virtudes peregrinas, constituído por gente séria, honesta, defendendo as bandeiras da ética, da moralidade pública, do zelo para com o dinheiro público, mereciam o respeito e a admiração de todos, mesmo aqueles que não concordavam com os dogmas e doutrinas desse partido. Agora, no poder, o PT revela sua face negra, imoral, falsa, ao não só compactuar com o crime, como praticamente ter se transformado numa verdadeira organização criminosa que desaguou no maior escândalo desta República, o “Mensalão”.

Nas palavras do grande jornalista Joelmir Betting, “o PT começou com presos políticos e terminará com políticos presos”. A ganância pelo poder, pelo dinheiro público fez com que o PT esquecesse suas origens, chegando ao cúmulo de expulsar figuras importantes do partido, como Heloísa Helena, Marina Silva, Luciana Genro, Ivan Valente e outros e se aliado com os piores políticos deste país, como Sarney, Maluf, Collor, Renan Calheiros, Jader Barbalho e outros que antanho o PT chamava de ladrões.
Esta quarta e vergonhosa condenação que o magistrado Casali aplica nas costas de Cido Sério, é uma demonstração da soberba, da arrogância e da certeza da impunidade em desafiar uma decisão judicial. O prefeito de Araçatuba conta com a lentidão do judiciário, com a “memória” do eleitor brasileiro, que na grande maioria age como cafajeste e reelege seguidamente candidatos envolvidos com a corrupção e condenados por improbidade administrativa, um pecado outrora tão condenado pelos nossos grandes legisladores, os romanos, como bem descreve a máxima latina “Nom omne quod licet honestum est” – (Nem tudo que é legal é honesto). Cido Sério, ao suceder Jorge Maluly Neto, encontrou a administração cheia desses inúteis comissionados, agregados, compadres, apadrinhados e outros vagabundos indicados por vereadores muitos dos quais nem apareciam para trabalhar. Era assim igualmente no DAEA. O prefeito deveria ter extinguido este câncer. Preferiu manter essa ignomínia para atender interesses escusos e negociar acordos espúrios com vereadores nessa relação incestuosa entre executivo e legislativo. Está colhendo os frutos podres desse famigerado casamento.(sobre um texto da FOLHA DA REGIÃO de Araçatuba)

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