sábado, 27 de agosto de 2011

DAEA:

DAEA: Concessão é o caminho correto

Sem contar com o empreguismo, funcionários fantasmas, má administração, este é o retrato perfeito do DAEA.
A Câmara Municipal de Araçatuba, em mais uma dessas sessões à toque de caixa, realizada em pleno sábado pela manhã, aprovou medida autorizativa para que o prefeito Cido Sério encaminhe negociações para a eventual privatização do DAEA – Depto. de Água  e Esgoto de Araçatuba. Foram 6 votos favoráveis contra 4 levando-se em conta a ausência da Vereadora Tieza, certamente  seriam  6 x 5, ou seja, quase a metade dos titulares das cadeiras no legislativo municipal. Está assim aberto o caminho para que esta empresa pública municipal que vale milhões e milhões, seja entregue à concessão de uma empresa privada, segundo o projeto, pelo prazo de 60 anos. Cercado por uma cortina de fumaça, a idéia da privatização da empresa  caiu na opinião pública depois que o vereador Joaquim da Santa Casa ter afirmado “...ouvido uma conversa de que viriam sacos de dinheiro para os vereadores aprovarem...”. Certamente o vereador Joaquim da Santa Casa não é lá dado à discrição e cuidado com a língua, especialmente sendo líder do prefeito ele tem acesso à informações privilegiadas. E quando ele fez tal assertiva no plenário da câmara, sabia o que estava fazendo. Foi uma grita geral, proposta CPI para investigar o caso e como sempre acabou em pizza. Esse vereador com sua habilidade semelhante a de  um elefante solto numa loja de louça faz mais estrago com suas palavras ao vento. Já afirmamos anteriormente que com Joaquim da Santa Casa como líder, o prefeito nem precisa de oposição.
Todo mundo sabe e não é de hoje que o DAEA está afundado em dívidas milionárias, é uma empresa sucateada, desmoralizada, incapaz de atender às necessidades mais básicas da comunidade, uma empresa que se fosse particular estaria falida. Sempre funcionou como moeda de troca no jogo sujo entre prefeitos e vereadores que trocam apoio à administração  por empregos de seus apadrinhados, seus apaniguados e protegidos políticos. Não é raro cabos eleitorais e de outras “patentes” irem para o DAEA após as eleições. Tem sido esta a tônica de todos os governantes que passaram pelo executivo araçatubense. Marilene Magri, a ex-vice-prefeita que assumiu o cargo após a cassação do mandato de Maluly Neto promoveu um limpa nesses comissionados. Na edição do jornal que publicou a lista dos demitidos, podia-se ver cerca de 33 diretores. Tem diretores prá todos os gostos e conveniências e famigerados assessores de nada. Se todos os funcionários registrados no DAEA  resolverem de forma honesta comparecerem ao trabalho, não vai caber no prédio. É um autêntico cabide de empregos, gente incapaz, incompetente que ali é colocada única e exclusivamente por ter votado, ajudado este ou aquele vereador.  Normalmente, um vereador sai endividado de uma campanha eleitoral e é justamente nesse momento que o novo prefeito convida o novo “repre$entante” do povo para “negociar”. Muitas vezes o tal representante é eleito pela oposição, mas tocado, atraído pelo canto de $ereia vindo lá das bandas do Palácio da Rodoviária, abandona, apunhala o eleitor e passa a comer na mão do prefeito. E naturalmente cargos  no DAEA  fazem parte deste indigesto cardápio e o povo, o contribuinte é que tem que pagar a conta. Tem sido assim sempre.
É baseado nisso que defendemos a privatização pura e simples. Muitos alegam que vai encarecer o serviço, haverá desemprego, etc. Mas o que adianta pagar uma taxa que não é muito diferente de outras cidades pelo péssimo serviço oferecido pela empresa ? O DAEA  faz inúmeros buracos no asfalto da cidade, mesmo em ruas onde a camada é recente depois deixa lá aberto por semanas, meses o maldito buraco e não tampa. Vira um jogo de empurra entre o DAEA  e a prefeitura. Ninguem assume a paternidade do buraco. Vazamentos antigos, ficam meses e meses com  água tratada jorrando pelas ruas. Mesmo com denúncias diárias mostradas pela imprensa, a empresa diz não ter equipes suficientes e capazes de atender. Enfim, o DAEA  é um elefante branco, pesadamente terrível que a população carrega nas costas. Cheio de problemas, mal administrado, mal gerido, sem dinheiro para novos investimentos, para modernizar seu funcionamento. Quem vai ao DAEA resolver algum problema por menor que seja, se sente na antecâmara do inferno. Péssimo atendimento por funcionários incapazes, limitados E um paraíso de mirins que são utilizados no serviço mesmo com essa enormidade de funcionários fantasmas. O prédio é antigo, feio, salas sujas, um ambiente degradante e com aspecto de abandono.
Vai haver demissões ? Certamente deve haver. Mas aí reside o interesse público de fato. Por quê continuar mantendo esta máquina gigantesca, inerte, pesada agasalhando esse incontável numero de funcionários muitos dos quais estão ali apenas para atender interesses políticos?  É preferível demitir, contratar gente capacitada, inovar, modernizar o serviço, melhorar o atendimento que continuar jogando nas costas do povo essa carga pesada e inútil. Uma empresa sendo particular vai privilegiar o interesse, a competência, a capacidade e não vai dobrar-se a pedidos inconvenientes de políticos que precisam dar guarida aos seus cabos eleitorais. Uma empresa particular age com seriedade, com rigor e cuidado com o dinheiro. Em casos de corrupção, desmandos, ma fé e outros ilícitos, demite pura e simplesmente. Agora do jeito que está não pode continuar. O DAEA  é um defunto insepulto, uma empresa podre que precisa passar por uma grande assepsia, por um processo de depuração e certamente isso vai doer, vai atingir até mesmo aqueles que lá trabalham honestamente, mas este é o preço da modernidade, da seriedade no trato com a coisa pública. A privatização é certamente o caminho, custe o que custar.   Vai acabar esta relação incestuosa entre prefeitos e vereadores nesse troca-troca de favores políticos por empregos fantasmas, só isso já vale a pena a privatização.

domingo, 21 de agosto de 2011

Herança de Lula:


HERANÇA de LULA: DILMA ESTÁ CERCADA POR LADRÕES E CORRUPTOS !

O que era previsível, esperado, não demorou muito acontecer. O governo petista fazer água aos seis meses com seguidos escândalos de corrupção, desvios de recursos públicos, e a queda de quatro ministros indicados pelos partidos aliados como  PT, PMDB, PR. Fazendo com que a presidente usasse de mão de ferro para expurgar do seio da administração, os ladrões, os corruptos contumazes, os oportunistas e carreiristas de plantão. Dilma Rousseff não está passando a mão na cabeça de ninguém, diferentemente de seu padrinho e antecessor que ignorava as denúncias feitas, defendia os bandidos e protegia as mazelas praticadas por aqueles que deveriam dar exemplo de lisura e respeito à coisa pública. Lula durante os oito anos que esteve a frente do governo, foi tolerante, condescendente com aqueles que eram acusados de práticas ilícitas. Lula nunca sabia de nada e fechava os olhos diante das denúncias de desvio de conduta e foi em seu governo que ocorreram os maiores escândalos públicos como o episódio do ”mensalão” e outros similares.
O PMDB e o PT formam a base principal de sustentação e apoio ao governo no Congresso Nacional. O PT nem é preciso afirmar, perdeu ao longo dos últimos oito anos do governo Lula, aquela imagem de partido ético, puro que lutava na defesa de principio morais e éticos. Chegando a expulsar de seus quadros, figuras como Heloisa Helena e outros que igualmente se afastaram do partido como Marina Silva que discordavam das alianças firmadas por Lula ao juntar-se com o que de pior existia na política nacional. O PT maculou-se ao aceitar o apoio de partidos contaminados por verdadeiros criminosos e seus asseclas. Lula deixou-se envolver por pessoas de índole má, pessoas que antes o próprio Lula condenava em seus discursos   e pregações. O PT envolveu-se em inúmeros escândalos através de seus líderes mais expoentes como José Dirceu, Antonio Palocci, todos próximos de Lula. Até mesmo a morte até hoje não claramente explicada de dois prefeitos petistas, de Campinas e Santo André, trouxeram nódoas irremovíveis à história do PT.
O PMDB  nem de longe  lembra aquele MDB criado por Ullisses Guimarães e seus companheiros que ouvindo a voz rouca das ruas lutava contra o regime militar, contra as limitações das liberdades fundamentais. Certamente se vivo fosse, o Doutor Ullisses, da mesma forma imoral, seria expulso do partido tal qual Heloisa Helena fora defenestrada do  PT por ser ética e defender a moralidade pública. O PMDB de hoje foi tomado de assalto por figuras do submundo político do país, por gente da pior espécie que representam oligarquias e grupos regionais com a finalidade de se apropriar da coisa pública em benefício pessoal. Segundo afirmou no ano passado o ex-ministro e ex-governador cearense, Ciro Gomes: “O PMDB é um ajuntamento de bandidos cujo chefe é Michel Temer..”. Razão seja dada à Ciro Gomes, pois um partido que tem entre seus principais líderes, José Sarney,esse “honorável bandido”, Jáder Barbalho, Renan Calheiros e outros da mesma espécie, não merecem o respeito público. Hoje o PMDB representa aquilo que de pior existe em termos de oportunismo, carreirismo, conveniência, clientelismo e outras práticas nada republicanas. Dilma hoje é refém deste partido.

A presidente está agindo de forma dura contra aqueles que tentam roubar e admitem o assalto aos cofres públicos. Em pouco mais de seis meses, quatro ministros foram alijados, postos prá fora do governo diante de denúncias de corrupção, desmandos, gastos exagerados e violações aos valores estipulados em licitações públicas. Antonio Palocci, do PT foi o primeiro a cair diante das denúncias de enriquecimento ilícito. Não conseguiu explicar como amealhou 20 milhões de Reais da noite pro dia. Depois foi a vez do ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, do PR que montou uma verdadeira quadrilha para assaltar os cofres públicos. Em seguida caiu o ministro da Defesa, Nelson  Jobim, mas por apenas ter criticado publicamente colegas de ministério. Semanas depois foi a vez do ministro da Agricultura, Wagner Rossi, seguidor do quercismo paulista, também envolvido em corrupção. No Ministério do Turismo, apesar de ainda não ter caído o titular, que é indicação de Sarney, descobriu-se uma enorme quadrilha de altos funcionários acusados em desvio de milhões de Reais culminando com a prisão, pela Policia Federal, de mais de 30 pessoas.  Em todos estes eventos, a presidente foi dura e intolerante com os crimes e não poupou ninguém. Agora, está recebendo inesperado apoio até mesmo da oposição em sua cruzada contra a bandalheira e a corrupção. Até mesmo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, do PSDB, de forma surpreendente manifestou-se favoravelmente às atitudes da presidente Dilma Rousseff. Um grupo de senadores de forma supra partidária está se movimentando no sentido de dar sustentação aos atos do governo contra a corrupção. Os deputados e senadores comprometidos com o empreguismo no governo, claro, estão contra a presidente e agem no parlamento de forma a obstruir votações motivados pelos últimos atos da presidente que está ferindo interesses escusos de alguns desses parlamentares.

domingo, 14 de agosto de 2011

Vereadores:

Araçatuba não precisa de mais vereadores !


A  Câmara Municipal de Araçatuba, à exemplo de outras cidades da região terá que nos próximos dias ou semanas decidir em definitivo o número de cadeiras dos vereadores a serem eleitores no pleito de 2.012. Atualmente são 12 os vereadores e este número pode chegar até 23. Cidades da região como Penápolis e Birigui já optaram por aumentar as cadeiras. Birigui dá um péssimo exemplo ao estabelecer um número que, dependendo da posição a ser adotada em Araçatuba, poderá ter mais vereadores num universo de uma população que é metade de Araçatuba. Aliás, é preciso dizer que a Câmara Municipal de Birigui mostra uma imagem extremamente negativa em relação ao cuidado, ao trato com o dinheiro público. Parece que dinheiro não é problema no legislativo birigüiense quando se trata em sangrar os cofres públicos com a contratação de funcionários com elevados salários conforme já denunciamos aqui, e pior, sem concurso público. Como em muitas cidades brasileiras, os vereadores de Birigui são pródigos no trato, no zelo do dinheiro público quando se relaciona em aumentar gastos.  Em Birigui a Câmara sequer dispõem de prédio próprio, paga aluguel para usar espaço no prédio da Associação Comercial graças a erros cometidos por presidentes que por ali passaram.
 
Esta semana, a TV mostrou as cenas vergonhosas, imorais do plenário da Câmara de Rio Preto onde foram votadas, ou melhor, tentaram votar o aumento do número de cadeiras de vereadores além da contratação sem concurso público por parte da prefeitura de mais de 200 funcionários e o aumento de salários  de secretários municipais. A população e estudantes indignados, revoltados com este gesto indecente dos vereadores se mobilizou, sairam às ruas e acorreram em massa para o prédio da edilidade, protestando, gritando, esperneando e, em principio conseguiram pelo menos adiar a votação. O presidente da Câmara, um canalha, um cretino, o mesmo que este ano comprou um carro avaliado em 80 mil Reais para seu uso pessoal, teve que ceder e suspender a sessão. Foi emocionante, reconfortante ver a população lutar por seus direitos, tentar impedir  que os vereadores possam, na calada da noite, aprovarem estas medidas que em nada beneficiam a população. Em Araçatuba não pode ser diferente, o povo, os estudantes, os trabalhadores precisam  estar vigilantes, atentos por que é costume os vereadores votarem estes projetos a toque de caixa, na surdina, na madrugada.
Vários vereadores de Araçatuba já se manifestaram contra aumentar o número de cadeiras, tendo até alguns que proclamam a diminuição, num movimento inédito no Brasil. A população precisa estar vigilante, precisa acompanhar o dia-a-dia através da imprensa, do rádio e TV para não ser surpreendida. Não se pode confiar na maioria desses vereadores que ali estão, pois eles representam primeiro seus interesses próprios, depois os interesses do prefeito. Poucos de fato representam o povo na forma pelo qual foram eleitos. A população desde o ano passado já deu mostras que não deseja o aumento do número de vereadores. Quer através de abaixo-assinado, quer através de opiniões através dos meios de comunicação, o desejo do povo de Araçatuba é para se manter a situação como está. Apenas uns poucos isoladamente querem ampliar, são presidentes de partidos políticos, especialmente esses partidos nanicos cujo titular nem se elegeria sindico de um condomínio ou um quarteirão. No fundo, como todos estão de olho nas gordas têtas da prefeitura, querem mamar, querem, em troca de miúdos votos, buscarem um emprego, querem encostar na administração municipal. O povo precisa estar vigilante para impedir esses desmandos.
O prefeito Cido Sério promoveu um concurso público em janeiro deste ano onde mais de 8 mil pessoas pagaram uma taxa entre R$ 35,00 até R$ 55,00. Anunciou-se cerca de 200 e poucas vagas. Imaginem esses 8 mil candidatos pagando esta taxa.Para onde foi essa dinheirama toda  ? Para a empresa que realizou a prova ?! Para a prefeitura ?”! Quantos até agora o prefeito contratou ? ! Agora a AVAPE  vai promover um processo seletivo para esses selecionados serem contratados pela prefeitura. Só queremos entender essa mecânica. A Justiça mandou o prefeito demitir seus apaniguados, seus apadrinhados, pessoas nomeadas sem concurso e isso até agora não aconteceu. Cadê os vereadores que não cobram uma explicação ? Quando os vereadores de oposição requerem informações, os vereadores de rabo preso com o prefeito fazem de tudo para impedir a aprovação do requerimento. Para quê mais vereadores ? Antes, durante a campanha pregam nos palanques, nas esquinas que vão representar o povo, o bairro, mas tão logo são empossados apunhalam o eleitor, ganham cargos e outras benesses do prefeito de plantão e passam a agir, a atuar contra o interesse da população. É esta a realidade que aí está, por isso defendemos que o número de vereadores continue do jeito que está, e vamos mais longe, se fosse possível se fechar  para sempre essa imoralidade chamada câmara municipal, assembléia e o congresso em Brasília, seria o maior gesto em defesa do interesse público. Infelizmente a democracia tem que tolerar essas verdadeiras “casas de tolerância”  e a nós do povo, só cabe pagar esta conta, carregar nas costas este fardo chamado “políticos”.