sábado, 24 de dezembro de 2016

O legado de Cido Sério -

O legado que Cido Sério deixa à cidade


Admirado e cortejado por alguns, detestado por outros, o prefeito Cido Sério (PT) se prepara para entregar as rédeas da cidade ao seu maior adversário político, a quem derrotou por duas vezes. Ao fim de seus oito anos de mandato, é possível traçar um paralelo daquilo que podemos chamar de legado que o prefeito deixa aos seus concidadãos. Há setores da sociedade que o consideram como o “pior prefeito da história de Araçatuba”. Não deixa de ser um exagero, um abuso por parte de seus críticos, até porque é difícil comparar as administrações passadas com as atuais. Cada gestor, a seu modo fez aquilo que foi possível no momento. Quanto a Cido Sério, sempre fizemos oposição ao seu governo, por razões programáticas, ideológicas, políticas, mas não nos colocamos entre aqueles que o acusam de ter sido de todo ruim, pelo contrário, apesar das diferenças que sempre tivemos, é preciso ter uma visão humanista e lógica reconhecendo os valores, os erros e acertos daqueles que um dia se propuseram gerir os destinos de uma cidade imensa com tantos problemas e dificuldades. Com Cido Sério não foi diferente. É preciso reconhecer que ele errou, cometeu deslizes, cometeu erros, mas é imperativo reconhecer que de forma geral, ele deixa um legado digno de respeito e certamente a história lhe fará justiça. Não se avalia um administrador apenas pelos buracos existentes no asfalto. Daquilo que podemos indicar como acertos, pode-se destacar o seguinte: O governo Cido Sério reformou e ampliou inúmeras escolas municipais dotando-as de instalações modernas, laboratórios de informática, etc. Proporcionou às crianças uniformes escolares, material de uso corrente incluindo as mochilas, criou um plano de carreira para os professores, dando-lhes uma grande valorização. No governo Cido Sério, geriram a educação, dois grandes profissionais - os hoje vereadores, Cláudio Henrique e Beatriz Nogueira.

Na saúde, em que pese ser a espinha no pé do prefeito, houve grandes avanços e retrocessos. Construiu-se novas unidades básicas de saúde, postos de saúde em vários bairros. É bem verdade que algumas dessas unidades não foram sequer inauguradas. A gestão da saúde do município foi um dos erros do prefeito que não acertou na escolha dos secretários. Foi um constante foco de reclamações e polêmicas que desaguaram inclusive no lamentável episódio do fechamento do Hospital da Mulher. Na estrutura urbana houve muitos avanços e melhorias. Milhares quilômetros de ruas foram pavimentadas, recapeadas. É bem verdade que uma cidade do porte de Araçatuba, com um trânsito intenso e avantajado, as demandas são enormes. Há muitas ruas por pavimentar, mas é preciso reconhecer que muito foi feito. Há que se destacar a solução permanente do antigo problema de alagamento e inundação das rotatórias das avenidas Pompeu com Brasília e Pompeu com Baguaçú, que antes causavam enormes transtornos aos motoristas. A revitalização da Av. Pompeu de Toledo, o aumento do leito do córrego que passa nesta bela avenida, também é digno de nota pois resolveu de pronto um antigo e grave problema. Esta avenida tornou-se um cartão-postal da cidade, ponto de encontro e lazer de grande parte da população que ali vai fazer caminhadas. Um dos grandes feitos da administração Cido Sério, que será lembrado pela história, foi a implosão do antigo Hospital Modelo. Cido Sério, depois de 50 anos, teve a coragem política de resolver um problema que se arrastou por anos e que vários prefeitos sucumbiram na tentativa.

Em termos de desenvolvimento econômico e na geração de empregos, o governo Cido Sério teve grande participação. Grandes grupos empresariais se instalaram na cidade e pode-se destacar, o Grupo Mufatto, Rigesa Industrial, Amigão, Tonin, Lojas Havan entre outros que geraram centenas de novos empregos. Grandes lançamentos na área da construção civil, novos condomínios com Alfaville, Dhama, Barcelona, etc. Novos empreendimentos, concessionárias de automóveis, novos bancos de instalaram na praça de Araçatuba e outros ampliaram agências e abriram novas em bairros, demonstrando a pujança do comércio, serviços e indústria. Cido Sério, dentro do programa “Minha Casa Minha Vida”, construiu mais de 7 mil unidades habitacionais, centenas de apartamentos, oferecendo uma moradia digna aos trabalhadores. Nessa sequência, dezenas de novos bairros surgiram na cidade. Novas grandes avenidas foram abertas. Tudo isso gerou mais empregos, mais renda. Cido Sério buscou valorizar o servidor público criando o “Vale-alimentação” e valorizando carreiras. Por último criou a lei de complementação da aposentadoria. A grande obra que vai marcar a administração de Cido Sério, é sem dúvida, o “Atende Facil”, onde ele recuperou um antigo terreno no rico centro da cidade, antes abandonado, enfeiando a região. Ali reuniu-se mais de 600 tipos de serviços prestados pela municipalidade, aliando rapidez no atendimento, eficiência e facilidade.

Entre os méritos dos quais Cido Sério pode orgulhar-se para sempre, está a criação do curso de medicina em Araçatuba, hoje uma realidade. Não resta dúvidas que o prefeito empenhou-se de corpo alma nessa antiga luta. Novas creches foram criadas, os CRAS, diversos serviços de atendimento às pessoas necessitadas. Apesar da eterna polêmica que se estabeleceu, o prefeito que está saindo acertou em sua decisão de fazer a concessão do antigo DAEA, que estava falido, um antro de cabide de emprego de apaniguados e apadrinhados. O DAEA estava esgotado e não teria como dar suporte ao serviço de água e esgoto diante da crescente demanda que a cidade em franco crescimento apresentava. Possíveis erros no formato como a concessão ocorreu, não tira o brilho do ato. Hoje a SAMAR, em que pese as críticas, faz um excelente serviço, recuperando toda a antiga rede de tubulações velhas e vulneráveis. Em relação aos erros praticados pelo prefeito, pode-se destacar vários – nomear secretários petistas de outras cidades, totalmente alheios à realidade da urbe; cercar-se de pessoas envolvidas em atos ilícitos, respondendo a processos e acusadas de delitos graves. Cido Sério foi extremamente infeliz no episódio que ficou conhecido como “Lixão da Água Limpa”. Fechou os olhos a um grave problema e não soube dialogar com a sociedade na busca de uma solução para este grave problema dos resíduos, do lixo da cidade que, acabou transformando numa enorme polêmica com sérias consequências. A lamentável situação do desgaste nacional envolvendo o PT, seguido do impeachment, acabou arrastando Cido Sério para o centro de um turbilhão que respingou em sua administração com um enorme desgaste político e social. De resto, o tempo sendo senhor da razão, julgará os feitos do prefeito Cido Sério. 

sábado, 17 de dezembro de 2016

Existe algum país sem corrupção?

"Um país sem excelências e mordomias"



Pare tudo o que você está fazendo e reflita: que país é este que estamos vivendo? Aliás, que país é este que a maioria vegeta, enquanto os deputados, senadores, ministros, presidentes, prefeitos e vereadores vivem?

Muitos, geralmente, não querem falar de política, acham o assunto chato, fútil e sem necessidade alguma de ser tratado. Dentre esses que pensam isso, muitos preferem falar de futebol, de novelas, de festas e coisas que não consideram como desnecessárias. No entanto, se partirmos para refletir: quem são as pessoas que pagam os jogadores de futebol? Quem paga os presidentes das Federações? Quem é que paga as redes de Televisão, para que estas depositem o dinheiro na conta dos atores? Quem é que paga as entradas em festas, os cachês das bandas, as bebidas fornecidas em camarote VIP e, automaticamente, gera lucros para as empresas dessas marcas?

A resposta está clara e a busca por ela é conivente. Nós quem pagamos tudo isso e, mesmo gostando de novelas ou não, mesmo curtindo futebol ou não, estamos contribuindo para que isso gere lucro a eles. Os impostos que pagamos favorecem a todos e por que não aos políticos? Por que não falar deles? Afinal, eles são os principais interessados em criar taxas, já que nossos impostos aumentam por culpa de quem está no poder. Não é mesmo?

E se você soubesse que existe um país em que os políticos ganham pouco, andam de bicicleta, de ônibus, trem, cozinham sua própria comida, lavam e passam suas roupas e, ainda, estão preocupados com o bem estar da sociedade? Está pensando que me refiro a alguma obra de distopia? Não, leitores, esse país existe e se chama Suécia.

Logo na Idade Média, os camponeses do país tinham representação entre a nobreza, clero e a burguesia reunida no Parlamento. A sociedade, no ano de 1960, aboliu os pronomes formais e os políticos passaram a ser tratados como você; vossa excelência passa longe desse país. Não existe preferência a penas especiais por crimes, eles não têm direito à imunidade. Com isso, podem ser processados e condenados como qualquer cidadão. Ainda, eles não possuem plano de saúde especial, apenas utilizam o sistema público.

Até o século XIX, a Suécia foi um dos países mais pobres da Europa. A partir do século seguinte, ela transformou-se em uma das mais ricas e sofisticadas nações industrializadas do mundo. O povo sueco busca a transparência e visa políticos que estejam conectados às ruas, que estejam ligados à sociedade para que a resolução dos problemas tenha mais solidez.


Enquanto isso, no Brasil...

Com grande frequência, ministro e parlamentares voam em jatinhos da FAB – Força Aérea Brasileira. Possuem carro com motorista particular e ganham verbas altíssimas para tudo. Enquanto na Suécia a política é sinônimo de solidariedade, de meios para contribuir com a sociedade e buscar medidas igualitárias; no Brasil a política é sinônimo de poder, prestígio e inúmeras mordomias.

Os representantes têm uma vida de luxo e regalias, porém, esquece-se que eles estão representando o povo. Logo, devem viver de maneira condizente ao que vivemos e não totalmente oposta aos cidadãos. Se ao menos esse luxo exacerbado fosse sinônimo de eficiência, seria até aceitável, mas não o é. Os investimentos não representam qualidade por parte deles e, então, a massa de legisladores continua com uma vida regada de mordomias, enquanto a sociedade banca o banho de ouro que eles tomam.

A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou, no ano passado, que o Brasil possui o segundo Congresso mais caro do mundo. Cada parlamentar gasta em média US$ 7,4 milhões por ano. O país só perde apenas para os Estados Unidos que tem um gasto de US$ 9,6 milhões. Não se nota resultados promissores por parte dos parlamentares; pelo contrário. Estima-se que, a cada dez legisladores, quatro respondem a inquéritos ou processos, o que dá em torno de 542 ações penais.

Se já não bastassem esses valores exorbitantes, os deputados recebem um salário em torno de R$ 26.700 e mais R$ 38.600 para custear as despesas referentes às suas atividades no poder. Essas contas correspondem também a carros alugados, passagens aéreas, telefone e aluguel de salas de escritório. Como se ainda fosse pouco, os parlamentares ainda recebem na faixa de R$ 3.800 para pagar as diárias em hotéis para ir a Brasília.

Ao lermos esse livro, é impossível não comparar o céu ao inferno, quer dizer, Suécia ao Brasil. A maneira como os políticos realizam a politicagem, de forma íntegra, é estupenda e de causar admiração. Enquanto que aqui a corrupção predomina, a ânsia por querer sempre mais e, inclusive, a ambição e competição entre eles mesmos.

A capa em si já é bastante chamativa com o ministro Carld Bildt indo ao seu gabinete de bicicleta, enquanto que, logo atrás, notamos o ministro Carlos Lupi desembarcando de um avião particular. Qual a diferença entre eles? Bem... Está mais do que clara.

A diagramação do livro é excelente, com imagens e entrevistas em destaque. Notei alguns erros de revisão, mas não foi nada grave. Outro detalhe da capa é que eles se dedicaram à bandeira da Suécia, o que ficou bastante criativo, combinando ainda com a bicicleta do ministro.

Indico esse livro a todo ser que respira, é imprescindível que todos tenham essa obra em sua cabeceira. Conhecer as maravilhas da Suécia e as atrocidades do Brasil é fundamental para que se busquem melhorias comparando-se a grandes países. Afinal, comparar o Brasil com países pobres, com baixo índice de desenvolvimento e onde a corrupção é exacerbada, isso é fácil. Mas comparar e se espelhar em um país do porte da Suécia, essa é uma tarefa e tanto.

Parabéns para a autora Claudia Wallin que teve a ousadia e curiosidade de escrever esse livro. Uma brasileira que partiu rumo à Suécia e viu que era fundamental essa publicação. Parabéns também à Geração Editorial por, cada vez mais, publicar riquíssimos trabalhos que devem ser valorizados. Esse livro é para ser lido para ontem. Mais que indico!
NOTA: Sobre um texto do blog REVELANDO SENTIMENTOS da Natalia.
Recebi este livro maravilhoso do profº. Arthur Leandro Lopes, do Curso de Inglês, uma pessoa reconhecidamente preocupada e interessada com os assuntos da comunidade, tendo desenvolvido inúmeros trabalhos sociais e inclusivos em Araçatuba. Destacou-se com o belo trabalho de recuperação e remodelação das praças "João Pessoa" e "Getúlio Vargas". Agradeço sumamente honrado este presente. 

sábado, 10 de dezembro de 2016

Câmara - Mais um na cambada!

E aí cambada, cheguei!!!

Momento em que Arlindo Araújo recusa cumprimentar Almir Fernandes e o escorraça de sua mesa. 

Quem esperava tapete vermelho, banda de música para sua primeira entrada “triunfal” no plenário da Câmara de Vereadores, acabou quebrando a cara! O vereador eleito pelo PSDB, Almir Fernandes, que sempre denominou o legislativo de “circo”, e que ele agora eleito, iria “tirar a lona de cima”, na última 2ª. Feira (5.12), acabou metendo os pés pelas mãos e foi “recepcionado” pelo vereador Arlindo Araújo (PPS), que se recusou a pegar em sua mão e ainda o escorraçou dizendo – “saia de perto de mim". Sem ambiente, sem espaço, esse fanfarrão acabou por ter que sentar entre os vereadores Batata e Jaime, alvos preferidos de seus ataques, suas críticas e deboches. Ficou numa “saia-justa”, com a cara deslavada diante daqueles que ele sempre criticou, sempre debochou. Desde o início do governo Cido Sério, Almir Fernandes escrevia em jornais e postava em redes sociais seus comentários e críticas contra os vereadores Batata, Cido Saraiva, Papinha, Beatriz, Jaime, Claudio Henrique e Rosaldo, que faziam parte da bancada de sustentação do prefeito. Postava vídeos debochando do palavreado do vereador Batata, mostrou Jaime dormindo no plenário e explorou em demasia o episódio com o vereador Cido Saraiva, divulgado no programa “Fantástico”.

Durante a última campanha, Almir Fernandes elegeu como tema central de sua propaganda, ataque direto aos atuais vereadores, pregando que nenhum fosse reeleito e costumeiramente usava o termo altamente pejorativo de “cambada” para se referir aos vereadores de forma geral. Dizia que a câmara era um circo. Tais críticas atingiram todos os edis, inclusive aqueles de seu próprio grupo político que apoiaram a candidatura de Dilador Borges. Sentindo-se ofendido, agredido, o vereador Arlindo Araújo, decano entre os legisladores, chegando agora em seu sétimo mandato, desde o pleito já afirmara que não iria “querer conversa com esse caboclo”. Arlindo é conhecido por suas posições firmes e sempre vota de acordo com sua consciência. Atua de forma independente é preza pela ética e pela decência na vida pública. Aliás, ética é algo que esse sujeito, esse Almir Fernandes desconhece. Posa de um santo, um quase beatificado, frequentador de uma igreja onde sempre sobe no altar e depois posta suas fotos nas redes sociais.

Age exatamente como aqueles fariseus que Jesus Cristo se referia quando exortava sobre isso - “Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de cadáveres e de toda podridão! Assim também vós: por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! ” (Mateus 23). Assim é o recém-eleito vereador Almir Fernandes, age como uma verdadeira serpente traiçoeira. Sem ética, vai em programa de rádio e critica seus futuros pares, e em suas manifestações espetaculosas nas ruas, do alto de seu circo-móvel exclusivo, ataca os adversários políticos. Mas o Cristo, humilde como era, indicava outro caminho – “E, quando orardes, não sejais como os hipócritas, pois que apreciam orar em pé nas sinagogas e nas esquinas das ruas, para serem admirados pelos outros. Com toda a certeza vos afirmo que eles já receberam o seu galardão. Tu, porém, quando orares, vai para teu quarto e, após ter fechado a porta, orarás a teu Pai, que está em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará plenamente.  E, quando orardes, não useis de vãs repetições, como fazem os pagãos; pois imaginam que devido ao seu muito falar serão ouvidos. …”. (Mateus 6:6). Mas humildade não é algo que o novo vereador cultiva.

E agora? Almir Fernandes quebrou a cara. Esperava que sua malfadada pregação para não reeleger os atuais vereadores fosse ouvida pelos eleitores. A partir de 1º de janeiro, ao tomar posse, vai ter que ficar comportadinho, quietinho. Vai ter que chamar seus pares de “nobres colegas”, “nobres vereadores” e “vossa excelência”. Terá que seguir as normas regimentais e será mais um da “cambada”. Ao ir à câmara e ser escorraçado pelo vereador Arlindo Araújo, Almir Fernandes viu apenas um “tira-gosto” daquilo que o espera futuramente. A partir da posse não poderá mais escrever em sua página no “Faissebuque” as críticas que sempre fez aos seus novos colegas da “cambada”. Um Conselho de Ética da Câmara, estará acompanhando seus discursos e suas manifestações públicas. Qualquer palavra, opinião, crítica que ferir o decôro parlamentar, este sujeito será levado a este conselho e, na reincidência poderá até ser cassado.

Durante a campanha eleitoral, com a maior falta de ética entre concorrentes, Almir denunciou que o vereador Jaime “teria usado os serviços da TV Câmara”, em seu benefício. Foi processado pelo vereador Jaime e mesmo assim, com um cinismo, uma hipocrisia, uma cara-de-pau que lhe é peculiar, foi abraçar, cumprimentar Jaime. O constrangimento foi geral. O vereador Cláudio Henrique (PMN), depois do pleito, teve a delicadeza, a gentileza e a ética de telefonar à cada um dos eleitos, independente de siglas. Ligou na casa desse Almir e foi atendido pelo próprio. Em tom gentil, o Profº. Claudio disse que no plenário “ocorrem os debates, as discussões, mas na hora do café, somos todos amigos...”. Almir ouviu e agradeceu, mas covardemente correu ao computador para escrever aleivosias e diatribes contra o vereador Cláudio. Almir age assim. A bipolaridade é inegável. Faz um discurso aos seus eleitores, um bando de mentecaptos a quem agora o senador Roberto Requião (PMDB) está oferecendo alfafa. Precisa afagar, agradar seus eleitores. Sempre criticou a reeleição, espera-se que seja coerente e não se candidate em 2020. É um sujeito presunçoso, ambicioso, oportunista que mal chegou quer ser presidente da câmara! Isso lembra o “filósofo" Romário que disse – “acabou de chegar e já quer sentar na janela do ônibus”. Quem viver verá!



domingo, 4 de dezembro de 2016

Políticos bandidos corruptos traindo o povo!

Políticos bandidos corruptos querem calar a justiça!



Na calada da madrugada tal qual verdadeiros bandidos, como verdadeiros canalhas que agem na escuridão dos esgotos, os parlamentares aprovaram várias emendas ao projeto inicialmente concebido pelo Ministério Público Federal sobre as 10 medidas para combater a corrupção no Brasil. Distorceram tudo, alteraram tudo. E onde estava o povo? O povo pranteava, chorava a morte de dezenas de jogadores brasileiros tragicamente mortos na Colômbia. Aproveitando-se dessa triste situação esses facínoras, esses bandidos de gravata aproveitaram para alterar a lei e impor restrições à atuação de juízes, promotores e procuradores! Pasmem! Só no Brasil, políticos bandidos, ladrões corruptos querem criar leis para criminalizar a eficaz ação da justiça no intuito de processar, julgar e punir esses canalhas eleitos pelo povo e que acobertados pela famigerada imunidade, querem estar acima da lei, escaparem do julgamento por seus crimes praticados contra o povo. O Senado Federal assim como a Câmara Federal, abriga um sem-número de políticos de uma forma ou outra, envolvidos com o mal feito. Desvio de verba, abuso de autoridade, improbidade administrativa, peculato, assassinato, etc. fazem parte do rol dos crimes que muitos respondem.

Com o advento da operação “Lava-Jato” e a coragem patriótica do juiz Sérgio Moro, que teve peito de mandar prender destacados figurões antes intocáveis dessa República, os meliantes confortavelmente instalados em Brasília, passaram a buscar todo tipo de ação pérfida para atrapalhar, para acabar com essas investigações que atingiram mortalmente até o ex-presidente Lula e acabou por derrubar sua sucessora, não menos canalha, Dilma Rousseff. Sérgio Moro cutucou um vespeiro, provocou a ira de dezenas de importantes homens públicos que até então vinham dilapidando o erário, corroendo as finanças públicas, tranquilos e cientes da impunidade. Agora, depois que ministros de Estado, senadores, deputados, governadores e altos funcionários da máquina pública foram alcançados pelas mãos da justiça, sem esquecer que os maiores empresários dos grandes conglomerados da construção brasileira foram parar atrás das grades em Curitiba, os políticos com rabo preso em algum tipo de maracutaia, trataram de impedir a ação de Sérgio Moro.

É uma vergonha esta situação que chegamos neste país, ao ver aqueles que deveriam defender o interesse público, estarem usando seus cargos, poder e funções para criar leis tentando intimidar, tentando amedrontar os representantes da lei. É uma vergonha ver ministros togados do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça, covarde e descaradamente defenderem políticos infames, bandidos claramente com as mãos sujas de lama da corrupção ou sujas de sangue. Ver a detestável e condenável atuação desses vermes no Supremo como se fossem advogados pagos para defenderem seus clientes bandidos, é uma vergonha inominável! Rui Barbosa já pregava que “pior ditadura é a da justiça, pois não temos a quem recorrer”.   Vivemos hoje esses tempos em que não se pode confiar nem na justiça e muito menos naqueles que deveriam representar o povo, mas na escuridão da madrugada, votam leis para amordaçar, calar aqueles juízes corajosos que buscam os criminosos. Tristes dias que estamos vivendo! Os parlamentares brasileiros, com raras exceções formam uma casta vergonhosa de políticos canalhas, biltres, bandidos da pior espécie!