sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

O calvário sírio:

O imenso sofrimento do povo sírio

Há mais de um ano estamos assistindo impávidos, esse massacre, esse imenso sofrimento do povo sírio. Segundo as informações mais claras de organizações de ajuda humanitária, nesse espaço de um ano, mais de 7 mil cidadãos foram mortos pelas forças do governo liderado pelo tirano Bashar Al-Assad que descaradamente engana a ONU, a Liga Árabe com mentiras e informações falsas, proibindo que representantes estrangeiros, mesmo árabes possam ingressar no país para certificarem in loco o que de fato acontece. Atingida pelos ventos da liberdade soprados no mundo árabe com a eclosão de movimentos de libertação e protestos que tiveram inicio na Tunísia, a Síria, com um governo ditatorial do clã Assad desde 1962, reagiu com a costumeira violência aos movimentos civis que pediam mudanças políticas e sociais. Nem mesmo os fracos esforços das Nações Unidas consegue aliviar o peso da mão de ferro com que os militares vem tratando o povo desarmado. A Síria conta com o apoio da Rússia e China, que vendem essas mesmas armas para o governo de Damasco e como ambos possuem o direito de veto no Conselho de Segurança da ONU, impedem uma ação mais eficaz dos países europeus e dos Estados Unidos, interessados até mesmo numa invasão militar para depor o governo como aconteceu na Líbia. Enquanto isso não ocorre, o povo, crianças, velhos, mulheres são os que mais sofrem.

A Síria de hoje foi criada como protetorado francês e obteve sua independência em abril de 1946, como uma república parlamentar. O pós-independência foi instável, e um grande número de golpes militares e tentativas de golpe sacudiram o país no período entre 1949-1970. A Síria esteve sob Estado de Sítio desde 1962, que efetivamente suspendeu a maioria das proteções constitucionais aos cidadãos. O país vem sendo governado pelo Partido Baath       desde 1963, embora o poder atual esteja concentrado na presidência e um pequeno grupo de políticos e militares autoritários. O atual presidente da Síria é Bashar Al-Assad, filho de Hafez Al-Assad, que governou de 1970 até sua morte em 2000. Ou seja, o clã Assad domina a vida do povo sírio há 50 anos. A Síria tem uma grande participação regional, particularmente através do seu papel central no conflito árabe  com Israel, que desde  1967 ocupou as Colinas do Golã e pelo envolvimento ativo nos assuntos libaneses e palestinos. O governo de Bashar Al-Assad exerce forte influência nos assuntos internos do Líbano e, segundo consta está até envolvido na morte do ex-primeiro-ministro Arare que procurava desvencilhar-se  da forte intromissão síria em seu país. Assad é acusado de ajudar armar os grupos terroristas mulçumanos que lutam contra Israel e provoca grande instabilidade política e militar na região.

A população predominante é de mulçumanos sunitas, mas com uma significante população de alauitas, drusos e minorias cristãs. Desde a década de 1960, oficiais militares alauitas tem dominado o cenário político do país. Etnicamente, cerca de 90% da população é árabe, e o estado é governado pelo Partido Baath de acordo com princípios nacionalistas árabes dos quais aproximadamente 10% pertencem à minoria curda. Os sírios de uma maneira geral vivem de forma pacífica numa sociedade extremamente fechada e sob a égide dos medievais princípios do Alcorão. Consta que o Imperador brasileiro Pedro II tenha visitado o Líbano quase no final de seu reinado, simpatizando-se pela região e incentivando a vinda dos primeiros emigrantes árabes, notadamente libaneses e sírios, que no Brasil tradicionalmente são sempre confundidos e chamados de “turcos”. Esses primeiros emigrantes chegaram por volta de 1880 e buscaram as regiões Sul e Sudeste. Diferentemente dos europeus não se dedicaram às lavouras mas ao comércio, à incipiente indústria quando ganharam o apelido de “mascates”.  Hoje, vivem no Brasil milhões de descendentes dos sírios, envolvidos na vida social brasileira e trabalhando, atuando em prol do engrandecimento do nosso país. Decorre daí, a imensa preocupação com que o povo brasileiro acompanha este calvário, este imenso sofrimento de um povo que está sendo em silêncio assassinado pelos órgãos repressores do governo. Apesar do Brasil ter uma relação política um tanto distante com a Síria, um comércio fraco, os laços de Amizade e a influência da cultura, da história milenar, da comida e da cooperação dos sírios é muito forte e sentida no seio do povo brasileiro.

As notícias que chegam da Síria são as mais dramáticas possíveis e graças à internet, pois o governo proíbe a entrada no país de jornalistas e mesmo de ajuda humanitária. Pouco se sabe oficialmente das informações, pois o governo camufla e distorce os dados. A cidade de Homz é onde se concentra o maior foco de oposição, mas está cercada e sofre intenso bombardeio das forças pró-governo. Até agora, nem a União Européia, a ONU ou mesmo a Liga Árabe conseguiram algum progresso nas negociações para evitar esse verdadeiro banho de sangue. Desarmada, a população civil luta como pode e conta com um pequeno apoio de militares que deserdaram das fileiras oficiais cansados de atirarem contra seus próprios irmãos. Mas com o veto sino-russo, o governo de Washington nada pode fazer. Não há atendimento a feridos, e até mesmo postos de  saúde improvisados são atacados pelos soldados pró-governo. Enfim, o povo sírio, de secular tradição pacifista, uma história singular, está de joelhos sendo massacrados silenciosamente por um tirano, um déspota sanguinário que não receia, para proteger-se e defender seu governo, em aniquilar seu próprio povo. Bashar Al-Assad está cometendo violações e crimes contra a humanidade, contra populações civis indefesas e o mundo nada faz para deter este monstro.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Incompetência petista:

Incapacidade e derrotas judiciais marcam o governo Cido Sério


O prefeito Cido Sério (PT), de Araçatuba certamente vai precisar de muitas rezas, acender centenas de velas e apelar para todos os santos. Seu último ano de governo começou da pior maneira, marcado pelas costumeiras derrotas nas inúmeras ações judiciais em que o mesmo figura quer no polo passivo ou ativo. O ano mal iniciou e ele recebeu pesada multa por conta daquela malfadada revistinha elaborada por sua péssima assessoria de comunicação. A Justiça considerou que o prefeito, o vice e a 1ª. Dama, violaram o art. 37, § 1.° da Constituição Federal que trata da publicidade oficial. Depois estourou novo escândalo relativo ao concurso público realizado em janeiro de 2011. O Ministério Público acusa um funcionário da prefeitura de na época ter colaborado na organização das provas, participado como concorrente e ter sido aprovado em 2. lugar. Hoje, nada mais, nada menos é Diretor de Recursos Humanos da municipalidade ! Claro, achando que os 8 mil candidatos que participaram do certame bem como a população de Araçatuba devem ser todos idiotas, entenderam por bem aprová-lo  em 2. lugar, pois em 1. lugar chamaria muito a atenção! O pior de tudo isso é que o prefeito Cido Sério se fecha. Se isola. Não dá nenhuma explicação, como se estivesse tratando não da res pública, mas de algo seu, particular. Cido Sério segue à risca a cartilha petista-lulista  ― passa a mão na cabeça. Nunca se ouviu dizer que alguém tenha sido demitido por incorrer em erro. Alguns  secretários municipais são blindados, acobertados em pura incompetência a começar pela assessoria jurídica. O prefeito é um autêntico “colecionador de derrotas”, tendo perdido seguidas causas nos processos que são movidos contra sua administração. No que tange a licitações públicas, a situação é um desastre completo. O caso dos kits escolares que explodiu logo no começo de seu governo até hoje continua putrefato e numa desesperada tentativa de barrar o processo no Tribunal de Justiça do Estado, foi de novo, fragorosamente derrotado !
A população imagina se ninguém dentro do núcleo de poder não tem a coragem para dizer ao prefeito que isto ou aquilo está errado. Neste ponto, temos que reconhecer que a presidente Dilma tem agido com dureza não compactuando com o mal feito. Contrariamente ao que Lula fazia, a presidente tem cortado a cabeça de ministros e altos funcionários pegos com a mão na botija. Uma dezena de ministros, vários foram “guilhotinados” e o sangue corre nas sarjetas de Brasília. A presidente não quer nem saber, foi pego roubando, a cabeça rola. Agora em Araçatuba, secretários municipais como Consolaro, Ana Beatriz, Tadami Kawata, Evandro Silva, Marcelo Teixeira, o presidente do DAEA , Fares e o Coronel Cruz,  já deviam ter sido exonerados por absoluta incompetência há muito tempo. Competência, capacidade e tino administrativo são virtudes, quesitos indispensáveis para alguém ocupar o cargo de secretário municipal. Parece não ser o caso de Araçatuba. Mesmo em relação à Câmara Municipal, Cido Sério mostrou enorme incompetência ao escolher para líder do prefeito, Joaquim da Santa Casa, cuja sensibilidade, sutileza lembra bem um elefante solto numa loja de louças! Tão logo assumiu, o vereador Joaquim da Santa Casa desancou pesadas críticas contra o ex-secretário Márcio Pires, homem de confiança do prefeito, que sequer mereceu um desagravo público. Depois Joaquim da Santa Casa atacou a AVAPE, empresa contratada pelo prefeito. Com um líder desse, Cido Sério nem precisa de oposição! Nunca ninguém soube se o prefeito em algum momento tenha chamado seu líder ao gabinete e lhe passado uma descompostura. Ai  começaram  as conversas sobre a venda do DAEA. Joaquim da Santa Casa disse que “ouviu dizer ( de quem, será?!),que viria um saco de dinheiro para os vereadores aprovarem o projeto...”
                                                                                                   Foto: Argemiro Santos
Cido Sério e sua equipe tentou de todas as formas esconder a iniciativa de abrir um processo com vistas a privatizar o DAEA. Era algo que ia totalmente contra os planos e idéias do PT, mas desde a expulsão de Heloisa Helena do partido, o "casamento" com Sarney, Collor, Calheiros, Temer, o  PT deixou de ser aquele partido todo imaculado, cheio de gente com virtudes peregrinas. Hoje agrega aquilo que de pior existe na política brasileira. Durante a campanha eleitoral em 2008, o PT usou de  “mão-de-gato” e uma pseudo-candidata espalhou criminosamente um panfleto na cidade acusando o então adversário de Cido Sério, o empresário  Dilador Borges, de que “caso fosse eleito, iria governar para os ricos e vender o DAEA”.  O tempo está ai para mostrar quem mentiu,  quem enganou o eleitorado. Mas como o tempo é senhor da razão, o sonho tresloucado do prefeito em jogar fora o patrimônio público, foi barrado pela justiça acolhendo ação impetrada pelo Dr. Lindemberg Melo e as vereadoras Tieza e Edna Flor. Mais uma nova e grande derrota para o já combalido "curriculum" do prefeito Cido Sério. Para piorar ainda mais a situação, esta semana, o prefeito acorda diante de nova e acachapante derrota ― é condenado em R$ 25 mil por antecipar campanha eleitoral, ao distribuir junto com o vereador Cláudio Henrique, panetones e folhinhas aos humildes moradores do Umuarama e região.  Uma aberta e grave violação à lei eleitoral.  Pior ― consultado pela imprensa se o prefeito tinha conhecimento do fato, iniciativa do vereador, um assessor próximo do gabinete afirmou que sim. Era tudo que não podia acontecer e o chefe do executivo foi arrastado em mais um escândalo plenamente evitável.

Enfim, a incompetência tem sido a marca registrada deste governo petista em Araçatuba. Meses atrás, falando à imprensa, Cido Sério disse que “não teremos mais buracos nas ruas...daqui prá frente, buraco será uma peça de museu...quem quiser ver um buraco terá que ir no museu..” . Bastaram as primeiras chuvas de dezembro para desmentir o prefeito. No tocante à saúde, a UBS do Bairro Nossa Sra. Aparecida, foi inteiramente reformada. Aparentemente uma beleza de serviço. Detalhe, o prefeito não  inaugura, não abre a porta do posto de saúde há mais de um ano. Dizem que tem infiltrações, chove dentro, etc. Enquanto isso  o precário atendimento ao sofrido povo foi distribuído em vários lugares. Os médicos trabalham num pardieiro  onde existia a sede da associação de moradores. O local é todo aberto, na salinha escura onde o médico atende nem tem um banheiro. O teto é antigo, cheio de ninho de pombos e piolhos.  Galinhas, patos, cachorros e gatos da vizinhança “passeiam” entre as pernas do povo que ali espera. Noutro canto, o médico atende nos fundos da Igreja São Geraldo. É preciso chegar de madrugada, ficar de pé, no frio e na chuva. Não há sequer um banco para as pessoas,os  idosos e doentes sentarem. Enquanto isso o prédio reformado, pintura nova já  é alvo de vândalos que sujam as paredes externas e o mato toma conta do resto.  Buracos se espalham pelas ruas da cidade. É bem verdade que a prefeitura tem recapeado as artérias principais da cidade, mas as vias secundárias, nos bairros continuam esquecidas. O trânsito é outro motivo de dor-de-cabeça. Há mais de um ano e meio acabou o sistema de “zona azul” e o titular da Mobilidade Urbana não consegue reorganizar o serviço. Estacionar no centro da cidade tornou-se um enorme caos. Mudanças feitas no sistema viário, contudo,  provocaram mais problemas que soluções. Enfim, certamente o governo Cido Sério não deixará saudades, mas a terrivel lembrança da incapacidade administrativa. 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

O voto virtual:

Internet: o grande palanque eleitoral


25 de janeiro marcou o primeiro ano do inicio da revolta que culminou com a derrubada do ex-presidente egípcio, Osni Mubarack, em mais uma etapa da chamada “Primavera Árabe”, movimento iniciado na Tunísia, onde a população cansada da opressão, das restrições e da corrupção do governo, se levantou numa mobilização sem precedentes para o mundo árabe e conseguiu expulsar do poder, o governante. Este movimento seguiu rumo à Jordânia, Síria atingindo a Libia que após uma verdadeira guerra civil, cuja oposição contou com o respaldo da OTAN, levou a queda do ditador Muammar Gadafi. Na Jordânia, o rei Abdulla II fez algumas concessões e conseguiu aplacar a ira popular, mantendo-se no poder. Os países árabes, de uma maneira geral, são sociedades extremamente fechadas, ortodoxas, seguindo à risca a “sharia”, a lei islâmica, com conceitos medievais ou quase bárbaros para o nosso tempo, mantendo a população em total isolamento, um forte controle estatal sobre as comunicações, imprensa, e quase nem há partidos de oposição, levando os líderes dessas nações, a permanecerem décadas no poder, como foi o caso de Mubarack, Gadafi, Ali Sale, e Bashar Al Assad na Síria. Mas foi graças à incipiente rede social existente ainda com precariedade no mundo árabe, é que esse movimento de contestação,  de luta pela liberdade  se espalhou, ganhou as ruas e chegou aos palácios. Foi sem dúvida, a força da comunicação pela internet que ao transmitir a novidades do Ocidente, foi abrindo os olhos de muitas pessoas que passaram a trocar informações, dados, a se conectarem, se organizarem, atraírem o povo às ruas e o resultado está ai. A Líbia sem a ditadura de Gadafi, o Egito sem Mubarack, O Iêmen  sem Ali Sale e os sírios continuam lutando  para derrubarem Al Asad.

Trazendo este tema para o nosso universo, para nosso mundo, temos que a internet, notadamente as diversas redes sociais de contatos, relacionamentos, sem dúvida desempenharão  relevante papel nas eleições municipais deste ano. À exemplo do que ocorreu na “Primavera Árabe”, a internet terá uma força quase que incontrolável no sentido de divulgar, difundir mensagens, convocações, agressões, ataques e denúncias de todo tipo. É um instrumento, que, usado correta e dignamente, prestará enorme contribuição ao processo eleitoral ao divulgar informações de todo tipo, quer sejam institucionais, corriqueiras, rotineiras ou mesmo simples avisos e recados. O brasileiro de uma forma geral é extremamente criativo, sensível e possui elevado senso de humor, tirando mesmo das tragédias, motivação para deboches, gozações e mesmo ataques e agressões. Mal a bola rolou nos diversos campeonatos regionais, a internet está cheia de todo tipo de gozações de um torcedor para outro. De forma bem humorada, cada torcedor divulga fotos, montagens de fotos atribuindo inúmeras virtudes ao seu próprio time ao mesmo tempo que ataca os times adversários. Tudo com muito bom humor e que no fundo diverte a todos.

Nas eleições não será diferente. Claro que levando em conta o texto legal que trata da regulamentação do processo eleitoral propriamente, no caso a Resolução do TSE n.° 23.370/2011, especificamente no que diz respeito à divulgação de atos, fatos e boatos atinentes à este ou aquele candidato, muitas vezes, o internauta vai esbarrar naquilo que é considerado como propaganda política antecipada. A lei prevê no art. 36 que a campanha legalmente começa no dia 6 de julho. No entanto,   já desde o ano passado, inúmeras manifestações ocorrem nas diversas redes sociais, onde simpatizantes, militantes partidários ou até mesmo apaixonados próceres deste ou daquele partido buscam exteriorizar suas opiniões, preferências político-partidárias por este ou aquele candidato. A internet tem uma força poderosa de convencimento, de aliciamento. Se usada de forma conveniente, legal, será indubitavelmente, o grande palanque eleitoral nas eleições. O mundo mudou, a forma de se fazer política mudou. Com as restrições impostas pela legislação em vigor, para muitos severa demais, os costumes foram ultrapassados pela modernidade tecnológica. Hoje, os partidos políticos valorizam quantitativamente cada segundo no programa eleitoral transmitido pelo rádio e TV. Ninguem mais liga ou dá atenção para comícios, passeadas, carreatas, marchas. A campanha eleitoral em si, transformou-se num verdadeiro “reality show”, onde gestos e atitudes dos eventuais candidatos são acompanhados em cada detalhe. Hoje, as cidades, as casas, empresas estão tomadas por milhares e milhares de câmeras nos vigiando 24 horas por dia. O eleitor não está mais interessado em ouvir candidatos falando bobagens sobre um palanque. Antes haviam as apresentações de cantores. Gastavam-se muito dinheiro com a contratação de nomes famosos, nomes de peso. Com a vedação legal, o “showmício” foi proibido. Agora, só restam o rádio e TV para que os postulantes a cargos eletivos possam se dirigir aos eleitores. Nem mesmo bater de porta em porta hoje em dia é possível. As famílias, devido à violência urbana, se trancam em casa. Sobrou a internet que é ágil, rápida, transformadora e pode atingir em segundos milhões e milhões de pessoas conectadas e desejosas de informações.

Claro que há os exageros como em todo lugar. A divulgação de informações  inverídicas, mentirosas, diatribes e aleivosias será certamente a tônica neste processo. A Justiça Eleitoral já sinalizou que não admitirá infrações à lei eleitoral, abusos e violações que possam configurar crimes previstos na lei. Pelo menos três decisões judiciais em Araçatuba foram aplicadas em ações pertinentes à propaganda política antecipada. Neste sentido, as autoridades, quer sejam do Poder Judiciário ou do Ministério Público, estão atentas ao cumprimento da lei e
à exata  aplicação das penalidades previstas. Será um enorme desafio à justiça em si, dada à imensidão desse universo chamado internet, as redes sociais. Certamente  com a velocidade, a rapidez com que um fato, uma foto, um documento possam  ser jogados no mundo virtual, ensejará imenso esforço no sentido de se coibir abusos  e violações à legislação vigente, exigindo uma resposta igualmente rápida e necessária. Certamente, os partidos políticos terão que se adequarem ao novo modelo de divulgação pública das mensagens e da propaganda eleitoral em si. Um controle rigoroso de textos, fotos e documentos, com vistas a evitar a violação da lei. A internet será sem dúvida, o mecanismo que vai proporcionar de forma completa e acessível o contato direto entre os candidatos e os eleitores.