sábado, 11 de novembro de 2017

VOLTEI!!!
IPTU -E por quê não falar de ética, números..?
( Nenhum interesse na divulgação dos dados destes vereadores, mas segue a ordem alfabética - os demais são mais ou menos iguais, e não caberia todos aqui, apenas um exemplo da "estranheza" desses salários). 

O prefeito de Araçatuba Dilador Borges (PSDB) e sua vice, Edna Flor (PPS), agora apelidados de “Dilataxa” e “Taxaflor”, seguem a linha de seu irmão-siamês , o PT que tinha em S. Paulo a Dona “Martaxa”, encaminharam para os vereadores aprovarem, um projeto que reajusta o IPTU de 2018 em torno de 20%, projetando-se para 2019 o mesmo índice, já que segundo os cálculos dos “técnicos” da Fazenda, o ideal seriam 44%. Foi um alvoroço geral na cidade que está, segundo o secretário da Fazenda, “quebrada”. Ele não deixa de ter razão. Basta dar uma volta por aí e constatar o elevado número de portas comerciais fechadas. Parece que o negócio lucrativo hoje é vender a plaquinha “Aluga-se” ou “Vende-se”. Em decorrência disso, avolumam-se os desempregados, numa gigantesca fila de marginalizados, desprotegidos e lançados à sarjeta social. Araçatuba parece uma cidade-fantasma. Já não bastasse dezenas de ruas estarem às escuras, outras faltam postes, o comércio reflete a triste realidade brasileira e o desempego, seguido da fome é o retrato de decisões erradas, tomadas por esses políticos irresponsáveis, corruptos e ladrões. No fritar dos ovos, a saída ortodoxa é a de sempre subir impostos!

Autoritário, arrogante e presunçoso, o prefeito simplesmente achou que sua inoportuna iniciativa seria aprovada pelo “puxadinho da prefeitura”, a câmara municipal, sem discussão. Em momento algum se pensou numa audiência pública, ouvir a comunidade, o comércio, representantes da sociedade e o povo em si. Arregimentados através das redes sociais, hoje, essa ferramenta tão importante em matéria de comunicação, muita gente acorreu à câmara para protestar. E, para surpresa de todos, o prefeito aprendeu direitinho a lição do petistas, muito usada por Cido Sério, e lotou o auditório do legislativo de comissionados (pelo menos pra isso eles servem), seus paus-mandados, seus aspones, seus puxa-sacos de plantão, seus lambe-botas, com isso, impedindo que os maiores interessados no assunto, o povo pudesse adentrar ao local. O presidente da câmara, Rivael Papinha (PSB), mais democrata, autorizou que entrassem, mesmo ficando de pé. Em outros tempos, jagunços foram colocados na porta impedindo o acesso do povo.

Mas, vamos tratar de números, valores. O prefeito alega baixa arrecadação, elevada despesa, etc. Se fosse na empresa dele, certamente demitiria funcionários sem dó nem piedade, mas… Na administração pública onde ele, por dever de ofício deveria administrar a “res publica” com zelo, com parcimônia e respeitando o dinheiro público, não o faz. Pelo menos na campanha, mentiu descaradamente, criticava o ex-prefeito do PT, e atacava seu oponente. Mas, na política, promessas de campanha são feitas para serem descumpridas. Enganar o povo faz parte da tática publicitária e com Dilador não foi diferente. À primeira hora após ser empossado gastou tinta da caneta assinando nomeações de seus protegidos, seus compadres, apaniguados, fazendo tudo aquilo que antes condenava. Disse que iria “fundir” diversas secretarias e não nomear seus titulares, mas, à sorrelfa”, manteve os cargos nomeando pessoas indicadas por vereadores, presidentes de partidos, familiares como fez no caso do ex-vereador Nava que enfiou na prefeitura vários parentes, agregados, gato, cachorro e papagaio!

Ao não nomear esses secretários, o prefeito Dilataxa fará uma economia “rasteira” de R$ 612 mil por ano! Mas, ao nomear um mundo de apaniguados, a despesa atinge a casa dos R$ 3.155 milhões/ano. Uma farsa para enganar o povo. É preciso dizer também que a maioria desses tais comissionados, ganham duas ou três vezes mais que os efetivos, os concursados, aqueles que entraram pela porta da frente e não pelo fundo na calada da madrugada! É uma tremenda injustiça! Dilataxa teve a coragem, o desplante de nomear pelo menos três pastores evangélicos que servem a deus e ao diabo, pois paralelamente são líderes políticos e já serviam ao governo do PT. Teve o cinismo e a hipocrisia de nomear um “zé ruela” que foi prefeito de Nova Luzitânia, numa prática de compadrio, tão condenada antes pelo próprio PSDB, esse partido, outrora defensor da ética e da moralidade pública. Hoje, junta-se ao PT e ao PMDB nas sórdidas práticas da roubalheira, da corrupção e do assalto aos cofres do povo.

E os vereadores? Essa tal “casa do povo”, muitas vezes nem sempre é assim considerada, custa ao suado povo trabalhador de Araçatuba, mais de R$ 23 milhões de Reais por ano! O famigerado duodécimo repassado pela prefeitura, hoje é de R$ 1.770.261,22 ( Hum Milhão Setecentos e Setenta Mil Duzentos e Sessenta e Hum Reais e Vinte e Dois Centavos)! E para quê gastar essa montanha de dinheiro com esses 15 vereadores? A tal “casa de leis” é na verdade uma “caixa de pandora”. Ali acontecem coisas misteriosas que nenhum economista, um matemático saberia explicar. Vejam, cada vereador recebe hoje algo em torno de R$ 6.502,25 (bruto). O tal chefe de gabinete ( são 15) recebem R$ 9.687,77 e mais dois Assessores recebem cada um R$ 7.727,40. Multiplique isso por 15. Agora, por quê o chefe de gabinete ganha quase o dobro do vereador? Pela lógica dos políticos, deve ser melhor candidatar-se a Chefe de Gabinete. Até os assessores ganham mais que o vereador. Estranhamente na câmara, esses salários variam muito. Tem “assessor” que recebe R$ 17.256,34, outros “Chefes de Gabinete” recebem R$ 15.057,41. Alguém pode ajudar aí nessas contas e explicar essa “matemática”? Não podemos afirmar, mas no passado haviam muitas denúncias, rumores de que na verdade, esses tais “assessores” recebiam esses valores altos, depois, “por baixo da mesa”, devolviam ao vereador, ficando apenas com uma parcela menor. Recentemente na câmara de Osasco, vários vereadores foram presos por tais práticas. Em se tratando de políticos não dá para confiar. Agora, para quê serve mesmo a câmara? Ah! Sim – dar títulos de “cidadão araçatubense”, “votos de aplausos”, “votos de pesar”, “dar nomes em ruas”. Legislar, sempre em favor deles e do prefeito. Fiscalizar, uma das mais importantes funções, eles abrem mão. Não fiscalizam o prefeito e criam toda dificuldade para alguém que queira fazê-lo. Pelo menos, Araçatuba tem um zeloso fiscal, o vereador Arlindo Araújo, esse não tem rabo preso com o prefeito, não deve favores e não indica apaniguados a cargos na administração.

É gente, vamos parar aqui. Tem muitos assuntos. Fiquei 6 meses de “férias”, mas o povo pediu e voltei com a “macaca”. A caneta vai comer. O prefeito se tiver juízo, tiver bom senso, mude os rumos. Demita esses comissionados, pois aumentar impostos não é o caminho. Estes dados acima divulgados estão nos portais da câmara e prefeitura, são de domínio público. 
 

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